Condenado por corrupção, Gilmar Olarte anuncia apoio a Capitão Contar – Correio do Estado

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Política
ELEIÇÕES 2022
Ex-prefeito de Campo Grande disse que esposa do candidato foi seu braço direito quando esteve na prefeitura
17/10/2022 18h12
Ana Clara Santos
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Em vídeo, ex-prefeito Gilmar Olarte anuncia apoio a Contar – Arquivo/Correio do Estado
Em vídeo que começou a circular nas redes sociais, na tarde desta segunda-feira (17), o pastor e ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, que cumpre pena por corrupção e passiva e lavagem de dinheiro, afirma que está apoiando a candidatura do capitão Contar (PRTB) para o governo de Mato Grosso do Sul. 
De acordo com a fala de Olarte, o vídeo não deveria ser compartilhado com todas as pessoas, apenas com aquelas que são de confiança dos apoiadores do Contar e, consequentemente, dele também. 
Ainda na filmagem, o ex-prefeito afirma que Iara Diniz, esposa de Contar, que concorreu a uma cadeira na Assembleia Legislativa de MS no atual pleito, era seu braço direito na Prefeitura e é uma amiga de confiança. 
“Quero pedir para vocês voltarem no Capitão Contar […]. Não tenho dúvidas de que com o Capitão Contar como governador, eles vão me ajudar a fazer justiça.”
Olarte ainda incentiva que cada pessoa que receber seu vídeo também peça para que amigos e familiares votem no candidato do PRTB no próximo dia 30 de outubro, quando acontece o segundo turno. 
“Votar no Capitão Contar é estar votando em mim. Dia 30, Capitão Contar governador de Mato Grosso do Sul”, finaliza.

HISTÓRICO
 
Gilmar Olarte concorreu como vice-prefeito ao lado de Alcides Bernal, nas eleições municipais de 2012. Com a deposição de seu companheiro de chapa, em março de 2013, Olarte assumiu o comando do Executivo Municipal. 
Ainda durante sua gestão, o então prefeito foi investigado pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O político, junto com um assessor especial, foram acusados de participar de um esquema em que pediam cheques em branco a fiéis da igreja onde Olarte era pastor para pagar as despesas da campanha eleitoral de 2012.
As folhas em branco eram obtidas em troca de promessas de que essas pessoas seriam beneficiadas com cargos na administração municipal. Entretanto, os valores eram repassados para agiotas e ficavam sem fundo quando iam ser descontados.
O ex-prefeito foi condenado a oito anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Atualmente, ele cumpre pena em regime semiaberto.
BASTIDORES POLÍTICOS
Desde o início da campanha pelo segundo turno, senadora de MS apoia candidatura de Lula
20/10/2022 18h25
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Rola na mídia em Brasília, desde esta quinta-feira (20), que o PT estaria reservando o ministério da Agricultura para a senadora sul-mato-grossense Simone Tebet, do MDB, em caso de vitória de Lula.
Simone, que ficou em terceiro lugar na briga pelo Planalto, entrou na campanha do petista, segundo ela, porque o candidato preocupa-se com a democracia, ao contrário do candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro, do PL.
Simone reagiu a notícia por meio das redes sociais.
“Quero deixar uma coisa muito clara: ninguém fala por mim. Nunca tratei desse assunto com o PT. Nunca falei com o presidente Lula sobre isso. Não estou nessa luta por cargo, estou pela democracia e pelo futuro dos nosso filhos”, afirmou a senadora.
Ainda pelas redes, Simone disse que agora o importante “é eleger Lula no próximo dia 30. O resto é coisa de quem não tem o que fazer”.
Na gestão de Bolsonaro, ocupou o comando do Ministério da Agricultura a também sul-mato-grossense a deputada federal, eleita senadora Tereza Cristina, do Progressistas.
No caso de Tereza, ela foi indicada pela banca ruralista da Câmara dos Deputados.
Simone, antes de senadora, foi professora universitária na área do Direito.
Como candidata ao Planalto, a senadora de MS divulgou à exaustão que, se eleita fosse iria criar uma poupança no valor de R$ 5 mil ao estudante que concluísse o ensino médio e ainda período integral aos alunos de cursos técnicos.
Como ela tem agido na campanha de Lula presume-se que tenha comentado o projeto com o ex-presidente, que teria concordado com a proposta.
 
