Comando do GSI resiste a fazer limpa em servidores da gestão Bolsonaro – Metrópoles

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Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari
12/01/2023 14:16, atualizado 12/01/2023 14:16
Ministros do governo Lula afirmam que o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, resiste a fazer uma limpa entre os servidores e os militares que trabalharam com Augusto Heleno durante o governo Bolsonaro.
G. Dias, como o general é conhecido, justifica que não pode deixar o GSI acéfalo com uma demissão em massa. Ele costuma citar as áreas nuclear e cibernética como espaços que não poderiam ficar sem um vácuo de comando.
Não são apenas os cargos de segundo e terceiro escalão que contam com funcionários herdados do governo Bolsonaro. G. Dias ainda não trocou militares do primeiro escalão que foram empossados por Heleno.
O secretário-executivo do GSI, general Carlos José Russo Assumpção Penteado, está no cargo desde 31 de julho de 2021. Já a Secretária de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional é chefiada pelo brigadeiro do ar Max Cintra Moreira desde 22 de abril do ano passado.
O contra-almirante Marcelo da Silva Gomes foi nomeado em 9 de dezembro de 2021 como secretário de Coordenação de Sistemas. Ele continua no cargo, assim como o general Carlos Feitosa Rodrigues, que atua desde 14 de maio de 2021 como Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial.
G. Dias também tem se posicionado contra a retirada da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) do GSI, uma ideia que voltou a ganhar força após os ataques aos Três Poderes. Na transição, auxiliares de Lula conversaram sobre a mudança da agência para a Casa Civil.
Segundo relatos de ministros, G. Dias justifica que a ida da Abin para a tutela de um civil causaria potenciais crises para o governo. O general avalia que eventuais erros em operações da agência seriam todos creditados ao ministro responsável por supervisionar a atuação dos agentes.
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