Em fogo cruzado, aliados de Lula apostam em renúncia do chefe do GSI – VEJA

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Um dia após o vandalismo nas sedes dos três poderes, o presidente Lula convocou uma reunião com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica em busca de uma resposta sobre os atos de depredação na capital federal.
No encontro do dia 9 de janeiro, conforme o relato de participantes, o presidente dedicou especial crítica ao Gabinete de Segurança Institucional: “Cadê o GSI?”, questionou, referindo-se ao órgão que cuida da segurança pessoal de Lula e seus familiares, das residências oficiais e do Palácio do Planalto – que acabou todo destruído.
Amigo de Lula e responsável pela segurança do presidente durante os dois mandatos anteriores, o general Marco Edson Gonçalves Dias, o G. Dias, participou da reunião. Na ocasião, ele tentou argumentar que os militares designados pelo gabinete estavam na linha frente e lutaram contra os manifestantes, mas que os vândalos estavam em uma quantidade muito maior. Porém, conforme mostra reportagem de VEJA desta semana, o GSI dispensou militares na véspera, minimizou os riscos das manifestações e manteve uma tropa mínima durante os atos de vandalismo.
Tornando pública a sua insatisfação, o presidente disse a jornalistas que estava convencido de que houve “gente das Forças Armadas” de dentro do Planalto que foi conivente com os protestos. Na sequência, deu-se início a uma verdadeira caça às bruxas, com uma sequência de trocas dos militares que compõem o GSI e também que assessoram o presidente no Palácio da Alvorada. Além disso, há uma tentativa de esvaziamento das atribuições do gabinete institucional, retirando do órgão a prerrogativa de cuidar da segurança de Lula – função que deve ser assumida pela Polícia Federal.
Para completar, em entrevista à TV Globo na quarta-feira, 18, Lula voltou a questionar publicamente o chefe do GSI e a atuação do gabinete nas manifestações.
No entorno de Lula, a avaliação é a de que a sequência de invertidas contra o general Gonçalves Dias deve acabar fazendo com que ele renuncie ao cargo. “Pior do que a acusação formalizada é o caça às bruxas. Ele está aqui como suspeito”, diz um importante ministro. Em meio ao fogo cruzado, o general tem mantido total silêncio.
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