De Campo Grande, criança vai a São Paulo fazer transplante de medula óssea – Campo Grande News

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Capital
Homem, de 59 anos, também vai receber transplante de rim, no Paraná
Paciente de 11 anos, moradora de Campo Grande, vai até o Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, para receber um transplante de medula óssea. A criança deve passar pelo procedimento no domingo (15).
Além disso, na noite de sexta-feira (13), homem, de 59 anos, residente em Dourados, desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande, também para fazer um transplante renal em Campo Largo, no Hospital do Rocio, no Paraná.
Os dois sul-mato-grossenses receberam o apoio do governo do Estado e foram convocados depois de apresentarem condições de realizar, respectivamente, transplante de órgãos e medula óssea. Os dois são os primeiros do ano que recebem a ajuda humanitária do Estado, embarcando em voos comerciais.
Ano passado – Segundo dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde), em 2022, foram ofertados em torno de 3 mil passagens aéreas e mais de 3,1 mil passagens rodoviárias a pacientes e acompanhantes que precisaram do setor de TDF (Tratamento Fora de Domicílio) da SES/MS.
O TFD atende o paciente no pré-operatório e pós-operatório. A ação humanitária também conta com ajuda de aeronaves do Corpo de Bombeiros Militar e da Casa Militar.
Como ser um doador – Para ser doador de órgãos é preciso que a família esteja ciente. Quando confirmada a morte do doador, dois clínicos diferentes confirmam o óbito, constatações de compatibilidade e contato com a família para oferecer o direito à doação. A partir daí acontece a sorologia, retirada e implante.
No transplante, muitos dos órgãos precisam ser remetidos a outros locais para realização das cirurgias. Cada procedimento varia de acordo com a complexibilidade.
O transplante de um coração deve acontecer em até quatro horas, por exemplo. De fígado, em 12 horas. De pulmão deve ser realizado dentro de quatro horas e o de rim em até 24 horas.
No caso da medula óssea, é preciso ter entre 18 e 35 anos, e estar com boa saúde. São retirados 5 ml de sangue, como um exame de laboratório, e o doador é cadastrado no Redome – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do INCA – Instituto Nacional do Câncer. Com isso, os dados genéticos são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula.
Se der compatibilidade genética por meio do exame HLA (Antígeno Leococitário Humano), a doação pode ser realizada. Porém, para ter compatibilidade, a chance no Brasil é de uma em 100 mil.
Sábado, 14 de Janeiro
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