Economia é a chave para a pacificação política, diz Abilio Diniz – VEJA

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Apesar do momento turbulento para o país, tanto na política quanto na economia, Abilio Diniz não apenas se mostra otimista em relação ao progresso de ambas essas esferas, mas destaca a dependência entre elas. Em entrevista ao Radar Econômico, Diniz, um dos empresários mais influentes do Brasil e presidente do conselho da corretora Península, reforçou que o novo governo se vê diante de grandes oportunidades econômicas que, se bem aproveitadas, também levariam à pacificação política da sociedade. Assim, a divisão presenciada nas eleições, em que Luiz Inácio Lula da Silva saiu vitorioso com uma margem estreita, poderia ser superada. “Conheço casos de famílias que se dividiram em praticamente duas facções na eleição, a bolsonarista e a não bolsonarista. O tempo resolve isso, mas é preciso que o país cresça com esse governo. Minha mãe dizia que, em casa que não tem pão, todo mundo reclama e ninguém tem razão. Ou seja, se a economia andar bem, o país se pacifica, e eu acredito que a economia vai andar bem”, conta Diniz.
O empresário, que se encontrou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última segunda-feira, 30, justifica seu otimismo em relação à economia elogiando o ministro da Fazenda e frisando que o Brasil está bem posicionado no mundo para a captação de investimentos. “Meu encontro com o ministro Haddad foi proveitoso, como sempre é. O conheço há muito tempo e gosto muito dele, que tem cada vez mais credibilidade e é muito próximo do empresariado e da sociedade”, diz. Sobre o cenário externo, Diniz aponta que regiões como China, Estados Unidos e Europa estão relativamente pouco atrativas para investidores, situação na qual o Brasil pode despontar. “O Brasil é um grande ponto para investimentos. Para avançar nisso, precisamos de segurança política, com instituições fortes e independência entre os poderes, e segurança jurídica. Tendo isso, o capital vem ao país. Acredito nessa possibilidade”, comenta.
O empresário evitou comentar sobre o desempenho geral e o balanço que faz de medidas da nova gestão. “O governo está com apenas 31 dias, não apresentou seus planos para a economia ainda. Aguardo essa apresentação para poder opinar”, afirmou ele — que também relutou em tecer comentários sobre a nova regra fiscal, em estudo pelo Ministério da Fazenda. “Temos que esperar um pouco, eles entraram agora. Apenas está anunciado publicamente que o governo pretende fazer uma nova regra”, disse Abilio Diniz.
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