Contrariando presidente, aliado de Bolsonaro defende COP no Brasil – Metrópoles

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Notícias, furos e bastidores de política e economia. Com Gustavo Zucchi
14/11/2022 6:00, atualizado 13/11/2022 19:17
Aliado de Jair Bolsonaro, o deputado federal Zé Vitor (PL-MG) enviou um pedido ao governo federal sugerindo que a COP29, prevista para novembro de 2024, seja realizada no Brasil.
A indicação foi enviada pelo parlamentar bolsonarista na última quinta-feira (10/11) aos ministros Carlos França (Relações Exteriores) e Joaquim Leite (Meio Ambiente).
A sugestão chamou atenção por ir na linha oposta a uma orientação dada pelo então presidente eleito Bolsonaro em 2018, antes mesmo de ele assumir a Presidência da República.
Há quatro anos, Bolsonaro mandou Ernesto Araújo, então indicado para ser o futuro chanceler brasileiro, cancelar a COP25, que aconteceria em novembro de 2019 no Brasil.
Na ocasião, a justificativa de Bolsonaro para vetar a realização da conferência sobre mudanças climáticas da ONU no país foi restrições fiscais e orçamentárias.
Bolsonaro também alegou uma possível perda da soberania nacional pela proposta de demarcação de um corredor ecológico que passaria pelos Andes, pela Amazônia, e chegaria ao Atlântico.
Após a derrota de Bolsonaro para Lula, Zé Vitor defende que o Brasil deve trabalhar para sediar a conferência daqui a 2 anos, por ser de “vital importância” o país “reassumir o protagonismo” nas questões “ambientais e climáticas”.
“Entendemos ser de vital importância para o Brasil reassumir o protagonismo em questões ambientais e climáticas, sediando a COP29 em 2024. Sugerimos ainda, pela importância da maior floresta tropical remanescente no planeta, que a sede do evento seja uma das capitais amazônicas, o que poderia ser organizado em conjunto pela União e pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, formado pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins”, afirmou o deputado.
Este ano, a COP 27 será realizada no Egito. Bolsonaro não irá, assim como fez durante os quatro anos que foi presidente. O Brasil será representado pelo ministro do Meio Ambiente e pelo presidente eleito Lula.
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