Brasil Ride Bahia 2022 – Resultados – Pedal – Pedal.com.br

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Redação Pedal
Redação Pedal
30 OUT, 2022
Release de imprensa
Os brasileiros Henrique Avancini – Cannondale Factory Racing e Marcella Toldi – Johny Lin / Ciclovia Rio Pinheiros confirmaram o favoritismo diante sua vantagem e garantiram o lugar mais alto do pódio na primeira edição dos solos elite masculina e feminina da Santander Brasil Ride Bahia em 2022, na classificação geral.

Na classificação geral, além de Avancini, o português Tiago Pereira e Edson Rezende foram os mais velozes
Na classificação geral, além de Avancini, o português Tiago Pereira e Edson Rezende foram os mais velozes    Fábio Piva

Com o tempo total de 18h07m34s, Avancini superou o vice-campeão geral Tiago Ferreira (POR) – DMT Racing Team by Marconi (18h17m55s) em pouco mais de 10 minutos. Edson Rezende – Caloi Henrique Avancini Racing conquistou o terceiro lugar e o título American Man, com o tempo de 18h19m09s, diferença de 11 minutos do primeiro colocado.

Gustavo falou da etapa e de ser o campeão desta última prova da Santander Brasil Ride Bahia 2022 “Esta última etapa foi intensa: 40km, muitas trilhas e percurso rápido. Logo na primeira subida, um grupo se destacou e com 8km, consegui alcançá-los. O atleta que liderava o pelotão teve o pneu furado, bati no sprint final deixando outros dois atletas para trás e venci a última etapa do Brasil Ride. Fiquei em terceiro no American Man e quarto na classificação geral. Foi um bom resultado”, salientou.

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Depois de 3 anos – Henrique explicou que desde 2019, não participava da ultramaratona e sair vitorioso na primeira edição da categoria solo é inquestionável. “Hoje curti esses 40 km, no começo forcei bastante, principalmente para deixar o pelotão um pouco menor e segui os caras. Lancei um ataque com Hugo e Gustavo, que estavam muito comprometidos a conseguir a vitória. Fui amarela de ponta a ponta, foi emocionante. A Brasil Ride é incrível. O ritmo da elite solo é mais dinâmica. Chego ao final da prova com a sensação de dever muito bem cumprido. Não fraquejei nenhum dia. Estou muito feliz. Esta é a primeira ultramaratona a adotar este formato individual e provavelmente uma das corridas mais difíceis para as elites e vencê-la tem um significado especial”, declarou.

Marcella dividiu o pódio da classificação geral com Naima Diesner e Daniela Costa
Marcella dividiu o pódio da classificação geral com Naima Diesner e Daniela Costa    Ney Evangelista

Já na elite feminina, Marcella Toldi (22h29m15s) abriu grande vantagem ante as mulheres do pódio. A segunda colocada, a alemã Naima Diesner – Brasil Ride, com o tempo de 23h45m32s na classificação geral, ficou 1h16m17s atrás da campeã. Daniela Costa (24h15m17s) foi a terceira, com diferença de 1h46m02s e garantiu o título de American Woman.

Anna comemorou a vitória desta última etapa que teve um gosto diferente. No primeiro dia, por problemas técnicos, a atleta ‘emprestou’ uma bike para poder realizar a prova e isso pode desestabilizar muita gente. Mas ela seguiu firme. Na mochila, além de seus pertences, a primeira colocada da etapa 6, levava consigo uma escova de dente e uma fita adesiva, em alusão ao episódio do ano anterior, que salvou Naima Diesner e ela de uma desclassificação. “Foi fantástica a ultramaratona. Me diverti. A Marcella está muito forte e foi uma boa disputa. Agora preciso de dois dias de férias”, relatou.

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Marcella também comemorou ao lada de Anna e o clima era muito amistoso. ” Foi muito emocionante a vitória. No ano passado queria ter feito mais e foi dolorido perder no último dia, mas este ano lavei a alma e mesmo com todos os problemas saber que deu tudo certo e que estava em forma foi muito especial. Eu amo essa prova. Agora é só comemorar e me preparar para o ano que vem”, explicou Marcella, que por pouco não participou da ultramaratona, por conta de uma fratura no pé.

Emoção – A emoção rolou solta neste dia, inclusive para a campeã das Américas, Daniela Costa, que ao chegar na Champion Zone, foi amparada por Mário Roma e as oponentes em um gesto de respeito ao esporte. Choro, comemoração e alegria por concluir mais esta etapa, estava estampada no rosto dos atletas, principalmente daqueles que testaram seus limites e perseveraram na prova. Para esses guerreiros, além dos aplausos e a contagiante energia da torcida, o troféu foi a ‘camisa’ de finisher.

A competição foi acirrada entre os competidores
A competição foi acirrada entre os competidores    Wladimir Togumi

O mergulho no mar quente e calmo do distrito de Porto Seguro também foi garantido. Não só para os primeiros lugares, mas a todos que quiseram lavar a alma, depois de 7 dias na ultramaratona. O calor também era convidativo para mergulhar nos tons de azul das águas de Arraial d’Ajuda.
Maratona dos Descobrimentos – Poucos mais de 15 minutos depois da largada principal, foi a vez dos amadores participarem do útimo dia da Santander Brasil Ride Bahia. A Maratona dos Descobrimentos e o Tour é o primeiro momento em que os cliclistas da região aproveitam para testar seus limites, dentro de uma prova de nível pouco técnico, mas profissional.

