Chefe da Mercedes se diz "pronto" para Andretti na Fórmula 1 – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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Não é de hoje que a Andretti é assunto na Fórmula 1 por conta das claras intenções de fazer parte da categoria a curto prazo. E se antes, Toto Wolff via a marca Audi como um nome capaz de agregar muito mais valor, a parceria da equipe americana com a Cadillac parece ser o item que faltava para trazer esse ingrediente a mais para o espetáculo.
O chefe da Mercedes falou sobre o tema na última vez que a F1 passou pelos Estados Unidos, para a disputa da etapa de Austin. Na ocasião, Wolff destacou a boa performance do time chefiado por Michael Andretti em outras categorias, mas salientou que, hoje, praticamente todas as equipes que compõem o grid da elite do automobilismo mundial possuem parcerias com as chamadas OEM, que são as empresas fabricantes de automóveis.
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“Acho a Andretti uma marca fantástica, e eles mostraram em outras categorias que podem ser competitivos”, disse o austríaco. “O que eu disse antes é ‘O que você pode acrescentar ao espetáculo?’. Se busco me unir a uma grande montadora e fabricante, que investiria a mesma quantia de dinheiro e ativação na promoção e publicidade nas corridas, como nós, seria uma adição fantástica”, frisou.
“Acho muito difícil uma equipe privada surgir e ter sucesso — só ver as poucas que têm na F1 —, pois as probabilidades estão contra você”, continuou Toto.
“Todo mundo na F1, incluindo a Sauber, tem uma OEM como parceira, as únicas que não são assim são Williams e Haas. Contudo, sem dúvida, acredito nas estruturas que já estão aqui há muito tempo, especialmente a Williams”, completou.
A Andretti anunciou na última quinta-feira (5) a parceria com a Cadillac, marca pertence à General Motors, logo após a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmar que dará início ao processo de manifestação de interesse para a chegada de novas equipes à F1. É uma ação, no entanto, que precisa de apoio da categoria e de outras equipes, além de implicar no pagamento de uma taxa de entrada de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) como um fundo que será dividido entre o grid atual para compensar a divisão do dinheiro que acontece com a entrada de um novo time.
O time que leva o nome do lendário Mario Andretti tem ciência disso, tanto que vem investindo alto em toda a estrutura de trabalho focada para a F1. O grupo, inclusive, iniciou a construção de uma nova instalação em Fishers, nos Estados Unidos, e deixou claro que não se tratava de um projeto relacionado à Indy.
Além disso, a Andretti também não esconde de ninguém o nome o piloto que já teria vaga certa, no caso de uma eventual aprovação: Colton Herta, e Wolff falou também sobre o quão positivo seria ter um time americano impulsionado por um piloto da mesma nacionalidade.
“Se fôssemos ter uma equipe americana, estou totalmente pronto para isso, mas o que isso vai trazer? O que vai trazer para o show? Porque essa equipe precisa estar na frente com um piloto americano, e isso seria ótimo para todos nós”, encerrou.

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