Como o Brasil conseguiu ter tantos pilotos de Fórmula 1? – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio
Por muito tempo, o Brasil foi uma verdadeira máquina geradora e exportadora de pilotos de Fórmula 1. Tivemos grandes nomes que levaram o nosso país ao ápice dos campeonatos por diversas vezes. Claro, o dom para o esporte tem muita relevância, mas não é o único fator que faz, hoje, com que nossas estrelas brilhem mundo afora.
Alguns dos nomes brasileiros que fizeram escola por todo o mundo são:
1. Emerson Fittipaldi;
2. Nelson Piquet;
3. Ayrton Senna;
4. Rubens Barrichello.
Segundo o próprio Nelson Piquet, em seus tempos de F1, só era necessário o básico (além do talento), que incluía um bom carro, bom motor, bom mecânico e uma carreta para levar isso tudo consigo.
No cenário atual, os pilotos precisam de um staff muito maior, mais tecnologias, mais gente trabalhando e calculando tudo o que envolve a corrida. Não basta apenas o piloto ser bom e saber o que fazer.
Apesar de parecer o mesmo esporte, nem na hora de assistir a F1 é mais a mesma. Atualmente, ela é um verdadeiro show, cheio de glamour, onde é possível acessar sites como o Parimatch, por exemplo, e apostar nos resultados das grandes competições. É um mundo muito luxuoso e que gira a grande roda da fortuna.
Além dos pilotos, a equipe envolvida para que as corridas aconteçam são imensas e contam com engenheiros, mecânicos e muitos outros prestadores de serviços. A Fórmula 1 passou a ser uma indústria milionária e que requer muitos cuidados além da pista em si para funcionar.
Toda esta demanda passou a tornar, de certa forma, um tanto mais inviável para os brasileiros continuarem no páreo. Com os altos investimentos e nossa economia não sendo das mais fortes, a injeção financeira passou a ser um grande impeditivo para o Brasil nesta categoria.
Apesar disso, ainda temos alguns pilotos que tentam estar entre os grandes nomes do esporte. Podemos citar:
· Felipe Drugovich;
· Enzo Fittipaldi;
· Caio Collet;
· Gabriel Bortoleto;
· Rafa Câmara;
· Kiko Porto.
Eles ainda não fazem parte do elenco da Fórmula 1, mas estão no caminho, galgando as etapas necessárias para chegar lá, então, abra os olhos e acompanhe estes nomes que ainda podem fazer a bandeira verde e amarela balançar no pódio.
Para acalmar o coração dos mais fanáticos por velocidade, temos um bom histórico de grandes pilotos que deram o nome na Fórmula 1 de um passado não tão distante. Foram corredores que até hoje mantêm o respeito não só dos que defenderam, como dos demais, pois fizeram literalmente história na modalidade. Confira um pouco sobre cada um deles.
Fittipaldi foi o brasileiro pioneiro dos pódios da Fórmula 1, sendo o primeiro a chegar em primeiro lugar em uma competição. Seu histórico dentro da pista é impecável e ele mantém títulos que, até hoje, são imbatíveis, como o bicampeonato da F1 e 500 milhas.
Emerson ainda se aposentou tendo conquistado tanto a Fórmula 1, quanto a Fórmula Indy, o que apenas outros três pilotos no mundo todo conseguiram fazer até o momento.
Ele foi realmente um divisor de águas para os brasileiros na categoria, abrindo as portas para os próximos que viriam a seguir. Fittipaldi ainda deixa seu legado vivo com a chegada de seu neto, Enzo, que tenta seguir os passos do avô no esporte.
Curiosamente, Piquet teve seu início no automobilismo escondido de seu pai. O segredo durou pouco porque ele acabou se tornando campeão na categoria Kart.
Observado o potencial, o piloto acabou indo pra Europa, onde foi um grande fenômeno na F3. No mesmo ano em que bateu todos os recordes na F3, Nelsinho pulou para F1, onde ficou até se aposentar.
Foram várias equipes distintas ao longo da sua carreira, nas quais se destacam a McLaren, Brabham, Williams e Benetton. Piquet foi brilhante em cada uma delas e, após se aposentar, mostrou que a adrenalina da velocidade corre mesmo em suas veias. Mesmo depois de ter se aposentado, o piloto ainda tentou correr a 500 Milhas e seguiu se aventurando em carros esportivos.
Apesar de ter sua carreira interrompida muito antes do que se esperava, Senna mostrou a que veio desde a primeira arrancada nas pistas de F1. Passou por algumas equipes, nas quais sempre obteve destaque, devido a dedicação e talento. Foram sua “casa” a Toleman, em 1984, Lotus, de 1985 a 1987, McLaren, de 1987 a 1993 e, por fim, a Williams, em 1994.
Sua carreira cessou neste mesmo ano em que entrou na Williams. Ayrton participava do GP de San Marino quando, ao iniciar a última volta, perdeu o controle do carro na curva Tamburello e colidiu com uma parede de concreto. Outros tantos pilotos já haviam se perdido na mesma curva, porém, para Senna, foi fatal.
A morte precoce marcou a vida de milhões de brasileiros e foi precedida de dois outros acidentes bastante importantes, na mesma curva e também no mesmo final de semana: no dia anterior, a morte de Roland Ratzenberger e um dia antes, um grave acidente com Rubinho. Ainda assim, seu legado é eterno!
Rubinho chegou na Fórmula 1 desde 1993, logo antes de Senna falecer, na equipe da Jordan. Mas foi realmente a partir de 1995 que Barrichello conseguiu começar a se destacar na F1. Hoje, seu histórico conta com dados como:
· 851 voltas na liderança;
· 68 vezes no pódio;
· 326 GPs;
· 19 anos na Fórmula 1;
· 14 Pole Positions.
A história de Rubinho na F1 é sensacional e terminou em 2012. Assim como Piquet, a velocidade continuou viva em suas veias. Isso fez com que, logo em seguida, ele passasse a correr a Stock Car, seguindo o ritmo de acelerações.
Rubinho, assim como todos os outros, fez parte de uma geração de pilotos brasileiros que mostraram a real importância e valor que nossos atletas têm. Hoje, uma nova leva se mostra em busca de seu espaço, enfrentando as dificuldades do cenário atual, mas brigando por seu lugar ao sol.
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