CACs, agro e comerciantes do Sul e Centro-Oeste financiaram atos, diz Dino – UOL Confere

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Do UOL, em Brasília e no Rio
10/01/2023 13h32Atualizada em 10/01/2023 15h21
O ministro da Justiça disse hoje que as investigações chegaram a empresários desses setores que financiaram os atos golpistas a partir do aluguel de ônibus que levaram bolsonaristas radicais a Brasília —as caravanas ofereciam viagens gratuitas ao DF nas redes sociais.
Nós temos uma investigação em curso, que vai ter vários desdobramentos. Nestes investimentos, já foram identificados os primeiros financiadores, sobretudo aqueles relativos aos ônibus, aqueles que organizaram o transporte, que contrataram os ônibus. Estas pessoas estão todas identificadas.”
Flávio Dino, ministro da Justiça

Sem revelar a identidade dos empresários identificados, Dino apontou a origem e os ramos de atuação:
Segundo Dino, os próximos passos da investigação são:
Cerca de 1.500 pessoas já se encontram detidas em Brasília —elas estavam nas invasões às sedes dos três Poderes e no acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército, na capital federal.
Na posse do novo diretor-geral da PF, o delegado Andrei Passos, o ministro declarou que houve agrupamento de pessoas para cometer crimes e a possibilidade de crimes contra o Estado Democrático de Direito. Por esse motivo, o acampados no QG do Exército e presos em flagrante nas Praças dos Três Poderes podem responder por:
Associação criminosa
Crime contra Estado Democrático
Golpe de Estado
Todas as pessoas que ali estavam, sem exceção, estavam com este propósito. De invadir, de depredar, de sitiar, de depor o governo. Basta ver qual era o slogan da manifestação.”


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