Campanha de Bolsonaro ignora críticas e diz ver saldo positivo em Aparecida – UOL Confere

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Jornalista formada em 2003 pela FIAM, com pós-graduação na Fundação Cásper Líbero e MBA em finanças, começou a carreira repórter de agronegócio e colaborou com revistas segmentadas. Na Agência Estado/Broadcast foi repórter de tempo real por dez anos em São Paulo e também em Brasília, desde 2015. Foi pelo grupo Estado que cobriu o impeachment da presidente Dilma Rousseff. No Valor Econômico, acompanhou como setorista do Palácio do Planalto o fim do governo Michel Temer e a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência.
Do UOL, em Brasília
13/10/2022 19h01Atualizada em 14/10/2022 17h45
A despeito da repercussão negativa nas redes sociais, integrantes da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) disseram avaliar que a passagem dele pela Basílica da Nossa Senhora de Aparecida foi “majoritariamente positiva”.
Segundo um auxiliar da campanha, o evento rendeu boas imagens para o horário gratuito e para as redes sociais. Até mesmo a manifestação do padre Camilo Júnior, que afirmou que não era o momento de pedir de voto, mas de “pedir bênção” à santa, de acordo com esses auxiliares já “estava na conta”.

À coluna, o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, que atua na campanha à reeleição, disse que avalia a passagem de Bolsonaro por Aparecida como “espetacular”. “Como judeu me emocionou demais”, disse, ressaltando que foi um “momento de reabastecimento de energia”.
Wajngarten disse ainda que Bolsonaro não pediu votos e tentou reforçar que seria, assim como quiseram destacar no Círio de Nazaré, uma atividade de Bolsonaro como presidente da república e não como candidato.
Questionado sobre os episódios de hostilidade de apoiadores do presidente a jornalistas, Wajngarten afirmou que não tinha tomado conhecimento do ocorrido e que não há relação desses indivíduos com a campanha.
Outra fonte, porém, afirmou que já havia o receio de alguma exaltação por parte dos apoiadores do presidente. Segundo esse assessor, o que a campanha de Bolsonaro não pode permitir é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “fique confortável com a maioria dos católicos”. E foi esse um dos principais objetivos de Bolsonaro ao participar do Círio e de Aparecida.
Conforme mostrou reportagem do UOL, um levantamento da Palver, empresa que analisa a interação entre as pessoas pelo aplicativo de troca de mensagens, apontou que a participação de Bolsonaro em Aparecida foi negativa em 15 mil grupos abertos de WhatsApp. Segundo o levantamento, para cada oito menções negativas, há apenas uma positiva.
Além disso, nesta quinta-feira (13), contas simpatizantes à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguem com uma ofensiva ao atual governo nas redes sociais com a frase “católico não vota no Jair”, que foi para os Trending Topics do Twitter.
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