Como deve ficar a disputa Lula x Bolsonaro entre os governadores – VEJA

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Às vésperas do segundo turno das eleições, marcado para domingo, 30 de outubro, as contas sobre quantos governadores terão ao seu lado já na largada o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso vença a eleição, ou o presidente Jair Bolsonaro, caso seja reeleito, já começam a ser feitas — e o cenário até agora aponta para metade dos futuros comandantes dos estados para cada lado da disputa presidencial.
Bolsonaro largou na frente no primeiro turno, quando viu nove apoiadores serem eleitos: Romeu (Novo), em Minas Gerais; Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro; Ratinho Júnior (PSD), no Paraná; Ibaneis Rocha (MDB), no Distrito Federal; Ronaldo Caiado (União Brasil), em Goiás; Gladson Cameli (PP). no Acre;  Mauro Mendes (União Brasil), no Mato Grosso; Antonio Denarium (PP), em Roraima; e Wanderlei Barbosa (Republicanos), no Tocantins.
Já Lula viu aliados vencerem a disputa em seis estados: Elmano Freitas (PT), no Ceará; Fátima Bezerra (PT), no Rio Grande do Norte; Rafael Fonteles (PT), no Piauí; Carlos Brandão (PSB), no Maranhão; Helder Barbalho (MDB), no Pará; e Clécio Luis (Solidariedade), no Amapá.
Os cenários nos estados cuja definição ficou para o segundo turno apontam para uma divisão. Segundo as pesquisas mais recentes, o candidato de Lula é o favorito na Bahia, com Jerônimo Rodrigues (PT); na Paraíba, com João Azevêdo (PSB); em Alagoas, com Paulo Dantas (MDB); no Espírito Santo, com Renato Casagrande (PSB); e em Sergipe, com Rogério Carvalho (PT).
Do outro, um bolsonarista com certeza vai vencer em Rondônia e no Mato Grosso do Sul, porque nesses locais os dois candidatos no segundo turno apoiam o atual presidente. Além disso, o nome de Bolsonaro também é favorito em São Paulo, com Tarcísio de Freitas (Republicanos); no Amazonas, com Wilson Lima (União Brasil); e em Santa Catarina, com Jorginho Mello (PL).
Na atual polarização, apenas dois colégios eleitorais têm como favoritos candidatos que não estão alinhados nem a Bolsonaro nem a Lula: Pernambuco, onde quem está na ponta é Raquel Lyra (PSDB); e o Rio Grande do Sul, onde quem lidera é Eduardo Leite (PSDB).
Ainda assim, ambos enfrentam nomes que ficaram à frente no primeiro turno e que agora tentam nacionalizar o pleito estadual em busca de surfar novamente na onda de votos dos presidenciáveis — a lulista Marília Arraes (Solidariedade) e o bolsonarista Onyx Lorenzoni (PL), respectivamente.
Sempre considerando o que estão apontando as pesquisas, no máximo um presidenciável terá, na largada, o apoio de 14 dos 27 governadores.
É certo, no entanto, que mesmo governadores eleitos ou reeleitos com maior simpatia a este ou aquele presidenciável durante a campanha podem se aproximar do futuro ocupante do Palácio do Planalto, seja ele qual for, até mesmo em nome das necessidades administrativas e, principalmente, dos interesses de cada população.
No seu mandato, Bolsonaro teve uma relação tumultuada com a maioria dos governadores, em especial durante a pandemia, quando houve divergências políticas, técnicas e ideológicas sobre como combater a doença. O presidente enfrentou a oposição firme dos nove governadores do Nordeste e também do principal estado do país, São Paulo, comandado então por João Doria.
 
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