De volta à cena do crime? – Dourados News

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NESTE DOMINGO, 01/01/2023, retornará à presidência da República (salvo intervenção em contrário) um indivíduo que – fosse nossa Suprema Corte uma instituição justa e honorável – deveria estar cumprindo pena por crimes graves contra o país, segundo condenações, em dois processos-crime, na 13ª Vara Federal de Curitiba, confirmadas por unanimidade na 8ª Turma (três desembargadores) do Tribunal Regional Federal (TRF4), em Porto Alegre, e 5ª Turma (cinco ministros) do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília. Ao todo, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado por 09 magistrados em cada um dos dois processos-crimes. Os inúmeros habeas-corpus impetrados em favor do condenado foram todos negados. Mais firme e sólida condenação por corrupção e lavagem de dinheiro é impossível de imaginar.
Pois foi este criminoso e mais 116 condenados e 17 presos na Lava-Jato que o STF soltou, ao mudar em 07/11/2019 a jurisprudência que determinava a prisão após a condenação em segunda Instância. Entre os íntimos do lulopetismo, é importante lembrar, estão sujeitos que refletem a imagem do próprio Lula/PT: Palocci, Delúbio Soares, Fernando Pimentel, João Paulo Cunha, João Vaccari Neto, José Dirceu, José Genoíno, Paulo Bernardo, Aldemir Bendine, Gim Argello, Sergio Cabral, Marcelo Odebrecht, Leo Pinheiro, Jorge Luiz Zelada, Luiz Argôlo… (Fonte: jornaldacidadeonline.com.br)
NÃO BASTASSE esta manobra libertadora de sanguessugas do dinheiro público, gerado por nós, trabalhadores e “contribuintes”, pagadores de impostos, em 08/03/2021, o ministro Edson Fachin – certamente não agindo sozinho – anulou todos os processos em que Lula fora robustamente condenado, abrindo as porta para sua candidatura à presidência da República. Não bastasse isso, o Sr. Luiz Inácio foi quase que diariamente favorecido por decisões judiciais em série, algumas repugnantes, dado a parcialidade escancarada. O resultado é o que estamos vendo, estarrecidos, o “criminoso retornando à cena do crime”, nas palavras do seu próprio vice – e com a ajuda dele, da imprensa marrom, dos ministros amigos e de velhas raposas políticas. Para o cidadão honesto será algo inacreditável, lamentável, aberrante, frustrante!
Uma figura como Lula, solidamente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em todas as três instâncias, líder máximo do partido envolvido no mais escandaloso esquema de corrupção política já descoberto no mundo, é esta criatura que subirá a rampa do Planalto amanhã para ocupar o cargo mais alto de uma nação? 
A NARRATIVA Oficial da Esquerda Brasileira e Mundial, aceita de joelhos pelas elites, as classes intelectuais e todo o universo doente do “politicamente correto”, parece ser essa: Lula, coitado, é uma vítima inocente da direita, dos inimigos dos pobres e das forças do mal, um perseguido político que foi jogado na cadeia por sua luta em favor da justiça social, da democracia e de um Brasil feliz. Os banqueiros de investimento de esquerda, os artistas e quase toda a mídia acreditam nisso (ou fingem que acreditam). Os bilionários socialistas e o senador Renan Calheiros também. Até o Papa Francisco? “No seu julgamento infalível, Lula é um operário humilde que foi levado à prisão por causa das fake news e da malícia dos seus inimigos, inconformados com o amor que ele desperta nas massas e suas lutas em prol da virtude universal.” {J R Guzzo}
É A MENTIRA mais escandalosa de todos os 522 anos de existência do Brasil. A lenda de que Lula é “um de nós”, um “homem do povo” que entrou na política para fazer o bem e outras invenções do mesmo tipo — logo ele, que há mais de 40 anos não trabalha, e hoje não viaja 100 metros sem tomar um jatinho, levando uma vida de realeza, com todos os luxos atendidos, mas sem produzir nada, só gastando, usufruindo e usurpando os recursos de quem realmente trabalha e produz. Nada mais falso do que a narrativa que alguns tentam nos impor: a de que Lula volta ao governo como resultado de um movimento de “resistência” ao “totalitarismo”, à desigualdade, ao avanço da “fome”, à destruição da Amazônia, à perseguição das mulheres, dos gays e dos negros etc. etc. etc. Não é absolutamente nada disso.
Lula, neste final de 2022, é o resultado de uma coisa só, no mundo das realidades: a retomada do Brasil pelas forças perversas que sempre mandaram no país. É o desfecho vitorioso de uma operação destinada a devolver o Brasil a seus donos de fato — as elites que vivem do Estado, como parasitas eternos, que não admitem os riscos da liberdade econômica, do desenvolvimento e da competição — e, mais que tudo, que precisam da corrupção como o organismo humano precisa de oxigênio. Concluíram, com sucesso, um golpe de Estado disfarçado de “luta pela democracia”, que jamais teve qualquer coisa a ver com democracia, “mudanças sociais” e nada disso que está dia e noite na mídia. {J R Guzzo}
A VOLTA de Lula e do mecanismo que lhe dá apoio é a reação de uma camada da sociedade (uma minoria podre) que não tolerava mais o Brasil verdadeiramente democrático que começou a se formar dez anos atrás com as grandes manifestações populares de 2013. Houve, pela primeira vez na história nacional, uma tomada de consciência por parte de milhões de brasileiros que não queriam mais o Brasil velho, mostraram sua força indo para a rua e descobriram que podiam mudar coisas — uma ideia apavorante para os proprietários habituais do Estado brasileiro.
