Diplomação de eleitos no Rio de Janeiro é marcada por protesto … – Brasil de Fato

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Política
A cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos do Rio de Janeiro realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ocorreu nesta sexta-feira (16) no Theatro Municipal, no centro da capital fluminense. O evento foi marcado por protestos dos políticos presentes. 
O deputado federal eleito Glauber Braga (PSOL) levou um cartaz escrito "Cláudio Castro não merece esse diploma". A manifestação ocorreu quando o parlamentar foi receber o seu diploma. O político foi vaiado e xingado.

Deputado Glauber Braga (PSOL) protesta durante a diplomação / Foto: Reprodução
Cláudio Castro foi o primeiro a receber o diploma pelas mãos do presidente do TRE-RJ, Elton Martinez Carvalho Leme, seguido por seu candidato a vice, Thiago Pampolha (União Brasil), e o senador reeleito Romário (PL).
O governador do Rio disse ver com tranquilidade as acusações da Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ), órgão do Ministério Público Eleitoral, que pediu na última quarta-feira (14) a cassação da chapa do governador por abuso de poder político e econômico no escândalo da "folha de pagamento secreta" do Ceperj e da Uerj.
"Com total tranquilidade repito, teve a vontade popular. A questão da Ceperj foi discutida durante a eleição inteira, a população sabia exatamente o que aconteceu, eu expliquei em todos os debates, sabatinas e programas eleitorais e a população, ainda assim, deu a maior votação da história de um governador do estado do Rio de Janeiro", disse Castro à imprensa após a cerimônia.
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De acordo com a coluna de Berenice Seara, do Extra, outro político que se manifestou foi o deputado federal eleito Otoni de Paula (MDB). O parlamentar buscou o diploma com uma mordaça na boca, em protesto à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou seu acesso às redes sociais em agosto de 2021. O político chegou ao Municipal acompanhado do pai, Otoni de Paula, eleito para deputado estadual pelo MDB.

Deputado Otoni de Paula com uma "mordaça na boca" durante a diplomação / Foto: Reprodução
Como ficam as bancadas?
Ao todo, 121 candidatos eleitos foram diplomados na cerimônia, incluindo governador, vice-governador, senador e seus dois suplentes, além de 46 deputados federais e 70 deputados estaduais.
O Brasil de Fato realizou um levantamento no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e constatou que, pelo Rio, o Partido Liberal (PL), do presidente derrotado Jair Bolsonaro, obteve a maior bancada na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Ao todo, foram 11 deputados federais e 17 deputados estaduais. Isso significa 23,91% das cadeiras na Câmara e 24,28% das vagas na Alerj.
O segundo maior partido foi o União Brasil. A sigla obteve os nomes mais votados para deputados estadual e federal no estado do Rio. Márcio Canella (União) conseguiu 181.274 votos para deputado estadual e Daniela do Waguinho (União) conquistou 213.706 votos para deputada federal. O partido ocupará seis cadeiras na Câmara dos Deputados e oito na Alerj, ou seja, 13% das vagas destinadas ao Rio em Brasília e 11,42% das cadeiras na Casa Legislativa. 
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Já a terceira sigla que conseguiu ocupar mais cargos na Alerj para a próxima legislatura foi o Partido dos Trabalhadores (PT), que elegeu sete deputados estaduais, ou seja, 10% do total. 
Para a Câmara, houve um empate entre, PT e Partido Socialismo e Liberdade (PSOL): as duas siglas fizeram cinco deputados federais cada uma, ocupando 10,86% das vagas destinadas ao estado. 
A configuração da Alerj ainda contará com PSD com seis parlamentares e PSOL com cinco. O PP terá quatro parlamentares e o Republicanos e o Solidariedade terão três deputados cada um. Os partidos com dois representantes na Casa serão o PSB, Pros, MDB, PDT e Podemos. Já com um parlamentar cada são: Avante, PMN, Patriota, Agir, PSC, PTB, PCdoB.
Já a Câmara terá ainda quatro parlamentares PSD; três cadeiras para o PP e Republicanos cada; duas para o MDB; Solidariedade, Pros, PCdoB, PSB, PDT, PTB e Podemos terão uma cadeira cada.
 
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Eduardo Miranda
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