Em recado a Bolsonaro, Alemanha diz que confia nas urnas – UOL Confere

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Jamil Chade é correspondente na Europa há duas décadas e tem seu escritório na sede da ONU em Genebra. Com passagens por mais de 70 países, o jornalista paulistano também faz parte de uma rede de especialistas no combate à corrupção da entidade Transparência Internacional, foi presidente da Associação da Imprensa Estrangeira na Suíça e contribui regularmente com veículos internacionais como BBC, CNN, CCTV, Al Jazeera, France24, La Sexta e outros. Vivendo na Suíça desde o ano 2000, Chade é autor de cinco livros, dois dos quais foram finalistas do Prêmio Jabuti. Entre os prêmios recebidos, o jornalista foi eleito duas vezes como o melhor correspondente brasileiro no exterior pela entidade Comunique-se.
Colunista do UOL
30/10/2022 19h49
Com uma das votações mais apertadas da história do Brasil e com a insistência de Jair Bolsonaro de questionar a segurança das urnas eletrônicas, o governo da Alemanha foi às redes sociais para deixar claro que vai apostar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e que confia no sistema eleitoral do país.
Numa mensagem, o embaixador da Alemanha no Brasil, Heiko Thoms, publicou uma foto do TSE, com uma imagem da urna eletrônica e a frase “Eu confio”. A publicação ocorreu quando os dados já apontavam para uma vitória para Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão de acelerar um reconhecimento das urnas foi comunicada, antes mesmo da eleição, às campanhas dos dois candidatos. Por semanas, grupos da sociedade civil brasileira ainda percorreram capitais na Europa e América do Norte, pedindo que esse respaldo fosse dado ao TSE.
O objetivo da comunidade internacional é a de sufocar qualquer tentativa de Bolsonaro de promover uma ruptura institucional, repetindo a mesma estratégia de democracias para frear Donald Trump e sua intenção de denunciar uma suposta fraude na eleição contra Joe Biden. Naquele momento, governos de todo o mundo se apressaram para parabenizar o democrata, retirando qualquer chance do republicano de promover um golpe.
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