Eleição de 2022 elimina nomes tradicionais da política do DF – Metrópoles
Observadora do cenário político do DF, lança luz nos bastidores do poder na capital.
03/10/2022 13:05,atualizado 03/10/2022 14:32
O resultado da eleição de 2022 eliminou tradicionais nomes da política do Distrito Federal.
As famílias Filippelli, Arruda e Kubitschek foram derrotadas e não conseguiram eleger os postulantes colocados na disputa eleitoral.
Candidato a deputado distrital, o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB) teve 7.152 votos e ficou como suplente. A nora dele, Ericka Filippelli (PTB), conseguiu 4.734 votos e também não foi eleita.
O ex-governador José Roberto Arruda (PL) teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a três dias da eleição e ficou fora da disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados. Ele foi considerado inelegível em razão de duas condenações por improbidade administrativa.
A esposa de Arruda, a deputada federal Flávia Arruda (PL), candidatou-se a senadora e ficou em segundo lugar. Ela perdeu para Damares Alves (Republicanos), que ganhou com folga ao receber 44,98% dos votos válidos.
Tanto Filippelli quanto Arruda e Paulo Octávio tiveram maior influência no cenário político quando Joaquim Roriz estava vivo e possuía forte apelo popular. O ex-governador morreu em setembro de 2018.
Casado com a neta do ex-presidente da República e fundador de Brasília, Juscelino Kubitschek, o empresário Paulo Octávio (PSD) concorreu ao Governo do Distrito Federal, mas ficou em terceiro lugar, atrás do distrital Leandro Grass (PV) e do governador reeleito, Ibaneis Rocha (MDB). Apesar de ter o nome estampado por toda a cidade em prédios e construções que levam a alcunha PaulOOCtavio, o empresário recebeu apenas 7,47% dos votos válidos (123.715).
Paulo Octávio também não conseguiu eleger o filho, André Kubitschek (PSD), que disputou uma das oito vagas do DF na Câmara dos Deputados. André foi escolhido por 20.702 votantes e não foi eleito.
O ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), derrotado da campanha à reeleição em 2018, também ficou fora desta vez. No pleito de 2022, candidatou-se a deputado federal e teve 51.926 votos, insuficientes para ele se eleger.
Agnelo Queiroz (PT), também ex-governador do DF, queria se candidatar a uma vaga de deputado federal, mas foi impedido pela Justiça Eleitoral por ser ficha suja.
Já a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (União), tentou uma vaga na Câmara Legislativa do DF (CLDF), mas conseguiu apenas 6.006 votos e ficou como suplente.
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