China condena política de sanções dos EUA: 'coerção econômica … – Opera Mundi

0
120

São Paulo (Brasil)
2022-12-15T17:30:00.000Z
Após alguns meios de comunicação dos Estados Unidos, especialmente a agência Bloomberg, vazarem a informação de que a Casa Branca pretende incluir 30 empresas de tecnologia chinesas em sua lista de entidades sancionadas economicamente, o Ministério de Relações Exteriores do país asiático reagiu com fortes críticas a esse tipo de política do governo norte-americano.
Segundo a China, a fórmula de aplicar sanções econômicas a países e empresas que o país considera como inimigos dos seus interesses configuram uma forma de “coerção econômica flagrante”, por parte do governo estadounidense.
Wang Wenbin, porta-voz da chancelaria chinesa, reclamou que a medida planejada pelos Estados Unidos afetaria as empresas que oferecem tecnologias de memória Yangtze, um dos principais produtos de tecnologia da China.
“Os EUA ampliam o conceito de segurança nacional, abusam das medidas de controle de exportação, se envolvem em tratamento discriminatório e injusto de empresas de outros países, politizam e militarizam questões econômicas e de ciência e tecnologia”, afirmou Wang.
O porta-voz alertou que tal medida será “prejudicial às regras do mercado e à ordem comercial internacional”.
“Essa política configura uma séria ameaça à estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais. Não é do interesse da China, dos Estados Unidos ou do mundo inteiro que essa estabilidade seja afetada”, acrescentou o funcionário diplomático chinês.
O Ministério também se pronunciou sobre a iniciativa do Congresso norte-americano dos EUA que visa impedir que as empresas chinesas mantenham relações com bancos norte-americanos.
Para Wang, a iniciativa de Washington procura obstaculizar a atividade das empresas chinesas “com medidas arbitrárias”. Contudo, o diplomata alertou que Pequim “defenderá até o fim os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas”.
(*) Com informações de RT
Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.
Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!
Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.
São Paulo (Brasil)
2022-12-15T19:15:00.000Z
A Nova Zelândia aprovou na última terça-feira (13/12) um projeto de lei que tem como objetivo evitar que menores de idade se tornem fumantes. A legislação inclui a proibição vitalícia da venda de cigarros a todas as pessoas nascidas após 2008.
Com as novas leis, que entrarão em vigor em 2023, a permissão de fumar aos 18 anos aumentará a cada ano, até que se aplique a toda a população neozelandesa. A partir do ano que vem, os menores de 15 anos serão proibidos de comprar cigarros para o resto de suas vidas.
O veículo norte-americano New York Times, ao noticiar a nova lei neozelandesa, apontou que a legislação é resultado de mais de uma década de campanhas de saúde pública dentro do país. 
O primeiro anúncio de planos para reduzir o fumo na Nova Zelândia foi realizado em 2011, quando a nação estabeleceu uma meta para diminuir a porcentagem de fumantes para menos de 5% da população até 2025. Com o passar dos anos, os preços de cigarros têm sido elevados, chegando a 20 dólares norte-americanos um maço de cigarros, montante equivalente a 106 reais.
As medidas, ainda de acordo com o New York Times, têm feito com que o tabagismo decaísse: a taxa nacional de tabagismo em adultos caiu pela metade na última década, e apenas 8% da população adulta da Nova Zelândia fumava todos os dias em 2022, de acordo com estatísticas governamentais.
É estimado que até o final de 2023, 90% dos 6.000 varejistas de tabaco do país terão perdido suas licenças. Os níveis de nicotina nos produtos de tabaco e de vaping devem ser significativamente reduzidos sob as novas leis, tornando-os menos viciantes. 
Os infratores das novas regras poderão ser multados em até 150.000 dólares neozelandeses, ou cerca de 96.000 dólares norte-americanos (510 mil reais).
Antitabagistas neozelandeses também destacam a necessidade de envolver as comunidades Maori e das Ilhas do Pacífico nas medidas: cerca de um quarto dos adultos maoris fumavam todos os dias, a partir dos 14 anos de idade, de acordo com estatísticas governamentais. Eles também sofriam com taxas mais altas de doenças relacionadas ao tabagismo, em comparação com outros grupos étnicos, segundo o New York Times.
Legisladores de direita são críticos às novas leis e argumentam que a proibição da nicotina iria alimentar um mercado negro e impactar o sustento dos proprietários de lojas de conveniência que vendem cigarros.
O governo neozelandês reconheceu, anteriormente, que a nova legislação poderia, sim, contribuir para o aumento do contrabando por grupos de crime organizado, apesar de seus benefícios para a saúde pública. Especialistas apontam maior cuidado nas análises de importações para o país como solução para este problema.
Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.
Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!
Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.
Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo – SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

source

Leave a reply