Comerário marcará a estreia dos times de Campo Grande no Estadual – Correio do Estado

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Esportes
Sul-mato-grossense
Partida no Estádio Jacques da Luz será o primeiro jogo para Comercial e Operário e também a primeira partida da Capital
27/01/2023 10h00
judson marinho
Para esta temporada, o Operário reforçou a equipe, que é a atual campeã do Sul-Mato-Grossense – Gerson Oliveira
Comercial e Operário estreiam no Campeonato Sul-Mato-Grossense 2023 neste fim de semana, no clássico de Campo Grande.
A partida do maior clássico do futebol de Mato Grosso Sul está marcada para acontecer neste domingo, às 15h, no Estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas.
Ontem, o Operário Futebol Clube realizou um dos seus últimos treinos antes do confronto de domingo, no campo de futebol do município de Terenos.
Em entrevista para o Correio do Estado, o goleiro do Galo, Vitor Prada Macaneiro, 30 anos, falou sobre a expectativa do confronto conta o Comercial.
“A nossa estreia é sempre mais tensa, mas nosso time vem trabalhando muito bem. Todos os objetivos que o grupo vem buscando está sendo alcançado. Este é o maior clássico do Estado, sabemos a batalha que vai ser. E, como dizem, clássico não se joga, se ganha”, disse Vitor.
Sobre o período de pré-temporada que o Operário vem passando, desde o dia 12 de dezembro, Vitor acredita que os jogadores do elenco estão no mesmo nível de preparação.
“Nossa pré-temporada passou por vários níveis, de parte física, condicionamento e técnica, nosso grupo está bem forte, e acredito que haverá bastante mescla de jogadores em campo”, afirmou.
O técnico do Operário, Celso Rodrigues, também reforçou que o Comerário na estreia tem uma relevância e peso maior na competição.
“Estamos nos preparando para uma competição difícil, com um clássico na estreia, que tem um peso maior ainda. Vamos procurar fazer o nosso melhor no dia do jogo, com respeito ao nosso adversário”, declarou Rodrigues.
Com relação ao trabalho na pré-temporada, o treinador do Galo enfatizou o trabalho psicológico dos atletas, que jogam pela primeira vez o Estadual sul-mato-grossense.
“Tivemos algumas dificuldades na preparação desde quando nos apresentamos, mas saímos deste período preparatório para entrar no competitivo. Trabalhamos em diversos aspectos, inclusive o psicológico, por ser um grupo novo que vai disputar pela primeira vez o campeonato”, destacou.
Questionado sobre a responsabilidade do clube chegar como um dos favoritos ao bicampeonato neste confronto contra o Colorado, o zagueiro Danilo Mendes afirma que o elenco entende o peso da camisa do Galo em MS.
“Estamos vindo de uma longa pré-temporada, de quase 50 dias. Nossa equipe está bem preparada para a estreia, independentemente de ser clássico, a gente vai para vencer”, declarou Danilo.
Além da preparação física no treino ontem, o Operário também treinou situações de jogo, com a bola no pé, com treino de finalizações ao gol.
Adversário do Galo neste domingo, o Esporte Clube Comercial reforçou nesta semana o seu elenco de jovens jogadores para a disputa do Campeonato Estadual.
A diretoria do clube confirmou ao Correio do Estado que os jogadores Henrique Mumu (zagueiro), Lucas Paulista (lateral esquerdo), Gustavo Clarindo (atacante) e o zagueiro Rodrigo da Silva, o Digão, entraram no elenco para dar mais experiência ao grupo.
Todos os jogadores citados são remanescentes do elenco do ano passado, que disputou o Estadual pelo Comercial.
Assim como o volante Alessandro, o goleiro Breno Mohamed e o lateral esquerdo Felipe Mohr já estão treinando pelo clube há pelo menos três semanas.
Questionado sobre o clássico, o jogador Alessandro Risalde, que esteve presente nos dois duelos do ano passado, diz que o elenco está preparado.
“A gente sabe que vai ser um jogo difícil, e Comerário ganha quem errar menos. É um jogo equilibrado, de duas camisas pesadas, é um jogo duro que precisa ter muita concentração”, afirmou.
