Bombig: Futuro de Bolsonaro passa por tribunais e isolamento político – UOL Confere

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Alberto Bombig é jornalista com passagens pela Folha de S. Paulo, revista Época e O Estado de S. Paulo.
Colunista do UOL
25/01/2023 21h06Atualizada em 26/01/2023 08h43
Durante sua participação no Análise da Notícia de hoje, o colunista do UOL Alberto Bombig afirmou que o futuro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passa por tribunais e isolamento político.
Em conversa com o também colunista José Roberto de Toledo, Bombig destacou a velocidade do derretimento do capital político de Bolsonaro após a derrota para Lula (PT), impulsionado, sobretudo, por episódios como o descaso com os yanomamis e os atos golpistas na praça dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro.

Nas últimas duas ou três semanas o Bolsonaro esteve envolvido em atos golpistas/terroristas, genocídio de yanomamis, gastos do cartão corporativo, que nós ontem esmiuçamos bastante, e o gasto da tal da rachadinha no Planalto. São quatro casos que derretem a imagem pública de todo mundo, do centro moderado ao centro radical.”
Ainda durante o programa, Bombig afirmou que a volta do ex-presidente para o Brasil pode adiantar “uma maratona jurídica” para torná-lo inelegível. Nos Estados Unidos desde o fim do seu mandato, Bolsonaro terá que voltar para o solo brasileiro e realizar uma nova cirurgia no intestino, segundo o médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo.
As chances do Bolsonaro se tornar inelegivel são maiores do que 50%.”


Na avaliação do colunista do UOL Kennedy Alencar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer um acordo do Mercosul com a Europa antes de um com a China para fortalecer o bloco econômico sul-americano, formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Durante sua participação no programa Análise da Notícia de hoje, o jornalista destacou a movimentação do petista, que visitou o Uruguai hoje para evitar que o país vizinho assinasse um acordo de livre comércio com os chineses.
Era isso que ele queria fazer no Uruguai. A visita era para fortalecer o Mercosul, que sofria uma ameaça de implosão.”
Para Kennedy, o Mercosul sofria uma ameaça com essa tentativa do Uruguai de negociar um acordo de livre comércio com a China porque a negociação entre os dois países prejudicaria as indústrias brasileira e argentina.
Brasil e Argentina têm indústrias muito fortes. A indústria chinesa, se tiver um tratado de livre comércio ou um acordo comercial que permita condições ainda mais favoráveis, pode acabar com a indústria do Brasil e com a indústria argentina.”
Na opinião do colunista, Lula deu um “xeque-mate” no presidente uruguaio, Luis Alberto Lacalle Pou, que ameaçava fazer esse acordo com a China e criar um problema com o bloco econômico.
Lula chegou no Uruguai com um baita de um problema, acabou saindo com duas soluções.”
Em sua análise, Kennedy destacou que o petista trouxe o Uruguai primeiro para fechar um acordo do Mercosul com a União Europeia, além de ter ganhado tempo para os uruguaios negociarem com a China junto com o Mercosul.
***
O Análise da Notícia vai ao ar às terças, quartas e quintas, às 19h.
Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.
Veja a íntegra do programa:


** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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