Chico Alves: Aras quer limpar própria imagem com ação no STF contra indulto – UOL Confere

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Colaboração para o UOL, em São Paulo
27/12/2022 19h47
Augusto Aras, procurador-geral da República, assistiu nos últimos quatro anos barbaridades do presidente Jair Bolsonaro (PL) sem tomar nenhuma providência na avaliação do colunista do UOL Chico Alves e, em sua visão, agora Aras tenta limpar sua imagem ao ir ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o indulto de Bolsonaro a condenados por massacre do Carandiru.
Aras pediu que a corte suspenda imediatamente a eficácia da norma por descumprir a obrigação de processar e punir os responsáveis pelo crime de lesa-humanidade.

Augusto Aras tem razão nesse caso, mas a intenção dele me parece é um pouco de livrar sua imagem no final do mandato. (…) é simplesmente um giro radical de Aras, que no apagar das luzes, resolve finalmente procurar alguma coisa. Ele acerta no texto mas a intenção dele claramente é limpar um pouco a imagem que ficou muito ruim no final desse mandato de Bolsonaro. Chico Alves
Procurador que não procura. Durante participação no UOL News, Chico Alves relembrou que Aras se calou diante de outros indultos concedidos por Bolsonaro, inclusive a Daniel Silveira, deputado que quebrou uma placa com o nome de Marielle Franco. “A gente não viu nenhuma reação de Augusto Aras a altura em vários momentos”, disse.


Chico Alves afirmou que Bolsonaro e seus apoiadores devem ser responsabilizados por um momento de tensão inédito na história política do Brasil. De acordo com o colunista do UOL, o discurso de ódio do atual presidente que tentava transformar um adversário político em um inimigo a ser exterminado, acabou incentivando seus apoiadores a praticarem atos de terrorismo.
“Eles têm que ser responsabilizados. Bolsonaro e seus asseclas têm que ser responsabilizados por esse clima de apreensão e insegurança e por qualquer consequência que a gente venha a ter. Foi Bolsonaro o culpado por esse clima”.


Apesar da visão diferente no campo econômico de Fernando Haddad (PT), futuro ministro da Fazenda, e Simone Tebet (MDB), futura ministra do Planejamento, a colunista do UOL Thaís Oyama afirmou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tinha uma alternativa que não fosse acomodar a emedebista em seu governo.
“Não existia outra saída que não acomodar Simone Tebet neste governo, porque do contrário, se Lula não achasse um lugar para ela, ficaria ruim para todo mundo. (…) ficaria ruim para o Lula se não acomodasse a Simone por uma questão de imagem, daria a impressão de que ele jogou ao mar uma colaboradora e ex-adversária que se jogou na campanha dele e conseguiu muitos votos para ele”.
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