Câmara aprova Política Nacional de Apoio à Pecuária Leiteira – O Presente Rural

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Proposta busca aumentar produtividade e competitividade do leite produzido no Brasil.
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A pecuária leiteira do Brasil ganhou um novo capítulo nesta semana, no Congresso Nacional. A  Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que institui a Política Nacional de Apoio e Incentivo à Pecuária Leiteira (PNAPL). O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), para o Projeto de Lei 9793/18, que incorpora ainda mudanças na lei sobre queijos artesanais e fixa multas pelo atraso no pagamento ao produtor rural.
Deputado Zé Silva (Solidariedade-MG): “Esse projeto é emblemático e contempla um atividade importante do setor agropecuário brasileiro”
“Esse projeto é emblemático e contempla um atividade importante do setor agropecuário brasileiro já que em 99% dos municípios brasileiros existe algum tipo de atividade leiteira”. Reforçou o parlamentar da FPA.
O que muda com o projeto?
A proposta da Política Nacional de Apoio e Incentivo à Pecuária Leiteira é gerar mais produtividade ampliando o acesso do produtor rural aos mercados interno e externo, elevando assim o padrão de qualidade do leite produzido no Brasil. Isso deve ser feito com propostas de estímulo à produção, ao transporte, à industrialização e à comercialização do produto.
O texto propõe a obrigatoriedade de os estabelecimentos de recepção e beneficiamento de leite informar ao fornecedor o preço a ser pago pelo litro do produto até o dia 25 (vinte e cinco) do mês anterior à venda. Se o estabelecimento não cumprir o prazo de pagamento será penalizado a pagar o maior preço praticado no mercado local. O pagamento ao fornecedor de leite não poderá exceder a 15 (quinze) dias contados do encerramento do mês.
Desta forma todos os estabelecimentos de recepção e beneficiamento de leite, exceto as cooperativas, serão obrigados a firmar contrato com os produtores para o fornecimento e aquisição de leite. Porém, o texto possibilita ao produtor a dispensa da formalização do contrato.
Selo Queijo Artesanal
Ex-deputada Aline Sleutjes: “Esse é um legado que deixo a todos os produtores de leite do Brasil que por décadas sofrem por falta de política pública de verdade”
Outro ponto importante do Projeto de Lei é alteração do dispositivo da Lei dos Queijos Artesanais nº 13.860/2019. Com a proposta fica ampliado em dois anos o prazo originalmente previsto para que a elaboração de queijos artesanais a partir de leite cru fique restrita a queijaria situada em estabelecimento rural controlado para brucelose e tuberculose.
A deputada Aline Sleutjes, que encerrou seu mandato como parlamentar, comemorou a aprovação da proposta na Câmara dos Deputados. “Esse é um legado que deixo a todos os produtores de leite do Brasil que por décadas sofrem por falta de política pública de verdade!”
A proposta segue agora para aprovação do Senado Federal.
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A Câmara de Comércio Árabe Brasileira terá dois espaços na maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio. A instituição recebe inscrições para os últimos lugares para empresas brasileiras nos estandes.
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A Câmara de Comércio Árabe Brasileira terá dois estandes na maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio, a Gulfood. A edição deste ano acontece entre 20 e 24 de fevereiro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Há apenas duas vagas disponíveis para empresas brasileiras que quiserem participar do evento. Para se inscrever é preciso entrar em contato com o departamento comercial da entidade (informações abaixo).
Um dos estandes da instituição estará no setor dedicado às carnes da Gulfood. “Pela primeira vez estamos expondo no setor de Proteína. Dos quatro espaços que temos, três já foram vendidos”, explicou Alberto Salgueiro, coordenador de Aquisição e Relacionamento da Câmara Árabe. O outro estande será dedicado a outros tipos de alimentos e bebidas e, dos sete espaços disponibilizados para promover companhias do Brasil, seis já estão ocupados.
Em paralelo à feira, as empresas devem acompanhar eventos como workshops preparatórios, além de contar com o apoio do time do Escritório Internacional de Dubai da Câmara Árabe. A instituição disponibilizou mais informações sobre a localização dos estandes e o atendimento em seu site.
Só entre as empresas da avicultura do Brasil que participaram da edição de 2022 da feira, a estimativa foi de que a Gulfood tenha gerado um total em negócios de US$ 1 bilhão, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Para mais informações é só contatar o Departamento Comercial da Câmara Árabe, pelo telefone +55 11 98344-2191.
