Em fogo cruzado, aliados de Lula apostam em renúncia do chefe do GSI – VEJA

0
70

Um dia após o vandalismo nas sedes dos três poderes, o presidente Lula convocou uma reunião com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica em busca de uma resposta sobre os atos de depredação na capital federal.
No encontro do dia 9 de janeiro, conforme o relato de participantes, o presidente dedicou especial crítica ao Gabinete de Segurança Institucional: “Cadê o GSI?”, questionou, referindo-se ao órgão que cuida da segurança pessoal de Lula e seus familiares, das residências oficiais e do Palácio do Planalto – que acabou todo destruído.
Amigo de Lula e responsável pela segurança do presidente durante os dois mandatos anteriores, o general Marco Edson Gonçalves Dias, o G. Dias, participou da reunião. Na ocasião, ele tentou argumentar que os militares designados pelo gabinete estavam na linha frente e lutaram contra os manifestantes, mas que os vândalos estavam em uma quantidade muito maior. Porém, conforme mostra reportagem de VEJA desta semana, o GSI dispensou militares na véspera, minimizou os riscos das manifestações e manteve uma tropa mínima durante os atos de vandalismo.
Tornando pública a sua insatisfação, o presidente disse a jornalistas que estava convencido de que houve “gente das Forças Armadas” de dentro do Planalto que foi conivente com os protestos. Na sequência, deu-se início a uma verdadeira caça às bruxas, com uma sequência de trocas dos militares que compõem o GSI e também que assessoram o presidente no Palácio da Alvorada. Além disso, há uma tentativa de esvaziamento das atribuições do gabinete institucional, retirando do órgão a prerrogativa de cuidar da segurança de Lula – função que deve ser assumida pela Polícia Federal.
Para completar, em entrevista à TV Globo na quarta-feira, 18, Lula voltou a questionar publicamente o chefe do GSI e a atuação do gabinete nas manifestações.
No entorno de Lula, a avaliação é a de que a sequência de invertidas contra o general Gonçalves Dias deve acabar fazendo com que ele renuncie ao cargo. “Pior do que a acusação formalizada é o caça às bruxas. Ele está aqui como suspeito”, diz um importante ministro. Em meio ao fogo cruzado, o general tem mantido total silêncio.
ASSINE
ASSINE
ASSINE
ASSINE
ASSINE
ASSINE
Leia também no GoRead
Abril Comunicações S.A., CNPJ 44.597.052/0001-62 – Todos os direitos reservados.
Essa é uma matéria fechada para assinantes. Se você já é assinante faça seu login no site para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Acompanhe por VEJA e também tenha acesso aos conteúdos digitais de todos os outros títulos Abril*
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.
MELHOR
OFERTA
Acesso digital ilimitado aos conteúdos dos sites e apps da Veja e de todas publicações Abril: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante,
Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
a partir de R$ 2,00/semana*

Plano completo de VEJA. Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app (celular/tablet).

Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.

Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.

a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso digital ilimitado aos sites e às edições das revistas digitais nos apps: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH. * Pagamento anual de R$ 96, equivalente a R$ 2 por semana.

source

Leave a reply