De Flamengo a Atlético-MG, Ceni cita em quem São Paulo pode se inspirar para sair do buraco e responde o que faria – ESPN.com.br

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Rogério Ceni deixou claro em entrevista coletiva que o São Paulo tem dois caminhos a escolher para 2023 e as próximas temporadas: investir em jogadores que tornem o time mais forte para competir por títulos ou “jogar aberto” com o torcedor e apostar em uma equipe mais barata para focar no pagamento de dívidas.
Em entrevista coletiva após a derrota para o Internacional, no Morumbi, o técnico exemplificou melhor suas ideias e citou clubes como Flamengo, Atlético-MG, Palmeiras e Corinthians, que, cada um a seu estilo, viveram transformações nos últimos anos e hoje são os clubes que mais brigam por conquistas no futebol brasileiro.

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Ceni foi além até, ao dizer o que, na sua opinião, é o melhor caminho para o São Paulo recuperar as glórias do passado.
“Ou faz um time muito barato, corre-se riscos e diminui dívidas. Ou se faz um time muito forte, torna-se competitivo, tenta ganhar títulos, que eu acho o caminho mais correto, e através dos títulos se valoriza imagem, camisa e patrocínio para ressurgir no cenário nacional. Tem que ver qual a mais viável e atrativa ao clube nesse momento”, afirmou o técnico, para depois usar os exemplos de times rivais.
“Por isso que diálogo franco de todos com o torcedor se faz importante. Modo como clube deve agir no mercado dá um direcionamento para o torcedor. O que não podemos é mentir e iludir o torcedor. Durante muitos momentos (os jogadores) foram espetaculares e superaram, principalmente nas copas. O pecado foi a final da Copa Sul-Americana, que deixamos de ser campeões e estar presente na Conmebol Libertadores“, explicou Ceni.
“Estou aqui para trabalhar. Se for para tentar com jovens, eu estou aqui para tentar. Para sair dessa situação, se faz necessário montar um time forte. Atlético-MG é um exemplo disso, até não conseguiu dar sequência esse ano. Flamengo é exemplo de quem se estruturou e está colhendo frutos. Tem o Palmeiras, o Corinthians, que tem uma dívida grande, não ganhou como a gente, mas também chegou a uma final e brigou até os últimos instantes. A direção tem que ver qual o caminho que é possível seguir”.
O treinador são-paulino, que também garantiu que permanece no clube para a próxima temporada se essa for a vontade da diretoria, também aproveitou a entrevista para defender o próprio trabalho e opinou se o vazamento de detalhes que acontecem no dia a dia, como a discussão com o meia Patrick, servem para desestabilizar sua imagem.
“Pode acontecer, você não agrada a todos dentro de uma empresa. Trabalhei no Flamengo e vazava tudo, no Cruzeiro a mesma coisa. Não vejo como surpresa, tenho consciência no trabalho e confiança no trabalho da comissão técnica. É moderno, atualizado. Um cara que trabalhou comigo foi convidado para dirigir o Wolverhampton na Premier League, outro foi chamado para o Porto. Treinamentos são feitos em alto nível. E vamos continuar trabalhando, com mão de obra mais simples se for o caso. E vamos desenvolver jogadores, para o São Paulo sanar suas dívidas e voltar a ser o que todos conheceram. Esse é meu intuito aqui”.
A primeira vez que sai eu fiquei muito triste porque foi uma sacanagem muito grande, mas eu entendo completamente isso [mudança de técnico]. Tenho diálogo muito franco e aberto com todos eles [dirigentes]. Se acreditarem que a gente pode fazer o melhor, vamos tentar todo dia. Vamos olhar mais uma vez a base, no máximo um ou dois que podem incorporar o elenco”.
Goiás (F) – 13/11 – Brasileirão

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