Carioca tem acerto de garantia de R$ 50 a 60 milhões por direitos de TV – UOL Esporte

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Nascido no Rio de Janeiro, em 1977, Rodrigo Mattos estudou jornalismo na UFRJ e Iniciou a carreira na sucursal carioca de ?O Estado de S. Paulo? em 1999, já como repórter de Esporte. De lá, foi em 2001 para o diário Lance!, onde atuou como repórter e editor da coluna De Prima. Mudou-se para São Paulo para trabalhar na Folha de S. Paulo, de 2005 a 2012, ano em que se transferiu para o UOL. Juntamente com equipe da Folha, ganhou o Grande Prêmio Esso de Jornalismo 2012 e o Prêmio Embratel de Reportagem Esportiva 2012. Cobriu quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas.
12/08/2022 04h00
A Ferj (Federação de Futebol do Rio Janeiro) fechou um contrato com a empresa Brax para comercializar todos os direitos do Carioca, TV, patrocínio, naming rights. Esse acordo foi feito sem informar aos clubes. Mas a aposta da entidade é na garantia mínima da empresa de uma receita de pelo menos R$ 50 a 60 milhões pelo campeonato.
Nos últimos dois anos, o Carioca vinha sendo comercializado pela empresa Sportsview, representada pelo ex-chefe da Globo, Marcelo Campos Pinto. Por meio da empresa, foram fechados contratos com a Record e operadora de pay-per-view. A Ferj estava insatisfeita com a empresa. Entre os clubes, havia sentimentos diversos, alguns dirigentes reclamavam dos resultados financeiros, enquanto outros entendiam que a Sportsview fez o possível dentro dos problemas do Estadual.

O último Carioca conseguiu gerar receita em torno de R$ 45 milhões. Mas os clubes não receberam premiações por título nos dois anos. Um dos clubes grandes estimou a receita em pouco mais de R$ 2 milhões nos valores fixos, sem contar o pay-per-view
Neste cenário, a Ferj fechou uma representação com a Brax, criada em um consórcio de três empresas que negociam placas. A Brax já tem acordo com a CBF e com os clubes para vender placas do Brasileiro da atual temporada.
Os clubes, detentores dos direitos de TV, não foram comunicados, o que causou desconforto entre dirigentes. Mas a Ferj alega que deu para a Brax uma representação para negociar os direitos, não fechou nenhum acordo definitivo de cessão. Quando houver propostas concretas, a empresa e a Ferj vão procurar os clubes para apresentar as ofertas e contar com o aval para seguir em diante.
A empresa já está conversando com redes de televisões como a Globo. A ideia é que até o final de setembro tenha propostas para serem apresentadas aos clubes.
O trunfo para convencer os clubes é a garantia mínima entre R$ 50 e 60 milhões pelo direito, o que representaria um incremento à arrecadação do ano passado. Os dirigentes ouvidos pelo blog têm boa vontade de ouvir a proposta da Ferj e podem fechar com a empresa se entenderem que é uma oferta interessante. Botafogo, Flamengo e Fluminense têm conversado sobre o assunto. O Vasco anda afastado dos outros times.
Ao blog, a Ferj confirmou a autorização a Brax para negociar os direitos com uma garantia mínima por temporada, sem dizer o valor:
“Para ceder à Brax autorização para promover tratativas destinadas a prospecções e captação de recursos relativos aos direitos de transmissão, propriedades de mídia, redes sociais, comerciais e de marketing, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro colocou a exigência da apresentação de uma garantia mínima por temporada. No momento exato, após essa fase, os clubes serão convocados, terão conhecimento e participarão da construção e da decisão a respeito do Campeonato Carioca. Vale ressaltar que, ao contrário do contrato anterior, o novo modelo de negócio com a Brax visa garantia aos clubes.”
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Rodrigo Mattos

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