Empossado ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta semana, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse que trabalhará com a Apex para reposicionar a imagem do Brasil no mundo.
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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) voltou a estar vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). As atividades da pasta haviam sido realocadas no Ministério da Economia pelo governo anterior. O MDIC foi agora recriado em uma das ações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu, nesta semana, seu terceiro mandato.
O anúncio sobre a ApexBrasil foi feito durante a posse do novo ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), na quarta-feira (4/1). O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, assumiu a pasta e apontou mudanças no posicionamento do País no cenário internacional. “O Ministério terá sob seu guarda-chuva a ApexBrasil, e quero saudar aqui o governador e senador da República, professor Jorge Viana, que estará com essa responsabilidade”, afirmou o ministro durante a cerimônia.
Comércio exterior
Além da indicação de Jorge Viana como novo presidente da instituição, a ApexBrasil também deve ter como novo objetivo a recolocação do Brasil no cenário internacional. “Daremos à promoção comercial um viés ainda mais empresarial em estreita relação com a política de comércio exterior. Trabalharemos com a Apex para o reposicionamento da imagem do Brasil no mundo. Nos últimos anos, com a indústria diminuindo sua importância na economia, o Brasil perdeu complexidade econômica e isso se reflete na precarização da pauta exportadora brasileira”, declarou Alckmin.
Para o ministro, setores como as manufaturas, em que a participação brasileira nas vendas globais é de apenas 0,5%, deverão ser mais valorizados. “O comércio de manufaturas é quase sete vezes superior em valor ao de bens agrícolas, assim, o desafio para ampliar a importância do Brasil nas trocas globais passa por dar maior dinamismo ao setor manufatureiro”, pontuou.
O ministro estima que o ambiente internacional neste ano deverá ser de menores preços dos produtos exportados pelo Brasil em relação aos níveis de 2022. A mesma avaliação o executivo faz para os bens importados pelo País. “Vamos buscar abertura de novos mercados, aumento da base exportadora com a inclusão de empresas de menor porte”, disse ele. Outras demandas apontadas foram a agregação de valor à pauta exportadora, além da valorização da imagem do País como agroambiental, mas também como exportadores de bens como aviões, e serviços de tecnologia da informação.
Para possibilitar o desenvolvimento tecnológico e a inovação no País, Alckmin enfatizou o investimento na indústria nacional e na desburocratização. “A industrialização é essencial para que possa ser retomado o desenvolvimento sustentável”, disse.
O projeto, há sete meses em pleno vapor, é 100% automatizado frente ao antigo, que era praticamente todo operacional (manual); dispõe de sensores por toda parte para monitoramento e controle do processo. É isso, basicamente, que define a nova planta, um projeto que custou, “a valores de quase 3 anos, R$ 330 milhões”.
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No complexo industrial, inaugurado dia 25 de fevereiro de 2022, em Linha Tomazelli, Chapecó (SC), que contempla fábrica de óleo e de farelos, o sistema é super automatizado, melhorando sua gestão e antecipando situações que gerariam perdas de produtividade e qualidade. É necessário frisar que, no local, já funcionavam duas outras fábricas: a de Milho Extrusado e a Nutrisoja.
O projeto, há sete meses em pleno vapor, é 100% automatizado frente ao antigo, que era praticamente todo operacional (manual); dispõe de sensores por toda parte para monitoramento e controle do processo. É isso, basicamente, que define a nova planta, um projeto que custou, “a valores de quase 3 anos, R$ 330 milhões”.
Sidnei Pietrobelli, gerente industrial da nova unidade, disse que toda a mão de obra que trabalhava na fábrica antiga, na matriz, foi aproveitada e retreinada para assumir novos desafios, sobretudo tecnológicos. Atualmente, trabalham nas duas unidades (fábrica nova e silo), 215 pessoas, sendo que 83 foram transferidos, ou seja, a Cooperalfa ampliou 64 novas vagas com o investimento. “Tudo aqui é mais seguro, sensível e complexo”, detalha Sidnei. “Sem contar a dimensão de produção, que triplicou”. O gerente, que já tem larga experiência no ramo, disse que, diante de tantos avanços e tecnologias utilizadas, demonstrou um melhor rendimento e substancial resposta em curto espaço de tempo, frente a dimensão da nova fábrica.
Há sensores que “observam” equipamentos de toda planta, a qual, em apenas sete meses, opera em plena capacidade, esmagando 2 mil toneladas de soja/dia, o que gera movimentação de cerca de 200 caminhões, trazendo matéria prima, levando farelo e óleo, durante os dias úteis da semana.