Para o técnico Rocha, o clube vem fazendo o seu melhor, para respeitar a tradição do clássico.
“Estamos preparados psicologicamente para o confronto, é uma preocupação muito grande, porque o investimento do nosso adversário é muito alto, e a gente vem com um catadão, mas vamos com as nossas forças, precisando do apoio do torcedor”, finalizou.
O treinador também esclarece que a expectativa da equipe para a disputa do Estadual deve seguir dentro da realidade do Comercial.
“Não estamos com nenhuma ilusão, [estamos] trabalhando dentro da realidade do clube, para fazer o nosso melhor nos fundamentos, parte tática, tentando extrair o melhor para representar um clube de expressão como é o Comercial”, disse.
Saiba: O confronto chegará aos seus 198 jogos. No retrospecto das partidas, são 72 vitórias para o Operário, 74 empates e 51 vitórias do Comercial. As últimas quatro partidas, disputadas entre 2020 e 2022, ficou apenas no empate, o Operário venceu pela última vez o Comercial nas quartas de final do Estadual de 2020, pelo placar de 1 a 0.
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Copinha
Palmeiras marcou um gol nos acréscimos, venceu o América-MG por 2 a 1 e se tornou o campeão da Copa São Paulo de juniores de 2023
25/01/2023 23h00
Verdão sagrou-se bicampeão nesta quarta-feira Foto: Redes Sociais / Palmeiras
O Palmeiras marcou um gol nos acréscimos, venceu o América-MG por 2 a 1 e se tornou o campeão da Copa São Paulo de juniores de 2023. No Canindé, em São Paulo, a equipe alviverde levantou o troféu da competição pela segunda vez.
O maior campeão ainda é o Corinthians, vencedor do tradicional campeonato de base em dez ocasiões. A primeira edição foi realizada em 1969 e vencida pelo time alvinegro, que não teve bom desempenho neste ano, caindo antes das oitavas de final.
 
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disputas
Tudo por conta da divulgação de uma suposta proposta do fundo soberano da Arábia Saudita de compra da categoria
25/01/2023 14h01
Reprodução
Os carros da temporada 2023 da Fórmula 1 nem foram apresentados e o clima já esquentou na categoria, com ameaças públicas envolvendo a entidade reguladora da categoria, a Federação Internacional de Automobilismo, e sua detentora de direitos comerciais, a Liberty Media.
Tudo por conta da divulgação de uma suposta proposta do fundo soberano da Arábia Saudita de compra da categoria.
A matéria sobre o interesse dos sauditas foi publicada pelo site Bloomberg, focado no mundo dos negócios, e fala em uma proposta de 20 bilhões de dólares (equivalente a mais de 100 bilhões de reais) que teria sido rejeitada pela Liberty Media.
A empresa norte-americana comprou os direitos comerciais da Fórmula 1 em 2016 em negócio que envolveu 6 bilhões de dólares.
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, logo veio a público para questionar o valor da transação em nome da entidade.
“É aconselhável que qualquer comprador em potencial aplique o senso comum e considere o bem maior para o esporte e surja como um plano limpo e sustentável, e não apenas um caminhão de dinheiro.
É nosso dever considerar o impacto futuro para os promotores, em relação às taxas cobradas para receber as provas e custos comerciais, ou qualquer impacto que isso teria entre os torcedores.”
Os advogados da Liberty Media, então, enviaram uma carta, que acabou se tornando de conhecimento público, ao Conselho Mundial da FIA, dizendo que qualquer interferência inaceitável no direito de comercialização da F1 poderia resultar em responsabilização legal. Ou seja, se as declarações do presidente da FIA desvalorizarem o esporte, a entidade será processada.
ENTENDA QUEM É QUE MANDA NO QUE NA FÓRMULA 1
Não é de hoje que existe tensão entre a FIA e a Liberty Media, que controla os direitos comerciais da F1 há seis anos. São eles que fecham os contratos com os promotores de GP, com os patrocinadores, com as emissoras de TV, são eles os responsáveis por toda a presença nas mídias sociais e pelo aplicativo F1TV.
