Dólar cai a R$ 5,11 e Ibovespa reduz ganhos; política segue no radar – Bloomberg Línea Brasil

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Bolsa brasileira segue o otimismo visto no exterior, com investidores à espera da decisão de juros nos Estados Unidos na quarta-feira (2)
Bolsa brasileira sobe nesta terça (1)Sessão segue o otimismo visto no exterior(Divulgação/B3)
Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) iniciava os negócios desta terça-feira (1) em alta, mas desacelerando, seguindo o bom humor do exterior em meio à temporada de resultados corporativos, desescalada da política de zero covid na China, bem como à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve. Amanhã, a bolsa brasileira estará fechada para o feriado de Finados.
No primeiro pregão do mês, as reações ao resultado da eleição presidencial no Brasil seguem ditando o noticiário, em meio a paralisações no país, com manifestantes interrompendo a circulação de carros, ônibus e caminhões em ao menos 25 estados, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) à Agência Brasil.
Por volta das 14h30 (horário de Brasília), o Ibovespa avançava 0,63%, depois de avançar perto de 1,3% em mais um dia de ganhos para os papéis ligados ao consumo e à educação. As ações da Petrobras (PETR3; PETR4), que fecharam o pregão anterior em baixa de até 8,5%, operam em alta. O mesmo vale para Banco do Brasil (BBAS3), que avança.
Ainda na cena doméstica, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual manteve a Selic inalterada em 13,75% ao ano. O documento reitera a mensagem divulgada após a decisão, de uma manutenção dos juros no atual patamar por um período mais prolongado.
No exterior, ações chinesas listadas nos Estados Unidos oscilavam, após avançar pela manhã acompanhando o rali nos mercados chineses depois que um post de mídia social não verificado desencadeou especulações de que Pequim possa estar tentando eliminar as restrições, mesmo quando o Ministério das Relações Exteriores do país disse que desconhecia tal plano.
Atenções ainda para a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que decide amanhã (2) o rumo da taxa de juros nos Estados Unidos. Os mercados de swap estão precificando um aumento de 75 pontos base em meio à campanha de aperto mais agressiva do Fed em quatro décadas.
Ainda assim, estrategistas como Marko Kolanovic, do JPMorgan (JPM) acreditam que a alta agressiva do Fed está chegando ao fim, oferecendo a perspectiva de alívio para os mercados. Os EUA provavelmente aumentarão as taxas em 50 pontos base em dezembro e pausarão após mais uma alta de 25 pontos base no primeiro trimestre, disse à Bloomberg News.
‘Não estamos à venda’, diz presidente do Credit Suisse em entrevista
Confira o desempenho dos mercados nesta terça-feira (1):
— Com informações da Bloomberg News
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Redatora na Bloomberg Línea. Jornalista brasileira formada pela Faculdade Cásper Líbero, especializada em investimentos e finanças pessoais e com passagem pela redação do InfoMoney.
© Copyright, Bloomberg Línea | Falic Media
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