Todos os caminhões que entram na fábrica para carregar são severamente vistoriados e limpos, e a expedição (balanças), tem sistema interligado ao BC (contábil). A captura do peso é em tempo real e a carga, imediatamente autorizada para gerar a nota fiscal. “Chegamos a liberar 2,5 mil toneladas apenas de farelo grosso em 24 horas”, explica Julio Tanilo Bridi, gerente industrial, e o sistema de despacho logístico (balanças), é totalmente integrado ao de produção, e o operador confere tudo em um único monitor”.
Silo gigante
No silo, feito especialmente para suportar a “boca” da fábrica, guarda-se 1.250.000 sacas de soja (75 ml./ton), ou seja, dobrou a capacidade de armazenagem da Tomazelli. “A modalidade é composta por sistema de aeração e termometria”, detalha Milton Lunkes, gerente da unidade de recebimento. “A capacidade de retirada de grãos é de 300 toneladas/hora”, completa.
Óleo
O complexo conta com oito tanques de armazenamento
O projetista da unidade e coordenador da construção, engenheiro civil, Andrisio Bet, disse que são oito tanques para armazenar 1.250.000 litros cada. “Nos primórdios da industrialização, o óleo era o centro do negócio; hoje passou a ser o farelo, devido ao crescimento do respectivo consumo animal”, disse Andrísio. Caminhões-tanque expedem o óleo a granel para grandes compradores, exportação, refinarias e produção de biodiesel, bem como para fábricas de margarina, de rações e outras do gênero. A Cooperalfa também consegue atender outros clientes com óleo degomado em embalagens fornecidas pelos compradores, com capacidades de 200 ou 1000 litros (retornáveis).
No processo de expedição, o operador apenas coloca a sonda no tanque, seleciona a ´fonte´ e a linha de origem do óleo, e a quantidade programada pelo sistema entrará sem margem de erro no caminhão. Bridi recorda que, “antigamente, essa operação nem sempre era precisa, pois usávamos um cronômetro para medir um certo tempo estipulado, calculado conforme a demanda daquela carga”.
Andrisio endossa que o projeto Tomazelli prevê, para o futuro, espaço e interligações estruturais, para construir uma indústria de biodiesel no local.
Casca peletizada
O insumo já existia no sistema anterior, porém, era apenas na condição ´moída´. “Nessa indústria, é compactada (peletizada), assim, mais densa (mais peso em menos espaço), o que melhora a performance de manuseio, inclusive menor custo de frete. “Com esse tratamento térmico à casca, ampliamos a segurança do alimento pelo prisma biológico e nutricional, mantendo os níveis corretos de umidade”, completa Bridi.
Farelo moído e a granel
O silo que serviu de cenário para a solenidade oficial de inauguração, tem capacidade para 36 mil toneladas de farelo grosso. “Esse produto, a granel, 100% natural, é direcionado a todos os consumidores interessados”, relata Pietrobelli. “A novidade é o farelo moído, nas opções a granel e em sacas de 25 quilos, pronto para ser incluso nas rações, cujos sling bag (que são ´envelopados´ com plástico especial, por um robô). “Para quem tem um silo na propriedade e ´faz ração em casa´, facilita mais o uso da versão a granel, gerando economia de tempo e dinheiro ”, garante Sidnei.
Laboratório
“Aqui é tudo novo; a última palavra em tecnologia atual”, confirma Bridi. “Agora, a metodologia é eficiente e rápida, e o salto foi gigante, adequando-se às evoluções apresentadas pelo mercado, em consonância ao processo de busca de certificação (GMP+).
Cavaco e caldeira
Ao subir as escadas onde a lenha é picada, transformada em cavaco, parece-se estar entrando noutra indústria, totalmente separada, tamanha é a estrutura e agilidade. Por dia, são transformados 400 m3 de lenha, praticamente 100% de eucalipto, todo oriundo de áreas reflorestadas. Uma grua (guindaste) “abraça uma certa quantia de toras e as aloca no sistema de picagem, modelo bem mais eficaz, menos desgastante e mais humanizado”, diz Júlio.
O sistema que controla a produção de vapor na caldeira, também é programado em “set-point” (alvo desejado), e ao menor desequilíbrio de temperatura, os sensores “avisam” as anomalias, o que permite ajuste em tempo real, sem paradas no processo produtivo.
 
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