Carioca-2023: times de menor investimento se preparam na tentativa de 'aprontar' na competição – LANCE!
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Bruno Cosendey, Matheus Alessandro, Renê Júnior e Gilson: novidades no Estadual (Divulgação: Bangu A.C.; Divulgação / Boavista; Divulgação / Madureira; Divulgação / Volta Redonda
A luta por roubar a cena e desbancar os favoritos do Carioca move as equipes de menor investimento novamente na edição de 2023. De jovens talentos a figuras conhecidas que querem voltar a ganhar projeção, sobram sonhos entre as equipes na competição.
Um deles entra em campo nesta quinta-feira: o Audax mede forças com o Flamengo no Maracanã, às 21h30. O confronto é adiantado da quinta rodada da competição. O LANCE! detalha como chegam os clubes de menor investimento neste ano.
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AUDAX
O Audax passou por uma reformulação completa nesta temporada. Há apenas seis remanescentes de 2022, entre eles o lateral-direito Lucas Mota. Entre as novidades, estão o lateral e o volante Miticov, que deixou o Cruzeiro recentemente, e Jackson Caucaia, meio-campista com passagens por Atlético-MG, Vasco, Fortaleza e Náutico.
Outra esperança recai sobre Higor Leite, revelado no Fluminense e que perambulou por Volta Redonda, Londrina, Goiás, Paraná até desembarcar no Botafogo. O meia veio do futebol da Armênia, onde atuou pelo Pyunik diretamente para o clube de Angra dos Reis.
– Aproveitamos uma base que veio na parceria com o Audax de São Paulo e quisemos incrementar com atletas como o Higor Leite. Com a preparação forte que tivemos. Sabemos que a competição é de tiro curto, aqui você vai do céu ao inferno muito rapidamente. Temos o exemplo do Nova Iguaçu no ano passado, que teve quatro vitórias seguidas e saiu da lanterna para brigar pela Taça Rio – disse ao LANCE! o técnico Júnior Lopes.
BANGU
A obstinação do Bangu é manter um planejamento a longo prazo sob o comando do técnico Felipe e progredir após um 2022 no qual esteve próximo do rebaixamento no Carioca. Para isto, o alvirrubro deposita as fichas na manutenção de sua espinha dorsal e recorre principalmente a sangue jovem que têm vivências em clubes de maior projeção no Rio de Janeiro.
O Fluminense cedeu o zagueiro Davi Alves, o volante Edinho, o atacante Gabryel Martins. Volante do sub-20 do Botafogo, Paulo Henrique também desembarcou em Moça Bonita por empréstimo. O Vasco cedeu ao clube Lucas Oliveira, atacante que retorna ao seu clube de origem.
Para o setor ofensivo, chegarão dois jogadores para tentarem reafirmação no futebol. Com longa trajetória pelo Vasco e passagem por Joinville e Nova Venécia, Caio Monteiro é outra cara nova banguense. Marquinhos Calazans, que iniciou seus passos no futebol no Fluminense, também chega a Moça Bonita.
– As indicações para as contratações era de atletas de qualidade, por coincidência a maioria jovens promissores. Não foi uma opção – garantiu o presidente do Conselho Diretor do clube, Jorge Varela.
O papel de referência da equipe caberá a Renê Júnior. Meio-campista com passagens por Ponte Preta, Corinthians e, mais recentemente, Chapecoense, tem uma responsabilidade e tanto neste Estadual.
– O Felipe precisava de um jogador experiente para dar equilíbrio emocional ao time, fato que não ocorreu no elenco que disputou a Série D em 2021 e o carioca de 2022. Foi quando surgiu a indicação do Renê Júnior. Ele foi procurado para conversa, apresentamos uma proposta e foi aceita pelo atleta. A falta de um jogador mais experiente pode ter sido uma das causas que culminaram com uma campanha abaixo do esperado – afirmou Varela.
Jorge Varela demonstra confiança no trabalho de Felipe para esta temporada.
– O Felipe é um treinador que trabalha a médio prazo, com toda a certeza faremos uma campanha bem melhor do que as dos dois últimos anos – e destacou:
– Nosso planejamento foi elaborado para buscarmos uma boa colocação no Estadual, consequentemente com a classificação para a Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro série D de 2024 – finalizou.
BOAVISTA
O Boavista mantém suas expectativas na base que disputou o Estadual do ano passado. Além de Leandrão seguir no comando da equipe, nomes como Diogo Rangel e Kadu estão confirmados.
