Colômbia e México defendem redesenhar política antidrogas na América Latina – Opera Mundi

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São Paulo (Brasil)
2022-11-26T14:00:00.000Z
O encontro entre os presidentes do México, Andrés Manuel López Obrador, e da Colômbia, Gustavo Petro, nesta sexta-feira (25/11), foi marcado pelo acordo selado por ambos os mandatários para a criação de uma nova política antidrogas na América Latina.
Segundo o canal TeleSUR, O acordo prevê a elaboração de um novo desenho da estratégia de segurança e de saúde pública para o enfrentamento da questão das drogas.
Além disso, a iniciativa não contaria somente com esforços mexicanos e colombianos. Os dois presidentes pretendem convocar os chefes de Estado de toda a América Latina para uma conferência regional sobre o tema.
O objetivo desse possível encontro de líderes latinos seria decretar o fracasso da atual política de guerra às drogas e sua substituição por um outro modelo mais baseado na integração e no tratamento da questão das drogas de uma forma mais ampla e multidisciplinar.
📄Comunicado conjunto para el fortalecimiento de los vínculos bilaterales entre México y Colombia. https://t.co/HXIlurbbwz pic.twitter.com/0ONNvd69Xg
México e Colômbia são os países da América Latina que mais sofrem com mortes e ataques armados em cidades do interior, como resultado de ações de grupos narcotraficantes.
Além da política antidrogas, o encontro entre Petro e López Obrador também envolveu debates sobre a relação entre os seus países em questões como comércio bilateral, integração regional e projetos de desenvolvimento em comum.
A reunião entre os dois presidentes surgiu como um evento de última hora, em substituição à cúpula da Aliança do Pacífico, que aconteceria neste fim de semana, na Cidade do México, mas que terminou suspensa pela ausência do Peru, devido aos problemas internos enfrentados pelo mandatário desse país, Pedro Castillo.
No dia anterior (24/11), também para compensar a suspensão de última hora da cúpula, López Obrador recebeu a visita do presidente do Chile, Gabriel Boric.
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São Paulo (Brasil)
2022-11-26T20:15:00.000Z
O principal partido de oposição de Taiwan, o Kuomintang ou Partido Nacionalista Chinês (KMT), venceu as eleições de autoridades regionais na ilha neste sábado (26/22), segundo informações da mídia local e do canal russo RT.
As eleições deste ano em Taiwan ocorreram semanas depois de dois fatos importantes: a reeleição do presidente chinês Xi Jinping para um terceiro mandato como líder do Partido Comunista da China (PCC) e a visita da presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, que fez um gesto de apoio à presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, e à causa independentista taiwanesa.
Porém, Tsai e seu Partido Democrático Progressista (DPP) tiveram um resultado adverso nestas eleições ganhando apenas em 8 dos 21 condados da ilha. Os outros 13 foram vencidos pelo KMT.
A derrota de Tsai também significa um revés para Pelosi, já que a atual mandatária taiwanesa baseou sua campanha no respaldo que recebeu dos Estados Unidos e em um discurso de buscar mais distanciamento com relação à China.
Após a vitória do KMT, Tsai renunciou ao seu cargo, o que deve acelerar a transição no país. Com isso, o caminho parece aberto para que o partido opositor possa chegar ao poder na ilha. Caso isso aconteça, o KMT poderia indicar seu atual líder, Eric Chu, para ser o novo presidente de Taiwan.
No discurso da derrota, Tsai reconhece que “falhamos em entusiasmar os eleitores e trabalhamos duro para atender às expectativas do público”.
No entanto, ela pediu que o novo setor que deve chegar ao poder não adote uma política de aproximação com a China. “Taiwan não pode se dar ao luxo de vacilar no atual clima político internacional e diante dos desafios futuros”, disse ela.
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