Corrupção: quanto pesa no bolso do brasileiro? – OCP News

Por: Editorial
sexta-feira, 06:00 – 11/11/2022
A ideia sustentada por muitos de que a corrupção não deveria existir, é pura utopia. A corrupção, em maior ou menor grau, sempre será inerente a qualquer sistema que busca sobreviver e se desenvolver.
Notadamente na esfera governamental, pode-se afirmar que em todos os países há corrupção. O que difere de um país para outro, é o grau de corrupção. No Brasil, culturalmente, o povo não tem o hábito de vigiar o poder. Por conseguinte, o governo se tornando corrupto porque há corruptores e coniventes. Esse mal acaba sendo absorvido pelo cidadão honesto que fica condenado à exploração econômica e social.

O Índice de Percepção da Corrupção (IPC), principal indicador de corrupção do mundo, produzido pela Transparência Internacional desde 1995, é responsável em avaliar 180 países, e atribuir notas em uma escala entre 0 e 100.
Ou seja, quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país. Os indicadores de 2021 provam que somos um país altamente corrupto. Enquanto países como Dinamarca, Finlândia, Nova Zelândia, Noruega, Suécia e Singapura se destacam com invejáveis notas entre 85 e 88, o Brasil amarga a nota de 38, abaixo da média global que é 43.
Outro indicador, agora, do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, indica que, no Brasil, a corrupção consome 8% de tudo o que é arrecadado no país, ou seja, cerca de R$ 150 a 200 bilhões por ano.
Significa que o cidadão brasileiro trabalha 29 dias por ano para pagar a conta da corrupção. Conclui-se daí, que o cidadão brasileiro precisa mudar radicalmente sua postura. Despender menos idolatria a governos e mais fiscalização e cobrança.
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