Bolsonaro amplia reclusão e delega a Mourão tarefas do dia a dia – UOL

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Recluso no Palácio da Alvorada desde que perdeu a eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) delegou ao vice Hamilton Mourão a tarefa de receber nesta quarta-feira (16) cartas credenciais de embaixadores estrangeiros que irão atuar no Brasil.
No início do governo, Bolsonaro fez cerimônias abertas para receber os diplomatas de outros países. Depois, passou a fazer solenidades fechadas e, agora, sequer participou do ato que marca oficialmente o início da missão dos embaixadores no Brasil.
O presidente tem se comportado de forma reclusa desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.
Uma das explicações de pessoas próximas é que ele se recupera de um quadro de infecção bacteriana nas pernas. O Planalto não tem comentado o estado de saúde do mandatário.
Nesta quarta, Mourão afirmou que o presidente não esteve presente no evento porque está “se curando” de um problema na perna. “Questão de saúde. Está com ferida na perna, uma erisipela, não pode vestir calça, como ele vai vir para cá de bermuda?”
O vice-presidente afirmou ainda que teve uma “conversa protocolar” com os novos representantes de missões diplomáticas e que falou, entre outros assuntos, sobre “corrente de comércio que temos com os países”.
Mourão recebeu nesta quarta as cartas dos embaixadores do México, Laura Beatriz Valdés; da Dinamarca, Eva Bisgaard Pedersen; da Finlândia, Johanna Karanko; de Myanmar, Aung Kyaw Zan; do Nepal, Nirmal Kafle; e da Argentina, Daniel Scioli.
O argentino é um político de destaque e aliado de Alberto Fernández, presidente do país vizinho que é alinhado internacionalmente a Lula.
Ele esteve no encontro que Fernández teve com o petista em São Paulo um dia após a eleição deste ano.
Scioli já foi embaixador no Brasil, mas havia deixado o cargo para assumir na Argentina o Ministério do Desenvolvimento Produtivo. No entanto, ele ficou poucos meses à frente da pasta e foi nomeado novamente para representar o governo argentino no Brasil.

Bolsonaro, por sua vez, tem preferido evitar contatos locais e internacionais desde que perdeu o pleito, no fim de outubro. Bolsonaro, por exemplo, não viajou para a reunião global do clima da ONU que ocorre no Egito —a COP27— e para a cúpula do G20 na Indonésia.
Mais de duas semanas após a derrota, o presidente foi apenas duas vezes ao Palácio do Planalto.
A primeira foi no dia seguinte à eleição, quando teve encontro com Paulo Guedes (Economia) e outros ministros.
Em 3 de novembro, teve uma passagem relâmpago pelo Planalto: foi cumprimentar o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que estava no local para a primeira reunião da transição com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Na ocasião, segundo relatos obtidos pela Folha, pediu a Alckmin que ele “livrasse o Brasil do comunismo”.
Também fez apenas dois pronunciamentos depois da vitória de Lula. Ele comentou movimentos antidemocráticos de seus apoiadores em frente a quartéis generais e repreendeu o bloqueio de rodovias, mas disse que as mobilizações são fruto de “indignação” e “sentimento de injustiça”.
Pouco depois, divulgou um vídeo para pedir que seus apoiadores desbloqueassem vias obstruídas em diversos estados.
Bolsonaro tem sido econômico nas palavras até nas publicações nas redes sociais —campo que chegou a ser dominado por ele e aliados.
O presidente pouco tem publicado no Twitter e no Instagram desde a derrota nas eleições.
No entanto, como mostra o Painel, tem postado diariamente em Telegram e TikTok.
O Telegram tem sido usado para publicações detalhadas a respeito de programas mais específicos do governo federal.
O perfil de Bolsonaro no TikTok, por sua vez, tem exaltado ações do governo federal de maneira mais genérica, como “água para o Nordeste” e “casa própria”; e tem mostrado imagens de arquivo do presidente com apoiadores em eventos.
Apesar do silêncio, Bolsonaro articulou com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, uma estrutura para tentar se firmar como principal nome da direita no país. O cacique do partido de Bolsonaro anunciou que a sigla será oposição ao governo do PT.
Ele também confirmou que Bolsonaro, a partir do momento que deixar a Presidência, terá um cargo no partido. A previsão é que o chefe do Executivo seja presidente de honra do PL.

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