Campanha de Bolsonaro não vê 'mágica' para semana que antecede votação – UOL Confere

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Jornalista formada em 2003 pela FIAM, com pós-graduação na Fundação Cásper Líbero e MBA em finanças, começou a carreira repórter de agronegócio e colaborou com revistas segmentadas. Na Agência Estado/Broadcast foi repórter de tempo real por dez anos em São Paulo e também em Brasília, desde 2015. Foi pelo grupo Estado que cobriu o impeachment da presidente Dilma Rousseff. No Valor Econômico, acompanhou como setorista do Palácio do Planalto o fim do governo Michel Temer e a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência.
Do UOL, em Brasília
27/09/2022 09h40
A cinco dias do primeiro turno, integrantes da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) dizem que não haverá nenhuma grande mudança de estratégia nesta reta final. Segundo um auxiliar de Bolsonaro, “não tem mágica” e nenhuma alteração tática prevista para esses dias.
A avaliação é que o caminho será o de manter os ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também tentar destacar o que eles chamam de feitos do governo.

O foco desses dias, conforme mostrou a coluna, é preparar o presidente para o debate da TV Globo na próxima quinta-feira (29). Mais informações no podcast do UOL, o Radar das Eleições.
Os ânimos dos assessores do presidente Jair Bolsonaro estão divididos entre os otimistas e os que praticamente “já sentiram a derrota”.
Do lado desses chamados otimistas, há quem diga que Bolsonaro pode terminar o primeiro turno à frente de Lula, com até 2 pontos percentuais, o que não aparece em nenhum cenário das pesquisas de intenção de voto.
A maior parte, porém, admite que o petista está na frente, mas acredita que a distância entre Lula e Bolsonaro deve ficar entre 5 e 7 pontos percentuais. Pesquisa Ipec divulgada ontem (26) mostra Lula com 52% dos votos válidos contra 34% de Bolsonaro.
Apesar de nos últimos dias Bolsonaro ter tentado pregar que acredita que vencerá no primeiro turno, tanto no Palácio do Planalto como no QG de campanha, a maior aposta é que o segundo turno é praticamente inevitável.


Bolsonaro ainda está fechando a agenda para o dia da votação, mas, segundo auxiliares, a ideia do momento é que ele vote pela manhã no Rio e retorne para Brasília para acompanhar a votação.
Alguns conselheiros do presidente chegaram a sugerir que ele ficasse no Rio para, eventualmente, fazer algum ato após a divulgação do resultado, mas a avaliação que tem ganhado força é que Bolsonaro acompanhe a apuração no Palácio da Alvorada.
Há inclusive a previsão, segundo assessores, que o presidente fale com apoiadores após a votação ali mesmo na porta da residência oficial.
Veja esse e outros bastidores das campanhas em O Radar das Eleições:


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