Brasil ganha mais dois Núcleos de Base para treinamentos de esporte de inverno – GOV.BR

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O objetivo do investimento é fortalecer e disseminar a prática dos esportes de inverno no Brasil. – Foto: Min. Cidadania
Para os esportes de inverno do Brasil, o ano de 2022 é especial pela participação do país nos Jogos Olímpicos de Pequim, que prosseguem até 20 de fevereiro na China. Em torno desse tema, o Governo Federal, por meio da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, firmou um Termo de Fomento com a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) e um Termo de Execução Descentralizada (TED) com a Fundação Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para a implantação de Núcleos de Base para curling, ski cross country e biathlon.
O objetivo é fortalecer e disseminar a prática dos esportes de inverno no Brasil. “O brasileiro tem enorme vocação para o esporte e, mesmo não vivendo em um país que tem neve, nossos atletas têm conquistado espaço nos esportes de inverno”, destacou o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Bruno Souza.

O Brasil disputa os Jogos Olímpicos de Inverno pela nona vez, a primeira foi em Albertville, na França, em 1992. Em Pequim, é representado por uma delegação de 11 atletas, sendo que nove deles são apoiados pelo Programa Bolsa Atleta.

Em janeiro, o Cristian Ribera, do esqui cross-country paralímpico, conquistou a medalha de prata no Mundiale, nesse domingo (06/02), tivemos um resultado muito bom com a Sabrina Cass nos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim”, lembra Bruno Souza.

A brasileira, de apenas 19 anos, terminou em 26º a prova de moguls do esqui estilo livre. Seu desempenho foi o melhor da história de um atleta sul-americano na modalidade, superando o argentino Ignacio Bustamante, que ficou na 30ª colocação na edição de em Albertville 1992.

“Acreditamos que, ao apoiarmos esses núcleos para treinamento das modalidades de base, podemos formar uma nova geração de atletas que, em alguns anos, terão chance de conquistar ótimos resultados nos torneios internacionais”, prossegue o secretário.
O Termo de Fomento firmado com a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, no valor de R$ 407 mil, com vigência até fevereiro de 2023, prevê a implantação do Núcleo de Base da modalidade de curling olímpica e paralímpica. O projeto será implantado no Centro de Treinamento Arena Ice Brasil, em São Paulo.

O projeto pretende trabalhar no esporte olímpico com 12 meninos e 12 meninas, entre 10 e 18 anos; e, no esporte paralímpico, com 8 homens e 8 mulheres cadeirantes, entre 10 e 40 anos. O núcleo também prevê atingir pelo menos 12 profissionais (estudantes ou já formados) na capacitação técnica, preferencialmente na proporção de 50% de homens e 50% de mulheres.

O objetivo é potencializar o processo de formação de jovens talentos da base nacional do curling brasileiro, além de realizar o aperfeiçoamento de profissionais da modalidade por meio de programas de capacitação, concentrando os melhores jogadores de curling das categorias de base em um local com infraestrutura e comissão técnica qualificada.
Com a implantação do núcleo de treinamento, a CBDG prevê um crescimento contínuo e equilibrado do curling, com aumento no número de atletas das categorias de base e com mais profissionais capacitados atuando na formação.

Segundo a entidade, o Núcleo de Base de curling no Brasil será um dos principais marcos no crescimento da modalidade, podendo proporcionar às equipes brasileiras de base um direcionamento para os melhores resultados em competições internacionais.

Além disso, o centro de treinamento no Brasil poderá se tornar um polo da América Latina para o desenvolvimento esportivo, recebendo atletas de diferentes países em intercâmbios multiculturais.
O Termo de Execução Descentralizada firmado com a Fundação Universidade Federal de São Carlos, no valor de R$ 366 mil, tem vigência até agosto de 2023 e prevê a implantação e desenvolvimento de Núcleo de Esporte de Base e de Esporte Adaptado nas modalidades de inverno ski cross country e biathlon em São Carlos (SP).

A previsão é de que 64 atletas, olímpicos e paralímpicos, sejam atendidos, além da capacitação de 20 profissionais para atuarem no projeto, que deverá implantar um método de treinamento adaptado por meio do rollerski. Trata-se de uma variação do ski que, por usar rodas, permite que a modalidade seja praticada no asfalto.

Com informações do Ministério da Cidadania

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