Passou-se em 2014 para a Operação Lava Jato, que levou o país a uma situação inédita: a corrupção podia realmente ser punida e os poderosos podiam realmente ir para a cadeia, algo ainda mais insuportável do que o povo na praça pública. Um ex-presidente foi para a prisão; o maior empreiteiro do Brasil também, junto com dezenas de outros magnatas. Devolveram dinheiro roubado e se delataram uns aos outros. O que poderia haver de pior para os que sempre roubaram e mandaram no Brasil?
EM SEGUIDA a deposição de Dilma Rousseff — a sucessora de Lula no comando do governo mais corrupto que este país já conheceu. Por fim, pior que tudo, a população colocou Jair Bolsonaro no governo, em eleições livres de qualquer censura, arbítrio ou algo parecido — e durante os últimos quatro anos, apesar de erros cometidos, não houve nada remotamente comparável à roubalheira compulsiva da época Lula-Dilma. 
Os empreiteiros não receberam mais obras pagas a preço cinco vezes superior ao certo. A grande mídia ficou  sem ver as suas grandes verbas do governo. As estatais deixaram de ser propriedade privada dos políticos e dos seus patrões, e começaram a dar lucro. Milhões de brasileiros continuaram saindo às ruas para apoiar o governo — e surgiu o risco real e evidente de que, caso houvesse eleições realmente livres, Bolsonaro fosse reeleito e esse estado de coisas continuasse por mais quatro anos. A elite decidiu que não dava para continuar assim. (Fonte: revistaoeste.com.br)
HÁ QUATRO ANOS fazem oposição aberta, agressiva e permanente ao governo. Acabaram com direitos individuais e liberdades públicas para prender, multar e calar quem cai na sua lista de inimigos. Por fim, organizaram a eleição mais facciosa, obscura e contestada da história eleitoral brasileira. Não admitiram o mínimo pedido para investigar irregularidades na votação e na apuração; ao contrário, punem com cadeia, censura e multas quem recorre legalmente à justiça para esclarecer melhor os fatos. Lula, ao cabo de todos esses esforços, foi declarado vencedor da eleição. 
ANTES MESMO de assumir a presidência, Lula exigiu, e ganhou, licença para gastar R$ 145 bilhões acima do que a lei permite. Até agora, ao que foi indicado, o governo Lula vai ter 37 ministérios diferentes, e não ocorreu a ele, nem por dez segundos, a possibilidade de passar para os “pobres” o que o Erário vai gastar com essa manada de novos ministros, ou com o aumento salarial “em cascata” que foi dado ao Congresso e Judiciário, com o apoio integral do PT. Ou seja, estamos sendo lesados antes mesmo deles assumirem o poder? Não é um pesadelo virando realidade?
“É essa a democracia que o consórcio Lula-STF-Brasil da Senzala acaba de salvar, para entregar o país de novo aos seus sócios-proprietários. A corrupção, para todos os efeitos práticos, está liberada no Brasil de hoje? O crime venceu? O crime compensa? Ou alguém acha que o STF vai permitir que Lula seja preso outra vez? Operação encerrada. Missão dada, missão cumprida. Perdeu, mané.” {J R Guzzo}
A POSSE ESTÁ marcada e não terá, de forma inédita, a participação do Rolls-Royce conversível que desde os anos 50, quando o governo brasileiro o recebeu de presente da rainha da Inglaterra, transportou, em desfile, o presidente durante a solenidade. Receio de um atentado? Recorde-se que Adélio Bispo andou no meio da multidão com a faca que usou para golpear Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). A propósito, a nação até hoje ainda não sabe a motivação do ataque. Ou seja, em vez de chamar o povo brasileiro para a posse, chamaram a tropa de choque. Falam o tempo todo em prender, proibir, multar, censurar, castigar… Tenso demais! Que “festa da democracia” é esta? 
A festa da posse vai ser a portas fechadas, e reservada exclusivamente a militantes e à multidão de aproveitadores que gira em torno deles: empreiteiros de obras, banqueiros com problemas na justiça, advogados criminalistas de corruptos milionários, mandarins do Judiciário, a politicalha em peso. O povo brasileiro está de fora. As bandeiras do Brasil, o verde-amarelo e o Hino Nacional estão longe de lá – estão diante das guarnições militares, em protesto contra eleições que consideram roubadas, um governo que não reconhecem como legítimo e uma dupla STF-TSE que fez todo o esforço possível para os manifestantes acharem as duas coisas. (Fonte: gazetadopovo.com.br)
*O autor do artigo é pós-graduado em direito público e escritor. Facebook / Instagram: @rodolphobpereira

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