Café com Política repercute eleição de deputado e projeta eleição 2024 – Jornal da Cidade de Bauru

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por Tânia Morbi

Para Raul, será preciso ter conteúdo para vencer eleições
Seguindo o calendário político brasileiro que renova, a cada dois anos, os responsáveis por governar os entes federados do país, ao término do primeiro turno das eleições, particularmente a de deputados, tem início a corrida pelas eleições municipais. Ainda em bastidores e de forma muito discreta, mas não sem movimentar interesses, anseios e projetos daqueles que tentaram e conseguiram, ou não, e ainda entre os que irão concorrer pela primeira vez. No programa Café com Política desta sexta-feira (14), o assunto foi tratado por Reinaldo Cafeo, João Jabbour, Kleber Santos e Ricardo Bizarra com o médico, ex-vereador e duas vezes candidato à Prefeitura de Bauru Raul Gonçalves Paula, o Dr. Raul.
Raul concorreu a deputado estadual nas eleições deste ano, sendo o candidato local, não eleito, com mais votos recebidos (34.130). Apesar de não conseguir uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo, seu desempenho nas urnas e a experiência política acumulada fazem de seu nome um dos principais a compor as conversas rumo a 2024.
A opção, no entanto, conforme debatido no programa, parte da possibilidade de candidatura à reeleição da prefeita Suéllen Rosim (PSC), que o derrotou nas últimas eleições e deve ser candidata, naturalmente.
Outros nomes, como o do vereador Coronel Meira (União Brasil), que também concorreram a vagas de deputados estaduais, surgem nas primeiras discussões.
MARCA
Sejam quais forem os nomes que estarão na disputa municipal, para o especialista em Marketing Político e Comunicação Eleitoral Kleber Santos, será preciso rever e modernizar a forma de atrair eleitores, se posicionando, desde já, próximos aos cidadãos. “É preciso mudar a forma de fazer campanha. Não é fazer campanha desde já, mas ter uma marca. O candidato que não tiver uma marca não vai se eleger. Nas últimas três campanhas, os candidatos que se desconectaram da população fora da campanha estão perdendo. E os que estão sempre juntos aos eleitores estão tendo sucesso”, avisou.
Já o economista Reinaldo Cafeo, âncora do programa, opinou que para ter bons resultados nas eleições municipais será fundamental, como mostrou o resultado do último pleito, construir uma liderança frente aos anseios da população. “O debate político deve ser permanente. Política é feita a construção, cotidianamente”.
APRENDIZADO
A partir dos pontos de vista dos demais componentes da bancada do programa, o diretor de jornalismo do Jornal da Cidade, João Jabbour, ponderou que o fato de Bauru ter perdido representatividade política no Estado deve servir como aprendizado aos potenciais candidatos das próximas eleições. “O número excessivo de candidatos (a deputado estadual e federal) tem influência, mas o problema em si é a elevação do nível da discussão política da cidade através das lideranças existentes. E se fazer mais presente no cotidiano, interferir mais no dia a dia”, comentou.
Para Raul, a experiência da eleição deste ano mostra que, também em 2024, será preciso conteúdo para vencer. “As pessoas vão votar em cima de propostas. Em Bauru, sem ter um projeto para a cidade e sem atuar nas mais diferentes áreas, para fazer com que as pessoas possam investir na cidade, não tem jeito”, comentou.
Na opinião dos integrantes do programa Café com Política, a distribuição dos votos dos candidatos que ficaram no primeiro turno na disputa a presidente já deve estar feita neste momento da campanha do segundo turno, entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), conforme os apoios que conquistaram nas duas últimas semanas.
A busca agora, na opinião de João Jabbour, deve ocorrer para ambos entre nichos específicos e regiões do país, uma vez que as estimativas dos institutos de pesquisas é que haja cerca de 10 milhões de votos entre brancos, nulos e indecisos disponíveis. “A gente percebe um voto diluído em vários segmentos da sociedade e esta é a luta nestas próximas duas semanas, por parte dos candidatos”.
A mudança de narrativas entre os dois, Bolsonaro de um lado tentando amenizar sua postura e o ex-presidente Lula sendo mais incisivo, é um efeito potencializado pela polarização, segundo Kleber. “Os candidatos procuram desqualificar o adversário para aumentar a rejeição, e ao mesmo tempo levam algumas propostas. O Lula está sendo orientado a atacar mais e o Bolsonaro a ser mais light”, comentou.
Os componentes da bancada do Café com Política também comentaram sobre as disparidades entre os resultados das pesquisas de intenção de votos, que persistem no segundo turno, e também sobre os efeitos que inúmeras e controversas decisões das Cortes de Justiça têm causado nas campanhas à Presidência da República.

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