Elivelton, que passou pelo Fluminense e rodou por Fortaleza e Santa Cruz, também permanece no clube de Saquarema. No setor ofensivo, a esperança continua a ser Matheus Alessandro.
MADUREIRA
O Madureira se renovou para a disputa do Campeonato Carioca de 2023. Após seu período como técnico do sub-20 no clube, Felipe Arantes foi alçado a comandante da equipe principal.
A lista de reforços traz um nome conhecido no futebol carioca: Bruno Cosendey trocou o futebol vietnamita (onde defendia o Ho Chi Minh City) pelo Tricolor Suburbano. Além da chegada do meio-campista, há esperança em dois retornos.
Após passagens por Criciúma e Sampaio Corrêa, o atacante Luiz Paulo volta a Conselheiro Galvão com a missão de repetir o bom desempenho no clube na temporada de 2021. Debaixo das traves do Madura, a responsabilidade recairá sobre Dida. O goleiro regressa depois de uma passagem pelo Volta Redonda.
NOVA IGUAÇU
O Nova Iguaçu também decidiu fazer mudanças no seu elenco de olho no Carioca de 2023. O Laranja da Baixada apostou no retorno do experiente goleiro Anderson Max, que tem passagens por Novo Hamburgo, Boa Esporte, Bragantino e recentemente atuou no Sampaio Corrêa-RJ.
O clube também trouxe do futebol paranaense uma dupla de volantes que, curiosamente, adota o mesmo apelido: Léo Índio e Igor Índio. O meia Marquinhos, por sua vez, chegou sob muita expectativa. A mescla de jogadores que rodaram por clubes de menor investimento de outros estados com remanescentes do ano anterior dita o elenco.
Entre os destaques do Nova Iguaçu está Nathan Palafoz. Revelado pelo clube, o atacante disputou a Série B do ano passado pelo Avaí. Depois de muito tempo, ele está volta à Laranja da Baixada por empréstimo do Corinthians.
Prestes a iniciar mais um ano à frente do Nova Iguaçu, o técnico Carlos Vitor fala sobre o novo desafio.
– Você passa a apostar em atletas aos quais têm uma bagagem, uma cancha em equipes de menor investimento, entende que realmente está se fortalecendo. Mas sabemos como é o futebol. Tudo se resolve em campo. Essa opção você faz para buscar dias melhores. Aí, passa a aumentar dias melhores. Independentemente do quanto investiu. Quando a bola rola, as cobranças existem, as dimensões existem… – afirmou.
O treinador é categórico ao apontar como o Laranja da Baixada enxerga a competição.
– A nossa competição, na verdade, não é contra equipes de maior investimento. É contra equipes de menor investimento. Agora, se dentro da competição, conseguimos colher bons resultados, isso é muito importante. Torna-se um diferencial quando a gente consegue pontuar contra uma equipe de grande investimento. Colhemos coisas boas lá na frente em relação à classificação, colocação – garantiu.
Carlos Vitor anseia por um Nova Iguaçu cada vez mais em ascensão.
– Fizemos dois anos muito consistentes (a equipe foi sexta em 2021, quinta em 2022 na Taça Guanabara além, no ano passado, ter sido finalista da Taça Rio e se classificado para a Copa do Brasil de 2023 via Estadual). Podem esperar o mesmo de sempre, o que a gente fez, lutou para conseguirmos atingir o que nós atingimos. Nossa essência é uma equipe disciplinada, organizada, que vai buscar sempre bons resultados dentro da sua estratégia, dentro do entendimento de passo a passo, degrau por degrau e quando a bola rolar, teremos a resposta – finalizou.
PORTUGUESA
A Portuguesa também recorreu a jogadores com rodagem para ir bem no Carioca de 2023. A lista de reforços trouxe nomes conhecidos do futebol carioca, como o zagueiro Reginaldo, que defendeu o Fluminense, o meio-campista Fernandes e o lateral-esquerdo Yuri, ambos com passagem pelo Botafogo.
Porém, o clube mostrou que ambiciona um pouco mais no mercado. Para o ataque, chegaram o veterano Edson Cariús, credenciado por passagens no Fortaleza, CRB e Ferroviário-CE, e Jean Carlo, que atuava desde 2016 no Operário-PR. No meio, desembarcou Vinícius Kiss, que tem vasta trajetória defendendo clubes de Série B.