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POSICIONAMENTO
Vander Loubet (PT) e Rose Modesto (União Brasil) não votaram por problemas técnicos
20/10/2022 17h06
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Deputados de MS votam contra aceleração de projeto para tornar pedofilia em crime hediondo
Em votação para decidir sobre a aceleração na tramitação do projeto de lei que pretende classificar a pedofilia como crime hediondo, cinco dos oito parlamentares federais que representam Mato Grosso do Sul na Câmara dos Deputados votaram contra a inversão da pauta proposta pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Dessa forma, foram contrários a dar celeridade na apreciação e votação do PL 1176, que tramita na Casa de Leis desde 2015, os deputados Beto Pereira (PSDB), Dagoberto Nogueira (PDT), Luiz Ovando (PP), Loester Trutis (PL) e Tereza Cristina (PP).
Apenas o deputado Fábio Trad (PSD) votou a favor da aceleração do projeto. Vander Loubet (PT) e Rose Modesto (União Brasil) não votaram por problemas técnicos.
Ao Correio do Estado, Rose explicou que participou da sessão parlamentar remotamente e teve dificuldade de abrir o aplicativo de votação. Entretanto, a deputada esclareceu que é favorável a acelerar a tramitação do projeto.
“Sou favorável ao projeto e é uma das minhas bandeiras de vida: combater a violência contra a criança, principalmente o abuso sexual. Votarei favorável a matéria assim que for pautado.”, afirmou.
Quem também teve dificuldades com o aplicativo de votação na hora de registrar seu posicionamento foi o deputado Vander Loubet (PT), que votaria a favor da aceleração já que a sugestão partiu justamente da bancada do seu partido.
“Ontem tentei votar favorável ao requerimento de urgência para apreciação, que é de autoria justamente da bancada do PT, a minha bancada. Infelizmente, no momento da votação, tive um problema técnico na sessão que estava aberta no meu celular e não consegui votar”, afirmou.
Assim como Rose, o deputado ainda esclareceu que quando o projeto for finalmente pautado, ele votará a favor da aprovação da lei.
Por sua vez, Fábio Trad, único de MS a votar favoravelmente, disse que ficou surpreso com o posicionamento dos demais parlamentares e acredita que a matéria deveria ter mais atenção e importância por parte deles.
“Achava que para eles a matéria fosse mais importante que a questão envolvendo o Bolsonaro na campanha.”
O parlamentar ainda lembrou que há muitos projetos nesta mesma linha tramitando na Casa de Leis e, por isso, não vê razão para que a votação não seja acelerada.
“Não vi nenhuma razão para deixar para outra oportunidade a votação da matéria já que é patente na sociedade a ojeriza a este tipo de crime”, pontuou
Em nota, o deputado Luiz Ovando (PP), afirmou que votou contra mudar a ordem da votação da pauta porque havia um acordo para votar outros projetos, inclusive um que iria caducar se não fosse analisado. 
“Obviamente não podemos ser contra um projeto que faz parte das nossas bandeiras, fomos contra apenas  a inversão da pauta. Assim que o mérito deste Projeto de Lei voltar a Plenário, obviamente, seremos favoráveis”, afirmou.
De acordo com informações do Congresso em Foco, a inversão da pauta para priorizar a votação do PL 1776/15 foi proposta pela bancada do PT, já que a proposta está parada na Casa de Leis há sete anos e está em pauta desde maio.
A proposta foi rejeitada por 224 deputadas, sendo aprovada por 135 deles. Assim, a sessão foi encerrada sem que o projeto fosse apreciado.
Matéria editada às 19h12 para acréscimo de informações.
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