Dia foi um tapa na cara de quem diz que futebol e política não se misturam – UOL

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Comentarista e ex-jogador. É autor, com Gilvan Ribeiro, de "Casagrande e seus Demônios", "Sócrates e Casagrande – Uma História de Amor" e "Travessia"
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Quero entrar em três assuntos contraditórios.
O primeiro é a invasão dos torcedores do Sport no empate por 1 a 1 com o Vasco na Ilha do Retiro.
O time pernambucano vencia o jogo, quando o árbitro Raphael Klaus corretamente marcou um pênalti para o time carioca.
O jogador Raniel fez o gol e foi comemorar na frente dos torcedores do Sport, e houve uma reação agressiva: a torcida invadiu o campo.
Dizer que a invasão foi resultado da provocação do Raniel é uma inversão de valores.
Nos meus tempos de jogador, quando a torcida adversária pegava no meu pé e eu marcava um gol, fazia o mesmo. Romário se cansou de pedir silêncio à torcida adversária. Edmundo rebolou para o seu marcador emum clássico. Serginho Chulapa sempre provocou nas suas comemorações.
A responsabilidade é da falta de segurança no estádio, com policiamento insuficiente.
Aconteceu praticamente o mesmo no Castelão, no empate entre Ceará e Cuiabá.
Essa invasão é um reflexo também do que estamos passando. Todos estão tensos. O que é preciso, neste momento, é não subestimar a violência que se espalhou pelo país.
O segundo assunto é o contraste dos tempos.
No mesmo dia em que a France Football entregou o Prêmio Bola de Ouro, começou o julgamento de Neymar (entre outros) em Barcelona, por várias acusações. Entre elas está corrupção privada.
Não estou por dentro do processo e nem faço aqui julgamento, até porque nem sei o tamanho do envolvimento do Neymar nessa história.
O contraste é que, quando ele saiu do Santos, todos esperavam que disputasse diversas vezes o prêmio de melhor do mundo.
Mas, enquanto os jogadores estão com frio na barriga na ansiedade de ganhar a Bola de Ouro, Neymar deve estar com frio na barriga porque corre risco de prisão e multa, caso seja condenado.
Por fim, vamos ao prêmio em si.
Está começando uma nova era de premiações no futebol masculino, com Messi e Cristiano Ronaldo deixando o cenário dos melhores do mundo depois de mais de uma década de rivalidade.
A premiação começou para o melhor jovem, que foi o jogador Gavi, do Barcelona. É realmente um talento.
A sequência foi muito especial para os brasileiros, principalmente para mim. Fiquei emocionado ao ver o meu grande parceiro batizar uma categoria: o nome Sócrates premia o envolvimento de personagens do futebol em causas sociais.
Houve um grande destaque para a apresentação de Raí, que não se esqueceu do momento que atravessamos e fez o “L” para o mundo ver que o Lula representa a nossa sobrevivência democrática.
O vencedor não poderia ser outro a não ser Sadio Mané, que faz um trabalho social maravilhoso no Senegal.
As falas de Shevchenko sobre a guerra da Ucrânia também foram emocionantes, porém doloridas.
E, para a ótima jogadora espanhola Putellas, receber o prêmio das mãos desse jogador histórico deve ter sido o máximo –assim como será, no futuro, vê-la entregando o troféu a alguém.
Os últimos três prêmios foram barbadas. O melhor goleiro foi o belga Courtois, e o polonês Lewandowski levou como maior artilheiro.
E o mais esperado, mas também o mais previsível: o Prêmio Bola de Ouro foi para o francês Benzema. Por tudo o que fez, foi escolhido o melhor jogador da temporada.
Festa bonita, de relevância política e social. Espero que aqueles que ainda dizem que futebol e política não se misturam entendam que não é querer ou não querer misturar. Esse envolvimento acontece naturalmente, só que agora existe até uma premiação para destacar isso.
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