De Ferran lamenta falta de novos brasileiros na Indy – Notícia de Indy – Grande Prêmio

Bicampeão da Indy pela Penske em 2000 e 2001, o ex-piloto Gil de Ferran não soube explicar o hiato de novos competidores brasileiros na categoria. Em 2023, mais uma vez os únicos representantes do país no grid serão os veteranos Hélio Castroneves e Tony Kanaan, enquanto a própria Fórmula 1 sofre com a ausência de atletas locais desde que Pietro Fittipaldi participou das duas últimas corridas de 2020, em substituição a Romain Grosjean.
Como titular, então, o último brasileiro foi Felipe Massa, na Williams, aposentado em 2017. Em entrevista concedida ao GRANDE PRÊMIO, De Ferran disse que a situação precisa ser analisada com profundidade. Segundo ele, a chegada de brasileiros à Indy sempre apareceu “em ondas”, e a nova geração oferece uma nova oportunidade de se colocar no mercado.
“Nunca parei para fazer uma análise muito elaborada. Mas se você for ver a história, ela vem mais ou menos em ondas, é difícil colocar o dedo na ferida e entender. São muitos fatores, é uma conversa de muitas horas que precisaríamos ter para analisar tudo isso com calma”, avaliou.
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“Eu vejo uma geração nova, tanto na Europa como nos EUA, e isso está sendo bacana”, afirmou. “Espero que, em breve, apareça um brasileiro no grid da Indy e da F1, seria ótimo. Afinal, já tem um tempo que não fazemos essa renovação”, destacou.
De Ferran conquistou 12 vitórias durante seu tempo na Indy, que ainda se chamava Cart no momento da chegada do brasileiro — sua estreia foi em 1995, pela Hall, ainda antes da transição. Apesar da 14ª colocação no campeonato, Gil encerrou aquela temporada vencendo em Laguna Seca e celebrou seu primeiro triunfo na categoria.
A partir dali, ainda viriam vitórias em Cleveland-1996, Portland-1999, Nazaré-2000, Portland-2000, Rockingham-2001, Houston-2001, Pikes Peak-2002, Gateway-2002, a Indy 500 de 2003, Nashville-2003 e Texas-2003.

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