São eles que fazem o transporte dos equipamentos. São eles, também, que repassam parte dos lucros às equipes, que estão presas à Liberty por meio de um contrato chamado Pacto da Concórdia, que tem duração até o final de 2025.
A FIA também é signatária do pacto, e também recebe da Liberty para ser a entidade reguladora. Cabe a eles gerirem as regras técnicas, financeiras e esportivas e também prover os serviços de segurança durante os GPs (centro médico e fiscais de pista, etc.). Assim, a F1 tem a chancela da FIA.
Esse equilíbrio entre as forças sempre foi um ponto complicado na F1 e isso tem ficado muito claro desde que a Liberty assumiu. Ao contrário da CVC, empresa de Bernie Ecclestone que tinha os direitos comerciais anteriormente, a nova dona tem uma operação muito maior em termos de funcionários e muito mais ampla, atuando, inclusive, em áreas que seriam funções da FIA.
Um exemplo claro aconteceu no estudo das regras financeiras e técnicas que estrearam nos últimos anos. A Liberty, assim que assumiu, criou um departamento técnico, chefiado por Ross Brawn, justamente para a criação de regras que melhorassem as disputas na pista.
Foram anos em que a Liberty começou a questionar internamente qual era a necessidade de pagar milhões para a FIA para fazer um trabalho que ela mesma poderia fazer internamente. E também entendendo que a Fórmula 1 poderia conviver sem a chancela da federação, como as grandes categorias norte-americanas, por exemplo.
PRESIDENTE DA FIA SABE QUE ENTIDADE ESTÁ ENFRAQUECIDA 
Eis que a Liberty foi percebendo que as amarras eram mais fortes do que pareciam, o investimento seria muito alto, e essa ideia inicial foi se enfraquecendo (assim como o tal departamento técnico, que parou de crescer).
Ao mesmo tempo, a FIA teve falhas graves. Da condução da decisão do campeonato de pilotos de 2021 à regra mal escrita que confundiu até as equipes no bicampeonato de Max Verstappen no GP do Japão, os exemplos são muitos e gritantes. Paralelamente a isso, a entidade viu um rombo (fala-se em 60 milhões de dólares) em suas contas no pós-pandemia.
Está claro que a posição da FIA está enfraquecida em todos os sentidos e Ben Sulayem está fazendo de tudo para ser o mais presente possível e testar o poder que a entidade ainda tem. Mesmo se isso significa entrar em brigas sobre piercings e na pré aprovação de manifestações políticas. Mesmo se isso significa se manifestar sobre a venda de um produto que não é seu.
É bem verdade que até isso é complicado na F1. Na época de Max Mosley e Bernie Ecclestone, a FIA, que era presidida por Max, cedeu os direitos comerciais à empresa de Bernie por 113 anos, mas manteve direito de veto no caso de venda. Esse direito nunca foi usado e não é total, mas os detalhes não são conhecidos. Isso ajuda a explicar a resposta dos advogados da Liberty.
MAS, AFINAL, A F1 ESTÁ À VENDA? 
Essa talvez seja a parte mais interessante da história. Ao longo do último ano, a Liberty demitiu boa parte de seu efetivo baseado na Inglaterra e vem encontrando maneiras de minimizar ao máximo as viagens, também para cortar custos. E já vinha circulando desde o início da temporada no paddock a informação de que eles teriam oferecido o produto para os sauditas e ouvido um sonoro não.
Isso nunca foi confirmado ou desmentido, assim como a história atual dos 20 bilhões. Mas é bem plausível que isso seja já uma contra proposta. A Liberty comprou a F1 da CVC em 2016 em negócio que envolveu 6 bilhões de dólares.
Mas por que os norte-americanos estariam interessados em se livrar de um produto que vem batendo recordes de lucro? A resposta estaria ligada à diminuição da operação. O investimento da Liberty para fazer o bolo crescer, especialmente na parte de internet, que era surpreendentemente incipiente na era Ecclestone, foi bastante alto e o retorno não acompanhou.
A longo prazo, isso não seria sustentável, então é melhor vender seu produto na alta do que esperar uma queda. E, na alta, quem quiser comprar, vai acabar pagando mais do que deveria.
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