Os participantes fazem o trajeto passando pelo pórtico, onde os grandes nomes da eltite do MTB passam. O roteiro da prova é o mesmo também. Já no Tour, famílias, crianças e pessoas de todas as idades aproveitam o passeio e, para muitos deles é o primeiro contato com o mundo do ciclismo.

O fundador da Brasil Ride, Mario Roma, explicou que, para alguns desses pequenos, é a chance de viver a emoção de quem pode se tornar um dia, um dos nomes de pódio. “A Brasil Ride é isso: emoção e alegria. É o momento de compartilhar experiências, de conhecer histórias, de valorizar o humano e testar os limites. Mesmo depois desses 12 anos, ainda nos emocionamos com cada momento de felicidade, cada sorriso e cada vitória. Todos são levados a ir além dos seus limites. Por isso, nosso lema é ‘mais que uma prova, uma etapa na sua vida”, finalizou.

A etapa final contou com quase 40 km, 465m de altimetria acumulada e trilhas, em um percurso rápido
A etapa final contou com quase 40 km, 465m de altimetria acumulada e trilhas, em um percurso rápido    Wladimir Togumi

Masculino
1 – Gustavo Xavier – Specialized Racing BR – 1h22m22s
2 – Henrique Avancini – Cannondale Factory Racing – 1h22m26s – 0h00m04s*
3 – Drechou Hugo (FRA) – Buff Megamo Team – 1h22m32s – 0h00m10s*

Feminino
1 – Anna Jördens – Doctore Bike 2 – 1h37m38s
2 – Marcela Toldi – Johny Lin / Ciclovia Rio Pinheiros – 1h37m42s – 0h00m03s*
3 – Daniela Costa – 1h40m04s – 0h02m25*

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Final Masculina
1 – Henrique Avancini – Cannondale Factory Racing – 18h07m34s
2 – Tiago Ferreira (POR) – DMT Racing Team by Marconi – 18h17m55s – 0h10m20s*
3 – Edson Rezende – Caloi Henrique Avancini Racing – 18h19m09s – 0h11m34s*

Final Feminina
1 – Marcela Toldi – Johny Lin / Ciclovia Rio Pinheiros – 22h29m15s
2 – Naima Diesner (ALE) – Brasil Ride – 23h45m32s – 1h16m17s*
3 – Daniela Costa – 24h15m17s – 1h46m02s*

*Diferença de tempo do horário de chegada do líder

Open: Lucio Moraes e Paulo Vieira (BRA)
Feminino: Daniela Hacknhaar e Fabiane Cunha (BRA)
America Men: Edson Rezende
América Women: Daniela Costa
Mista: Thales Souza e Celina Carpinteiro
Master: Hugo Neto e João Pereira
Guarini: Raone Gonçalves e Anderson Molinari
Grand Master: Abraão Azevedo e Anderson Molinari
Nelore: Adriano Couto e Danilo Rabelo
Corporativa: Wagner Quirino, Enrico Júnior e Carlus Costa
Ironrider: Wesler Godoy e Claudio Cesar

Avancini foi o mais veloz da ultramaratona Santander Brasil Ride Bahia 2022
Avancini foi o mais veloz da ultramaratona Santander Brasil Ride Bahia 2022    Nick Ferri


Masculino
2010 – Kristian Hynek (CZE) / Robert Novotney (CZE)
2011 – Kristian Hynek (CZE) / Robert Novotney (CZE)
2012 – Tiago Ferreira (POR) / Luis Pinto (POR)
2013 – Henrique Avancini (BRA) / Sherman Trezza (BRA)
2014 – Hans Becking (HOL) / Jiri Novak (CZE)
2015 – Hans Becking (HOL) / Jiri Novak (CZE)
2016 – Fabian Rabensteiner (ITA) e Alexey Medvedev (RUS)
2017 – Henrique Avancini (BRA) / Jiri Novak (CZE)
2018 – Henrique Avancini (BRA) / Manuel Fumic (ALE)
2019 – Tiago Ferreira (POR) / Hans Becking (HOL)
2021 – Hans Becking (HOL) / José Dias (POR)
2022 – Henrique Avancini (BRA) – Elite Solo

Feminino
2010 – Celina Carpinteiro (POR) / Ivonne Kraft (ALE)
2011 – Adriana Nascimento (BRA) / Sabrina Gobbo (BRA)
2012 – Adriana Nascimento (BRA) / Daniela Genovesi (BRA)
2013 – Rebecca Rusch (EUA) / Selene Yeager (EUA)
2014 – Sonya Looney (EUA) / Nina Baum (EUA)
2015 – Raiza Goulão (BRA) / Viviane Favery (BRA)
2016 – Isabela Lacerda (BRA) / Letícia Cândido (BRA)
2017 – Raiza Goulão (BRA) / Margot Moschetti (FRA)
2018 – Sandra Santaynes (ESP) / Anna Ramirez (ESP)
2019 – Viviane Favery (BRA) /Tania Clair Pickler (BRA)
2021 – Naima Diesner (ALE) / Anna Jördens (ALE)
2022 – Marcela Toldi (BRA) – Elite Solo

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