Também continuam na equipe nomes como Joazi, Cafu e Emerson Carioca.
O treinador é velho conhecido da casa. Felipe Surian tem uma missão e tanto nas mãos.
– O desafio é fazer um campeonato tão bom quanto a gente fez em 2021. Mais importante do que repetir aquele ano, quando chegamos às semifinais, é fazermos sempre jogos competitivos – afirmou.
O comandante vê com bons olhos a chegada de reforços para a competição.
– É importante. Ao trazermos atletas com essa experiência maior, agrega mais força e dá um pouco mais de segurança ao elenco para os jogos difíceis que vamos encarar, principalmente contra equipes grandes – destacou.
Felipe Surian abordou o contraste entre os times de menor investimento e equipes de ponta.
– Sabemos que Botafogo e Vasco vêm recebendo mais aporte. O Flamengo havia saído na frente alguns anos atrás… Cabe a nós sabermos ser competitivos sempre, independentemente do rival – frisou.
RESENDE
A confiança nas suas categorias de base continua a ser a tônica do Resende neste Estadual. Nomes como o goleiro Jefferson Luis, o volante Medina, os meias Zizu e Igor Bolt e os atacantes Kaique e Bismarck permaneceram no clube.
Entre as novidades, há o goleiro Victor Brasil, revelado pelo Coritiba e que passou por clubes como Angra dos Reis, Portuguesa e Americano, chega ao Gigante do Vale depois de defender o Brasil de Pelotas. Para o setor ofensivo, a expectativa recai sobre Léo Itaperuna, com vasta passagem pelo futebol paranaense e que defendeu o São Gonçalo.
O técnico Sandro Sargentim não titubeia ao falar no sonho da equipe na competição.
– O primeiro objetivo é solidificar a equipe para disputa com nossos concorrentes e brigar pelo título da Taça Rio. Estamos preparados para brigar também por uma vaga na Série D. Mesmo tendo perdido 11 jogadores, tentamos dar uma cara para a equipe – afirmou.
O comandante reconhece que há desafios especialmente nestes primeiros meses.
– A gente não tem muito tempo. São cinco jogos em 15 dias. Por isso, fizemos uma temporada com oito semanas de trabalhos, cinco jogos-treinos. A gente espera engrenar bem – garantiu.
Ao projetar a partida com o Fluminense, o comandante apontou os obstáculos que tende a ter pela frente.
– É um adversário muito forte, de Libertadores, tem um técnico fabuloso que é o (Fernando) Diniz. Nos empenharemos para buscar pontuar com um adversário de tamanho nível – disse.
Em seguida, projetou os confrontos contra equipes também de menor investimento.
– São adversários de nível, bem treinados e temos de encarar essas partidas sempre respeitando cada um deles – disse.
VOLTA REDONDA
O Volta Redonda se esmera para apagar a péssima impressão deixada no Carioca de 2022, quando amargou um rebaixamento. Para isto, não pestaneja em anunciar contratações de renome.
Lateral-esquerdo com passagens por Botafogo, Grêmio, Cruzeiro e América-MG, Gilson é um dos veteranos que chegam ao Voltaço. Para o meio, a equipe aposta em Sandro Silva, que rodou por Palmeiras, Botafogo, Internacional e Vasco.
A dupla se junta ao lateral Wellington Silva (que defendeu Flamengo, Fluminense e Boavista) e ao ídolo do clube, Bruno Barra. De acordo com o técnico Rogério Correia, todos eles têm um grande desafio.
– Eles vêm com uma bagagem para passarem aos jovens jogadores. Todos os quatro vão desempenhar o papel de líderes no nosso elenco. As permanências do Wellington e do Barra ajudarão também, pois conhecem a rotina do Volta Redonda e vão ajudar quem chega a se sentir à vontade aqui – disse.
O comandante exaltou a forma como o time da Cidade do Aço se preparou.
– Tivemos quatro bons amistosos, estamos com uma equipe bem sólida e muito confiantes.
Correia rechaçou que o Volta Redonda ostente o posto de “favorito” entre os times de menor investimento.
– Por mais que a gente tenha ido bem na Série C, temos de ficar em alerta para o Carioca que fizemos no ano passado. Voltamos de um rebaixamento, foi bem complicado o noso 2022. Temos de aprender com os erros e ficar atentos. Por isso a nossa preparação foi bem forte – destacou.
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