Casos de homicídio por motivação política marcaram reta final da eleição; relembre – Extra

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As discussões políticas têm gerado tensão aos brasileiros. Na reta final da campanha para as eleições que começam neste domingo, ao menos quatro casos de homicídios foram registrados em estados e regiões diferentes por motivos ligados à política. Relembre os casos mais marcantes:
MATO GROSSO
Um apoiador do candidato à presidência da república Luiz Inácio Lula da Silva, identificado como Benedito Cardoso dos Santos, foi morto pelo bolsonarista Rafael Silva de Oliveira, na cidade de Confresa. Ambos discutiam política quando Rafael deu 70 golpes de faca e machado na vítima, conforme laudo da Polícia Científica de Mato Grosso. O caso aconteceu no dia 7 de setembro. O agressor teve a prisão em flagrante convertida para preventiva pelo crime cometido por ódio político. Ele segue preso à espera de julgamento.
CEARÁ
No dia 25 de setembro, Edmilson Freire da Silva entrou em um bar da cidade de Cascavel perguntando quem votaria em Lula. O caseiro Antônio Carlos Silva de Lima, que teria respondido sim para a pergunta, acabou assassinado a facadas pelo agressor. O delegado Victor Oliveira, responsável pela investigação, confirmou através do inquérito que a motivação do crime foi política.
SANTA CATARIA
Hildor Henker foi esfaqueado na cidade Rio do Sul, no Vale do Itajaí. De acordo com a Polícia Militar, o crime ocorreu por motivações políticas e desavenças familiares antigas. Hildor se declarava apoiador de Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. Ele chegou a ser atendido pelo Corpo dos Bombeiros e levado para o Hospital Regional de Rio do Sul, onde passou por uma cirurgia, mas não resistiu e morreu no dia 25 de setembro.
PARANÁ
Em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, foi assassinado no dia 9 de julho na própria festa de aniversário, que tinha o Partido dos Trabalhadores como tema. Ao ouvir uma música relacionada ao presidente Jair Bolsonaro, Jorge José da Rocha Guaranho se aproximou do local e atirou contra o aniversariante. Marcelo, que era guarda municipal, também estava armado e disparou contra o policial penal, que ficou um mês internado e foi preso após receber alta. No dia 17 de julho, amigos e parentes de Marcelo se reuniram, junto à lideranças do partido, em ato de repúdio ao crime.

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