Covid, vacina e eleições: as mentiras que marcaram o mandato de Bolsonaro – UOL Confere

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Uma iniciativa do UOL para checagem e esclarecimento de fatos
Do UOL, em São Paulo
28/12/2022 04h00
Jair Bolsonaro responde a dois inquéritos no STF por mentiras contadas ao longo de quatro anos de mandato na Presidência:
A pandemia predominou nas matérias do UOL Confere sobre as falas do presidente: foram mais de 40 checagens sobre o assunto. A cada ano do mandato, o presidente repetia mentiras antigas, enquanto incorporava novas ao repertório; confira os destaques:

Desde o início da crise sanitária, em março, ele deu declarações contrárias às recomendações de autoridades sanitárias:
O isolamento social e o uso de máscaras, vale lembrar, ainda são as principais recomendações para pessoas com diagnóstico ou suspeita de covid-19 para conter a disseminação do vírus.
As mentiras sobre os remédios. O presidente não só mentiu sobre as mortes causadas pela doença, mas também insistiu na indicação de medicamentos ineficazes —como ivermectina, nitazoxanida, cloroquina, azitromicina, proxalutamida e o suposto tratamento precoce. Falas de Bolsonaro foram checadas em 2020 (leia aqui), em 2021 (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) e em 2022 (leia a checagem).
As verdades sobre os remédios.
Bolsonaro também mentiu sobre os medicamentos desenvolvidos especificamente para o tratamento da covid.
O presidente chegou ao ponto de afirmar, em outubro de 2021, que o imunizante contra covid-19 causaria Aids, o que é falso (veja checagens aqui e aqui). Além disso:
Mesmo quem já teve covid deve se vacinar, por causa do surgimento de variantes.
Durante a campanha eleitoral este ano, o presidente mentiu sobre ações do governo nos momentos de crise da pandemia (veja checagens aqui e aqui).
Além de ter levantado suspeitas infundadas sobre o número de mortes por covid-19 (leia aqui, aqui e aqui), mentiu ao dizer, durante a campanha, que crianças não morrem de covid e presos não morreram da doença —contrariando dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Também durante a campanha, disse que a CPI da Covid, no Senado, não achou “nada” sobre ele (veja aqui a checagem). Mas o relatório final pediu o indiciamento do presidente por dez crimes e diz que Bolsonaro e seus filhos:
As urnas eletrônicas e o processo eleitoral também foram colocados sob suspeita pelo presidente a partir de notícias falsas:
Nunca houve registro de fraude eleitoral desde a adoção do voto eletrônico, em 1996.
Desde 2019, seu primeiro ano de mandato, o presidente repete a mentira de que a Amazônia não pega fogo, negando as queimadas criminosas no bioma.
O UOL Confere é uma iniciativa do UOL para combater e esclarecer as notícias falsas na internet. Se você desconfia de uma notícia ou mensagem que recebeu, envie para uolconfere@uol.com.br.
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