Bolsonaro dobrou número de PMs e bombeiros do DF ao seu redor na Presidência – folha.uol.com.br

0
51

Acesse seus artigos salvos em
Minha Folha, sua área personalizada
Acesse os artigos do assunto seguido na
Minha Folha, sua área personalizada

Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Gostaria de receber as principais notícias
do Brasil e do mundo?
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
O presidente Jair Bolsonaro chegou ao fim do seu mandato com 85 policiais militares e bombeiros do Distrito Federal requisitados para trabalhar na Presidência da República, quase o dobro em relação ao período anterior à sua chegada ao Palácio do Planalto.
A PM do Distrito Federal foi alvo de questionamento pelas falhas de atuação nos ataques golpistas que depredaram a sede dos três Poderes, no dia 8, o que motivou intervenção federal na segurança pública da capital da República.
Dados do Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da Fazenda mostram que a gestão Bolsonaro não só elevou o contingente de PMs e bombeiros ao seu redor, como pulverizou também sua participação em outros órgãos do governo.
Em novembro de 2018, no final da gestão de Michel Temer (MDB), havia 63 PMs e bombeiros do DF trabalhando no governo: 57 na Presidência, 5 no Ministério de Desenvolvimento Regional, e 1 na Vice-Presidência.
Em novembro do ano passado (mês com as informações mais recentes), eram 110 —85 na Presidência e os outros 25 espalhados por outros nove ministérios ou órgãos federais.
Nos ministérios, o principal contingente de policiais do Distrito Federal estava na Justiça, pasta comandada à época por Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do DF e hoje preso sob suspeita de omissão nos ataques golpistas do dia 8.
Como a Folha mostrou na quinta-feira (19), Bolsonaro também chegou ao fim do seu mandato com um elevado contingente de integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica trabalhando na Presidência, mantendo os números recordes verificados durante sua gestão.
Eram 1.231 membros da ativa das Forças Armadas, contra 1.026 em novembro de 2018.
Capitão reformado do Exército, Bolsonaro por várias vezes se escorou em um alegado suporte das Forças Armadas em sua retórica antidemocrática, pregação que se converteu na principal inspiração política dos vândalos golpistas que depredaram as sedes dos três Poderes.
Ao assumir um cargo na Presidência ou em órgãos do Executivo, o militar da ativa ou o policial militar do DF recebe um incremento na sua remuneração, até o limite do teto salarial do funcionalismo.
Desde os ataques do dia 8, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem feito críticas a militares e a PMs do DF que teriam participado ou sido coniventes com as manifestações golpistas.
O governo já promoveu até quinta-feira (19) a dispensa de 84 militares de postos que ocupavam na Presidência da República, sendo 38 do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), órgão em tese responsável pela proteção do presidente e do Palácio do Planalto.
No sábado (21), Lula demitiu o comandante do Exército, o general Júlio Cesar de Arruda, a primeira baixa de maior relevo em 21 dias de gestão.
Em entrevista à GloboNews, o petista disse que nenhum dos órgãos de inteligência foi capaz de alertá-lo sobre os ataques e que qualquer militar que participou dos atos golpistas será punido, “não importa a patente ou a Força” a que pertençam.

Conforme a Folha revelou nesta sexta-feira (20), militares da Ativa da Marinha, Exército e Aeronáutica que trabalhavam na Presidência da República sob Bolsonaro participavam de grupo de WhatsApp em que teses golpistas e violentas eram discutidas e estimuladas, além de frequentarem o acampamento antidemocrático montado por extremistas em frente ao quartel-general do Exército.
Os dados do painel estatístico do Ministério da Fazenda não incluem os militares e policiais da reserva que também foram empregados em larga escala por Bolsonaro no governo, inclusive no primeiro escalão.
Um exemplo é o hoje ministro do Tribunal de Contas da União Jorge Oliveira. Ex-policial militar do Distrito Federal, onde atingiu a patente de major, Oliveira assessorou Bolsonaro na Câmara dos Deputados e, antes da indicação ao TCU, foi ministro da Secretaria-Geral da Presidência, de 2019 ao final de 2020.
A Folha não conseguiu contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro. A assessoria de imprensa do governo do Distrito Federal afirmou que dos militares cedidos ao governo “geralmente são selecionados por ele e requisitados à nossa corporação” e que não cabe ao órgão fazer comentários sobre critérios e motivações das requisições.
Dos 85 policiais militares que em novembro estavam cedidos à Presidência, atualmente 42 são bombeiros. A assessoria não informou o número atual exato dos PMs trabalhando no Executivo.

Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Leia tudo sobre o tema e siga:
Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha? Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui). Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia. A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
As principais notícias da semana sobre o cenário jurídico e conteúdos exclusivos
Carregando…
As principais notícias da semana sobre o cenário jurídico e conteúdos exclusivos
Carregando…
Belém é escolhida candidata do Brasil para sediar a COP 30
Importância do pré-natal para a saúde da gestante e do bebê
Bradesco Seguros desenvolve formato pioneiro de aprendizagem para corretores
Transmissão é caminho fundamental para energia renovável
Prioridades para 2023 incluem novas soluções em nuvem, IA e segurança
Soluções da Clara liberam empresas para foco total nos negócios
Em todo o ano, juntos pelo seu negócio
Vacilo no descarte de dados facilita ação de golpistas
Cartão de crédito versátil revoluciona pagamentos corporativos
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Peritos da corporação cruzam imagens dos sistemas internos dos prédios com banco de dados
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Presidente tinha 85 desses policiais requisitados; segurança pública do DF sofreu intervenção federal após ataques golpistas
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Acervo em papel do país deve migrar para o formato eletrônico até 2024

O jornal Folha de S.Paulo é publicado pela Empresa Folha da Manhã S.A. CNPJ: 60.579.703/0001-48
Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.
Cadastro realizado com sucesso!
Por favor, tente mais tarde!

source

Leave a reply