Confiante na vitória, PT quer proteção a militantes nas ruas domingo – Metrópoles

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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por Ricardo Noblat e equipe
27/10/2022 10:00, atualizado 27/10/2022 0:45
A quatro dias do segundo turno e com alguns indicativos da vitória de Lula, o PT está preocupado com o clima das ruas após a apuração e receia com possíveis provocações e avanços dos bolsonaristas pelo país contra petistas.
A avaliação é que boa parte dos eleitores de Lula, se confirmada sua vitória, irá comemorar a terceira conquista do Palácio do Planalto pelo petista nas avenidas e ruas das capitais e centenas de cidade do interior do Brasil.
No PT, se fala numa reunião ou numa troca de conversa com os comandantes das Polícia Militar nos estados. Há quem fale num pedido de ajuda à Força Nacional de Segurança, vinculado ao Ministério da Justiça. Ou até mesmo ao Exército.
Ainda que seja conhecido da simpatia da maioria dos PMs por Jair Bolsonaro, não se acredita que possa haver desinteresse ou acomodação da instituição nesse momento, para evitar confrontos entre os dois lados.
Na véspera do dia da votação, o próprio Lula deve fazer alerta para seus eleitores tomarem cuidado na comemoração, se ele vencer, e evitar provocações e não fazê-las também. O problema é controlar o outro lado. Seguidores de Bolsonaro já deram demonstrações seguidas de intolerância física também.
Os responsáveis por essa discussão dentro do partido gostariam também de ver algum aceno de Bolsonaro, no intuito de esfriar os ânimos de seus eleitores, independentemente do resultado, mas em especial em caso de vitória do petista.
O esquema de segurança de Lula será reforçado e, caso vitorioso, ele deverá seguir para um ato público grandioso. Está certo que usará colete a prova de balas.
“Não existem dois Brasis. Existe um único povo, uma única nação. A ninguém interessa viver em um país dividido e em permanente estado de guerra. Esse povo está cansado de enxergar no outro um inimigo. É hora de baixar as armas que não deveriam jamais ter sido empunhadas”. (Lula)
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