Bolsonaro passa segunda semana seguida sem fazer live – Metrópoles

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10/11/2022 19:23, atualizado 10/11/2022 20:34
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo de presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) passa duas semanas seguidas sem fazer a tradicional live semanal, que ocorria às 19h de todas as quintas-feiras. Com isso, o mandatário dá indícios de que pode deixar de realizar as transmissões ao vivo, que eram realizadas mesmo quando ele estava em viagens internacionais.
Na quinta-feira passada (3/11), quatro dias após o resultado das eleições presidenciais, e depois de ter comentado o resultado, ele não justificou por que não havia feito a transmissão. Nesta quinta-feira (10/11), até as 19h15, novamente Bolsonaro não abriu nenhuma transmissão em suas redes sociais e manteve o silêncio.
As lives tinham o intuito de manter um canal de comunicação direto do presidente com o eleitorado, quando ele apresentava as ações do governo federal e tecia comentários sobre os mais diversos assuntos e anúncios de novas medidas. O espaço também servia para o mandatário fazer críticas abertas à imprensa.
Na maioria das transmissões, o presidente convidava alguma autoridade do governo para falar ao seu lado.
Bolsonaro segue recluso no Palácio da Alvorada desde que foi anunciada sua derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, Bolsonaro está com um ferimento na perna que estaria dificultando até mesmo ele vestir calças compridas, o que justifica seu isolamento na residência oficial.
Aliados dizem que Bolsonaro teria ferido a perna durante a campanha, mas não cuidou direito à época. O ferimento, então, teria infeccionado, o que fez com que ele tivesse de tomar antibióticos.
A última vez que se tem notícias de saída do presidente do Alvorada foi na quinta-feira (3/11), quando ele foi ao Palácio do Planalto encontrar o vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
Nas últimas semanas, Bolsonaro tem recebido aliados na residência oficial, entre eles o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ministros de Estado, parlamentares da base e familiares. O fluxo de apoiadores no Alvorada, que costumava ser grande e diário, reduziu bastante. Em nenhum dia desde que perdeu a eleição ele saiu para cumprimentar seus eleitores.
Nesta quinta, Bolsonaro recebeu na residência o filho Flávio, o general Walter Braga Netto, os ministros da Educação, Victor Godoy, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e da Secretaria de Governo, Célio Faria Júnior, e o Subchefe para Assuntos Jurídicos, Renato de Lima França, além do ajudante de ordens Major Cid.
No meio da tarde, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também foi ao Alvorada, onde ficou por quase uma hora. É a segunda vez que Lira se reúne com Bolsonaro nesta semana; a primeira foi na terça-feira (8/11).
Assíduo nas redes sociais, Bolsonaro reduziu o ritmo de postagens. O último vídeo que publicou foi na quarta-feira da semana passada (2/11), no qual pedia aos manifestantes que o apoiam que desobstruíssem as rodovias federais.
Desde o dia 30, bolsonaristas tentaram impedir o tráfego em diversas rodovias pelo Brasil em protesto contra o resultado das eleições.
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