Colunas Coluna: Política & Políticos – Por enquanto, só discurso – JDV – Jornal do Vale do Itapocu

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Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense
19/01/2023
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Nascido em Blumenau, 70 anos, 55 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

Ao citar as prioridades rodoviárias para Santa Catarina nos primeiros 100 dias do governo Lula da Silva (PT), o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), filho do senador Renan Calheiros (MDB), escondeu que no caso das BRs-470 e 280 (citada de passagem) as obras de duplicação ainda não pararam de vez por conta de R$ 350 milhões (de um total de R$ 465 milhões) repassados à União no governo de Carlos Moisés (Republicanos). Para obras em seis rodovias federais que cortam o Estado. E nem se reportou a recursos para estas duas rodovias em 2023. Concluindo, nada de novo no front. Nada além de discurso.
Quem vai pagar?
A Confederação Nacional dos Municípios reclama, em altos brados, sobre o novo piso nacional dos professores, de R$ 4.420,00. O argumento é de que a maioria das prefeituras (impactando, também, estados e o governo federal) não têm caixa para bancar. É fato. Mas, acrescente-se, em muitos dos 5.568 municípios do país um vereador ganha mais que um professor, com tudo pago pelos municípios (leia-se contribuintes). Mas, disso nenhum prefeito reclama. E muito menos a CNM.
 
CURTAS
*Presidente Lula da Silva (PT) disse ser contra a criação de uma CPI para investigar os atos de vandalismo praticados contra prédios dos poderes da República no dia 8 de janeiro no Distrito Federal. Segundo Lula “isso pode criar uma confusão tremenda”, alegando que o governo tem “instrumentos” suficientes para investigar.
*Traduzindo, a “confusão” a que Lula se refere envolve diretamente o ministro da Justiça, Flavio Dino, que mesmo sabedor antecipadamente de tudo o que iria acontecer em Brasília não moveu uma palha sequer para tentar impedir. E, obviamente, será questionado sobre sua omissão se a criação da CPI progredir.
*Já o novo “amigo” de Lula e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), apressou-se a informar que, pelo regimento interno da Casa, a CPI só poderá ser instalada em fevereiro, na volta das férias. Num primeiro momento, Pacheco chegou a defender a CPI, mas agora negocia apoio da esquerda para ser reeleito e dizer “não”.
*Perguntar não ofende: se em municípios onde a população cresceu, segundo o Censo do IBGE (ainda sem números finais) e, consequentemente, o número de eleitores também, é possível aumentar o número de vereadores, não seria correto e necessário reduzir o número de cadeiras nas câmaras de municípios onde o número de habitantes diminuiu? Demora, né?
*O balcão de negócios para a eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, em fevereiro, anda a mil por hora. O governador Jorginho Mello (PL) só não está negociando com deputados do PT, PDT e PSOL. Por motivos óbvios, a aversão é mútua. De resto, vale tudo para ter o indispensável e necessário respaldo da maioria na Alesc.
*O advogado Filipe Mello, filho do governador Jorginho Mello (PL), que chegou a ser cotado para a Casa Civil, ficou de fora do time de secretários visto o desgaste político que isso provocaria em início de governo. E até mesmo entre aliados. Mas, como articulador político e braço direito do pai, será o palpiteiro de plantão sobre tudo. E todos.
 
 

Esperando Nemo
Enquanto espera pela nomeação (ou não) para cargo federal de alguma relevância em Santa Catarina, o ex-senador Dario Berger (PSB) já olha para a eleição municipal de 2026 em Florianópolis. É o nome que deverá ser apresentado pelo grupo do partido que apoiou a reeleição dele ao Senado. Na Capital, onde já foi prefeito duas vezes, Berger faturou 57,5 mil votos.
 
Em Florianópolis…
Maxiliano de Oliveira, o novo diretor do Hospital Infantil Joana de Gusmão (Florianópolis) pelo governador Jorginho Mello (PL) é dentista e sócio de um sexshop. Teresinha Debatin (salário de R$ 29 mil), também nomeada por Mello para o cargo de diretora administrativa da Casan, nas redes sociais se apresenta como numeróloga e cabalista (ciência oculta, doutrina esotérica ou técnica mágica ou adivinhatória). E isso porque Mello, repetidas vezes, anunciou um secretariado extremamente técnico.
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Em nome de sua saúde, lembre-se: ninguém é perfeito.
Antes de mais nada, preciso deixar claro que hoje não integro nenhuma agremiação partidária, e que mesmo no período em que atuei no meio político, nunca apoiei ideias e atos extremistas. Dito isso, defendo que para mantermos uma convivência harmoniosa e saudável entre discordantes é preciso buscar permanentemente o bom…
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