Corrupção come 8% de toda a arrecadação do país, aponta estudo – OCP News

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Por: Pedro Leal
sexta-feira, 06:15 – 11/11/2022
Um Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário indica que, no Brasil, a corrupção consome 8% de tudo o que é arrecadado no País, ou seja, entre R$ 150 e 200 bilhões por ano.
“Com isso, o cidadão brasileiro trabalha 29 dias por ano para pagar a conta da corrupção”, afirmou o sócio da T4 Compliance, Matheus Cunha, durante o Compliance Day, evento que a Fiesc promoveu esta semana para os colaboradores. Também ministraram palestra no encontro o executivo de compliance da BRF, Reynaldo Goto, e o filósofo Clóvis de Barros.

Nessa semana é comemorado mundialmente o dia do compliance e da ética. O presidente da Fiesc Mario Cezar de Aguiar, salientou que, desde 2018, a instituição tem implementado, de forma sólida e contínua, um programa de integridade. “O Sistema Fiesc tem como imprescindível um programa que norteia os princípios e os atos de nossos colaboradores, clientes, fornecedores e demais públicos com os quais nos relacionamos. Portanto, todo dia é dia de compliance”, declarou.
Matheus Cunha salientou que a corrupção é um dos principais fatores que contribuem para que as políticas públicas não cheguem com efetividade à sociedade. Ele ressaltou que existe um sistema que se chama “de real para a realidade”, que permite converter valores em espécie em políticas públicas.
”Se fizéssemos um pacto de não pagar propina por um ano e esse recurso fosse destinado à execução de políticas públicas efetivas, com R$ 200 bilhões conseguiríamos construir 675 quilômetros de metrô e 40 mil casas populares”, exemplificou.
No encontro, Goto, da BRF, apresentou as linhas gerais do sistema de integridade da multinacional brasileira que exporta para mais de 140 países. A BRF enumerou três compromissos fundamentais: integridade, segurança e qualidade, observando que a segurança das pessoas, a qualidade dos serviços e a integridade dependem de um sistema bem trabalhado, mas, principalmente, da atitude de cada indivíduo.
Os princípios do sistema de integridade da BRF são integrados por pilares como: estrutura global adequada ao nível de risco, políticas e procedimentos globais, treinamento, capacitação e comunicação, análise contínua de parceiros de negócios, controles digitais e monitoramentos ágeis, identificação e mitigação dos riscos de compliance, engajamento externo e compartilhamento de práticas.
 
A Federação das Indústrias (Fiesc) promove no dia 21 de novembro o Smart Talks, um fórum que vai reunir experts na área de smart cities (cidades inteligentes). O evento ocorrerá na Academia Fiesc de Negócios, em Florianópolis, e vai marcar o lançamento de uma pós-graduação inédita nesta área, oferecida pelo UniSenai em parceria com a Câmara de Smart Cities da Fiesc. Participam diretores de tecnologia e inovação de indústrias, empresas de tecnologia e profissionais de secretarias municipais de inovação e desenvolvimento.
Em Santa Catarina, 5,9% das estradas estão “péssimas” e 18,9% “ruins”, 43,9% estão regulares, enquanto 19,9% estão boas e 11,9% estão ótimas. O Estado é o único na região Sul a ter menos de 20% de estradas “boas”. A conclusão é da 25ª edição da pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada na quarta-feira (9).
O estado de conservação das rodovias brasileiras segue piorando ano após ano, conforme aponta a pesquisa. Os resultados de SC são os piores na região Sul, segundo o estudo.
O Ministério da Infraestrutura (Minfra) informou na quarta-feira (9) que, desde 2019, prioriza a concessão de rodovias e de outros ativos federais para a iniciativa privada, em resposta às restrições fiscais e consequente redução orçamentária dos últimos anos. A nota foi uma resposta à pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre o estado de conservação das rodovias brasileiras divulgada na manhã desta quarta-feira.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,59% em outubro, após apresentar deflação de 0,68% em julho, 0,36% em agosto e 0,29% em setembro. Com o resultado, a inflação acumula alta de 4,70% no ano e de 6,47% em 12 meses. Em outubro do ano passado, o IPCA fechou em 1,25%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
 
 
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