Damares diz que política indigenista não era sua função, mas rechaça omissão – O Tempo

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A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos e senadora eleita, Damares Alves (Republicanos-DF), defendeu-se das críticas após os relatos da crise humanitária do povo Yanomami, que teve 99 crianças mortas por desnutrição em 2022. Damares afirmou que é alvo de mentiras, que a política indigenista não era função de seu ministério, mas que combateu violações de direitos humanos encaminhando-as a autoridades responsáveis.
“Acompanhei com dor e a tristeza as imagens que estão sendo divulgadas sobre os Yanomami. Minha luta pelos direitos e pela dignidade dos povos indígenas é o trabalho de uma vida. Mas diante de tantas mentiras espalhadas nos últimos dias, preciso esclarecer algumas coisas”, iniciou Damares, em suas redes sociais.
Segundo ela, no governo Bolsonaro, “a política indigenista era executada em três ministérios: Educação, Saúde e Justiça”. Apesar disso, ela afirmou que ao seu ministério cabia “receber denúncias de violações de direitos dos indígenas e encaminhá-las às autoridades responsáveis”.
“O MMFDH esteve ‘in loco’ inúmeras vezes para levantar informações. No auge da pandemia distribuímos cestas básicas. Enviamos ofícios aos órgãos responsáveis para solicitar atuação e recebemos relatórios das equipes técnicas, as quais informaram as providências tomadas”, segundo ela.
Damares diz que, com apoio de outros órgãos, entrou um plano de enfrentamento à violência contra crianças no país, “reconhecendo a desnutrição como uma das mais terríveis violências contra elas, propondo ações”.
Damares diz que o plano passou a ser executado priorizando três áreas indígenas e que a região dos povos Yanomami era uma delas. “Sesai e Funai trabalharam muito no governo Bolsonaro. Não houve omissão”, diz.
A ex-ministra afirmou que a desnutrição entre crianças indígenas é ‘um dilema histórico e foi agravada pelo isolamento imposto pela pandemia”.
“Tenho a convicção de que mais do que posar para fotos e realizar belos discursos (feitos a quilômetros das aldeias), devemos enfrentar a raiz do problema. Sempre questionei a política do isolamento imposta a algumas comunidades. Está na hora de uma discussão séria sobre isso. Ao invés de perdermos tempo nessa guerra de narrativas e revanchismo, proponho um pacto por todas as crianças do Brasil, de todas as etnias”, encerrou a ex-ministra.
O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou uma representação criminal contra o ex-presidente, Jair Bolsonaro, e a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, pela responsabilidade civil e criminal pela situação de crise humanitária dos povos indígenas no território Yanomami, em Roraima.
A representação encaminhada à Procuradoria-Geral da República é de autoria do líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), e do deputado Zeca Dirceu (PR). Os petistas escreveram que Bolsonaro e Damares são responsáveis “pelo Genocídio dos Povos Yanomamis”. 
Em sua defesa, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também rechaçou as acusações de que o ministério se omitiu diante do episódio. Entre outras coisas, argumentou que, de 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada em territórios indígenas. “As 20 operações contaram ainda com parceria do Ministério da Defesa, além de outras organizações governamentais e não governamentais”, informa o texto divulgado.
De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas, 99 crianças de um a quatro anos do povo Yanomami morreram devido ao avanço do garimpo ilegal na região em 2022. Os casos envolvem doenças evitáveis, como desnutrição, pneumonia e diarreia. Segundo o órgão, 570 crianças foram mortas por contaminação por mercúrio, fome e desnutrição. Além disso, houve 11.530 casos de malária na região no ano passado. Por causa disso, o ministro Flávio Dino anunciou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública vai determinar, nesta segunda-feira (23), que a Polícia Federal abra um inquérito para investiar o episódio.
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