Bolsonaro mantém status de presidente em descrição nas redes … – Correio Braziliense

Após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo chefe do Executivo federal, no último domingo (1º/1), Jair Messias Bolsonaro (PL) deixou de ser, oficialmente, o presidente da República. No entanto, o militar ainda não atualizou o cargo na biografia das redes sociais e continua se descrevendo como presidente.
Até as 17h30 desta segunda-feira (2/1), as redes sociais de Bolsonaro (Facebook, Instagram e Twitter) continuavam com a seguinte descrição: “Capitão Paraquedista do Exército Brasileiro. Presidente da República Federativa do Brasil. Candidato à reeleição com o número 22”.

Embora ainda não tenha alterado a função nas redes sociais, o ex-presidente atualizou os perfis com publicações sobre realizações de seu governo e convites para os seguidores o acompanharem em outros canais de comunicação pessoais, como o YouTube.
No Palácio do Planalto, a foto colorida de Bolsonaro foi atualizada para uma cópia em preto e branco, nesta segunda-feira (2/1). A imagem fica exposta na galeria de fotos presidenciais, no andar térreo do prédio, e registra todos os chefes do Executivo, sendo a única foto colorida a do atual presidente. Logo após o fim da gestão, a imagem é trocada.
Já o Google, maior site de buscas do mundo, e a Alexa, inteligência artificial da Amazon, atualizaram o cargo do militar para “ex-presidente do Brasil” ainda no domingo (1º/1), antes mesmo da cerimônia de posse de Lula.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado nas eleições gerais de 2022, pelo candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente eleito teve 60.345.999 votos (50,90% dos votos válidos). Já Bolsonaro (PL) teve 58.206.354 votos (49,10%).
Desde então, Bolsonaro evitou comentar o resultado da disputa com seu sucessor. Esta foi a primeira vez que um candidato derrotado não reconheceu que perdeu a eleição.
Até a última aparição online, nesta sexta-feira (30/12), o ex-presidente ainda não havia reconhecido a derrota para Lula e chegou a afirmar que “não vai demorar muito tempo, o Brasil vai voltar à normalidade. No final, o bem vai vencer o mal”. Em seguida, ele viajou para os Estados Unidos e não realizou o rito de passagem da faixa presidencial para o presidente eleito.
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