Corrupção na Câmara de Oeiras? Arquivada suspeita contra antigo braço direito de Isaltino – Expresso

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30 outubro 2022 8:27
30 outubro 2022 8:27
No processo em que Isaltino Morais e os ex-autarcas de Mafra e Odivelas foram acusados de prevaricação, chegou a ser investigado o crime de corrupção na Câmara de Oeiras.
Na acusação, revelada pela SIC, o Ministério Público diz que seguiu uma pista anónima que relatava suspeitas de corrupção praticadas pelo antigo braço direito de Isaltino Morais, Paulo Vistas, quando o substituiu no cargo. A suspeita foi arquivada a meio do processo.
A denúncia anónima que chegou à PJ falava de uma reunião em plena Câmara de Oeiras. De um lado, o então Presidente da Câmara, Paulo Vistas, que tinha sucedido a Isaltino Morais. Do outro, Fernando Gouveia, administrador da construtora MRG.
Na acusação a que a SIC teve acesso, o Ministério Público diz que Paulo Vistas teria exigido à empresa o pagamento de 500 mil euros em dinheiro para que pudessem ser retomadas e concluídas as obras do Centro de Congressos e de um centro de formação no concelho de Oeiras.
A denúncia anónima foi feita a 28 de março de 2015 para o piquete da Polícia Judiciária. O relato levou a que o Ministério Público passasse a investigar indícios de corrupção ativa e passiva nos negócios da Câmara de Oeiras. Mas a investigação acabou agora arquivada.
Analisadas as provas e concluído o inquérito, o Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa concluiu que a denúncia não se mostrou credível. Isto porque veio a apurar-se que a decisão de suspender os trabalhos não partiu do município, mas do próprio empreiteiro devido à falta de pagamentos e a problemas de financiamento junto da Caixa Geral de Depósitos.
Paulo Vistas, ex-presidente da Câmara, está agora acusado do crime de prevaricação pelos negócios assinados pela autarquia com a mesma empresa de construção civil quando era o vice-presidente de Isaltino Morais.
O agora novamente autarca de Oeiras está também acusado do mesmo crime.
Estão também acusados a autarca de Odivelas e a atual deputada do PS, Susana Amador, o ex-presidente da Câmara de Mafra, José Ministro dos Santos, e o administrador da construtora que ganhou concursos públicos nos três municípios.
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