Cercadinho do Alvorada é desmontado com Bolsonaro em silêncio e de saída – VEJA

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A estrutura do cercadinho montado no Palácio da Alvorada para o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversar com seus apoiadores, que o esperavam principalmente pelas manhãs, começou a ser desmontada nesta sexta-feira, 16. Novidade na política de Brasília criada no atual mandato, foi do cercadinho que o presidente, derrotado nas eleições por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu uma série de declarações que causaram polêmica, como o famoso “e daí?”, em resposta a uma pergunta sobre os mortos pela Covid-19, o “cala a boca” para jornalistas e a afirmação de que “o país está quebrado”, que pegou mal no mercado no início do ano passado.
O cercadinho ficou conhecido como uma fábrica de crises, pois era um ambiente onde o mandatário podia dizer o que quisesse sem ser confrontado. Não é à toa que, sempre que os aliados de Bolsonaro queriam apagar algum incêndio causado pelo presidente, aconselhavam-no a parar de ir ao local – o que chegou a acontecer em alguns períodos.
No início, jornalistas profissionais dos veículos de imprensa costumavam cobrir as falas do presidente no cercadinho, mas, com o tempo, abandonaram essa cobertura, devido à impossibilidade de fazer perguntas e ao risco de ser hostilizados pelos bolsonaristas mais radicais. Num episódio de 2020, por exemplo, Bolsonaro apareceu no cercadinho junto com um humorista vestido de presidente que entregou bananas para os repórteres que trabalhavam ali. Com a ausência dos jornalistas, por muito tempo as declarações de Bolsonaro na porta do Alvorada só ficaram conhecidas por causa dos vídeos divulgados nas redes sociais pelos próprios simpatizantes do presidente.
Desde que perdeu a eleição, no entanto, Bolsonaro tem evitado parar ali. Numa rara aparição recente, fez um discurso dúbio que atiçou os militantes que estão nas portas dos quartéis pedindo um golpe que impeça a posse de Lula. Mas o cercadinho veio perdendo sua função desde o segundo turno.
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