De Ferran afasta retorno ao esporte como chefe de equipe – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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Com o passado na Fórmula 1 ligado à McLaren e até mesmo uma passagem na BAR em 2005, o brasileiro Gil de Ferran descartou voltar ao automobilismo em um posto de chefia de equipe. Em conversa com o GRANDE PRÊMIO em Interlagos, o bicampeão da Indy ressaltou a experiência que teve na escuderia de Woking, entre 2018 e 2021, quando foi diretor-esportivo e substituiu Eric Boullier — mas disse que não procura mais estar na função.
“Meu último trabalho assim foi na McLaren, e foi fantástico”, disse. “Trabalhar com o Zak [Brown], ajudar a reorganizar a equipe, me diverti muito. Mas hoje, estou voltado para outras coisas — em sua maioria, fora do automobilismo. Claro que ainda gosto muito do negócio, mas hoje em dia, não estou procurando nada no paddock”, admitiu.
Com a experiência de quem se sagrou campeão da Indy duas vezes — em 2000 e 2001, ambas pela Penske —, De Ferran fez uma breve análise da temporada 2022 da categoria. O brasileiro elogiou a disputa do campeonato e deu os créditos à gestão atual da modalidade americana, fazendo questão de relembrar os desafios trazidos pela pandemia — que impôs dificuldades totalmente inéditas ao esporte.
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“Acho que o Roger Penske, que assumiu o controle da categoria em 2020 durante a pandemia, se não fosse por um cara com a capacidade dele de administrar toda essa situação, teria sido muito mais difícil”, avaliou. “Ele faz o de sempre, um trabalho competente, a Indy vem melhorando aos poucos, essa temporada foi fantástica, muito interessante, boa de assistir, com corridas ótimas, foi bem legal”, elogiou.
Por fim, Gil elogiou o ano que o automobilismo teve em 2022 de maneira geral, estendendo sua animação à Fórmula 1, que teve mais um título de Max Verstappen com a Red Bull.
“Como piloto, sempre fui fã de automobilismo. Até hoje sou, adoro assistir. Na verdade, esse ano foi um ano de ouro para o automobilismo, porque a F1 está uma maravilha, realmente muito legal de assistir, com corridas disputadas, pilotos ótimos. Para mim, foi um ano bem legal para o esporte, tanto nos Estados Unidos quanto na Fórmula 1”, encerrou.
De Ferran conquistou 12 vitórias durante seu tempo na Indy, que ainda se chamava Cart no momento da chegada do brasileiro — sua estreia foi em 1995, pela Hall, antes da transição. Apesar da 14ª colocação no campeonato, Gil encerrou aquela temporada vencendo em Laguna Seca e celebrou seu primeiro triunfo na categoria.
A partir dali, ainda viriam vitórias em Cleveland-1996, Portland-1999, Nazaré-2000, Portland-2000, Rockingham-2001, Houston-2001, Pikes Peak-2002, Gateway-2002, a Indy 500 de 2003, Nashville-2003 e Texas-2003.

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