Brasil de Lula pode ser mediador do diálogo de paz entre a Colômbia o ELN – Brasil de Fato

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Direitos Humanos
Os representantes do Governo da Colômbia anunciaram nesta sexta-feira (25) os três primeiros acordos alcançados com a delegação do Exército de Libertação Nacional (ELN), após o restabelecimento do diálogo entre ambas as partes.
Esses acordos surgem durante a rodada de conversações que se iniciou nesta mesma sexta, na cidade de Caracas, e que tem autoridades diplomáticas da Venezuela e da Noruega como mediadores.
Justamente, um dos primeiros acordos é a ampliação do número de países mediadores do diálogo, que poderia incluir, a partir da próxima rodada, a ser realizada em 2023, representantes do Brasil, do Chile e do México.
Caso o convite se concretize, e se o governo brasileiro aceitar a tarefa, caberá ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, após este tomar posse do seu terceiro mandato, indicar os representantes do Itamaraty que farão parte dessa mesa de diálogo.
Também seriam convidados o representante especial para Colômbia nomeado pela Secretaria Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), além de um representante da Conferência Episcopal da Colômbia.

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Outros países que poderiam ser convidados no futuro seriam Alemanha, Suécia, Suíça, Espanha e os Estados Unidos, mas não serão feitos os convites para que estejam presentes já no próximo encontro.
O segundo ponto de acordo foi o de retornar à agenda estabelecida em março de 2016, no que diz respeito às ações e dinâmicas humanitárias, e que serão iniciados com ações de socorro humanitário a serem realizados no curto prazo.
Já o terceiro acordo foi a criação de uma equipe de comunicação conjunta, para informar “de forma objetiva, clara e transparente” sobre o andamento das negociações.
O diálogo entre o ELN e o Governo da Colômbia foi formalmente retomado nesta semana, por iniciativa do governo de Gustavo Petro. As negociações reativam um processo que havia se iniciado em 2016, no governo se Juan Manuel Santos, mas que foi interrompido em janeiro de 2019, por decisão unilateral do antecessor de Petro, Iván Duque.
(`*) Com informações de RT
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