Coluna: Política & Políticos – População em crescimento – JDV – Jornal do Vale do Itapocu

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Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense
11/01/2023
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Nascido em Blumenau, 70 anos, 55 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

Dados preliminares divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicam que Jaraguá do Sul tem uma população estimada em 193 mil habitantes (JDV publicou em 5 de janeiro de 2023). Ou 12 mil a mais que os números de 2020. Mas, o Censo populacional do IBGE lançado em 2022 encontrou barreiras para atingir as metas traçadas: os salários, de R$ 2.100,00 brutos para longas caminhadas diárias sob sol escaldante e chuvas a procura dos endereços mapeados e a negativa de muitas famílias em receber os agentes do IBGE.
 
Agora, 50 mil a mais
A contagem da população, por conta da pandemia da Covid 19, não ocorreu na periodicidade de dez anos. Por isso e pela falta de pessoal, ainda não há números finais depois de 12 anos de espera, desde 2010, quando Jaraguá do Sul tinha 143 mil habitantes (hoje são 50 mil a mais), segundo o IBGE. Em parte, por conta do contínuo processo de migração de brasileiros para SC (os sotaques diferentes são nítidos) onde há empregos para todo tipo de mão de obra. Ao contrário do Norte e Nordeste, onde o IBGE não teve problemas para contratar pesquisadores.
 
CURTAS
*Ronaldo (José) Benedet (MDB/Criciúma), de formação advogado, é nome especulado para comandar a Secretaria da Segurança Pública do governo de Jorginho Mello (PL). Entre os anos de 2007 e 2011, no segundo governo de Luiz Henrique da Silveira (MDB), ele foi o titular da pasta, renunciando ao mandato de deputado estadual conquistado em 2006. Entre 2011 e 2018, Benedet foi deputado federal por dois mandatos.
*Em 2015, votou a favor do financiamento privado para candidatos a cargos eletivos, contrariando o próprio voto dado em votação do primeiro turno na Câmara do Deputados. Em 2016 votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e, em 2017, deu voto contra a abertura de um processo de investigação do presidente Michel Temer (MDB), que substituiu a petista. Ajudando a arquivar a denúncia feita pelo Ministério Público Federal.
* O emedebista Benedet seria uma das cotas do MDB oferecida pelo governador Jorginho Mello para ter o partido em seu governo e, consequentemente, negociar o apoio da bancada na Assembleia Legislativa. Há outras secretarias disponíveis para o MDB: as cobiçadas da Infraestrutura e da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Sustentável. Tudo em nome da “governabilidade”.
*Na Polícia Civil, Ulisses Gabriel será o novo delegado-geral. Em 2018 foi candidato a deputado estadual pelo PSD, fez 28 mil votos e ficou como terceiro suplente. Assumiu o mandato por três meses, em 2020 e, no mesmo ano, candidatou-se a prefeito de Orleans. Faturou 5.446 votos e foi o segundo mais votado entre três candidatos.
*Um dos primeiros vetos do governador Jorginho Mello (PL) a leis aprovadas em dezembro do ano passado pela Assembleia Legislativa foi justamente sobre um projeto de lei de seu fiel escudeiro Ivan Naatz (PL/Blumenau). Prevendo que prejuízos causados propositadamente por alunos de escolas públicas fossem ressarcidos. Veto por inconstitucionalidade e desinteresse público.
*Mas, Naatz não tem do que reclamar. Eleito com 14 mil votos em 2018 pelo PV e depois de uma desastrada campanha a prefeito de Blumenau em 2020 e já no PL (7 mil votos) conseguiu um segundo mandato de deputado (32 mil votos) no ano passado. Graças a Mello, seu ‘padrinho’ político e seu maior cabo eleitoral no Vale do Itajaí.
 

MDB vai até Jorginho
Deputado Carlos Chiodini, presidente do MDB, será recebido hoje (12) por Jorginho Mello (PL). Acompanhado por deputados do partido e a senadora Ivete Appel da Silveira, todos do grupo que apoiou Mello no segundo turno. A conversa será sobre o espaço do MDB no governo. Além de especulações de bastidores, nada foi tratado até agora de forma oficial, até porque tudo passa obrigatoriamente pela eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
 
Nadal x Scheffer
Afinal, MDB, PSDB, União Brasil, PTB, PSD, PT, PDT, PSOL, Podemos, Novo e Republicanos formaram uma frente com 26 dos 40 deputados, alinhados à candidatura de Mauro de Nadal. Na outra ponta restaram os 11 deputados do PL e três do PP, apoiando José Milton Scheffer (PP). De janeiro de 2021 e julho de 2022 ele foi o líder do governo de Carlos Moisés na Assembleia Legislativa.
 
Toma lá, dá cá
Aliás, Carlos Moisés (Republicanos) livrou-se de um impeachment (o caso da compra dos respiradores para pacientes de UTI com Covid 19) graças ao voto do deputado Altair Silva (Chapecó), também do PP e depois ‘agraciado’ com a Secretaria da Agricultura. Foi o único eleito dos 13 secretários de Moisés que se candidataram em outubro. Como se vê, é o balcão de negócios a mil por hora. De novo.
 
 
 
 
 
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