Enquanto pessoas passam fome, Bolsonaro faz banquete em avião presidencial – Vermelho

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O presidente, que queria passar a imagem de um homem simples, gastou R$ 3,5 milhões em comida e bebida na aeronave
Publicado 21/11/2022 16:04 | Editado 21/11/2022 16:15
Depois de aumentar os gastos do cartão corporativo em 108% durante o período eleitoral, Bolsonaro terá que explicar os R$ 3,5 milhões pagos com alimentação dentro do avião presidencial, uma afronta para os mais de 30 milhões de brasileiros e brasileiros que passam fome.
De acordo com o levantamento do deputado Elias Vaz (PSB-GO), feito no Portal da Transparência, só de abril a 14 de novembro, o presidente gastou R$ 1 milhão com comida e bebida durante as viagens.
“Esses valores absurdos colocam em xeque a imagem que o presidente quer passar, de um homem simples, que come farofa na rua, que gosta de macarrão instantâneo e leite condensado. A grande verdade é que, enquanto 33 milhões de brasileiros passam fome, Bolsonaro está se refestelando com banquetes no avião. É revoltante”, afirmou o deputado.
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O parlamentar identificou ainda que houve sucessivas prorrogações de contrato entre a presidência da República com a International Meal Company Alimentação S/A, responsável pelo fornecimento de refeições prontas (almoço, jantar e café da manhã), bebidas, lanches (salgados e sanduíches), petiscos (castanhas, barras de cereais e frios), frutas, doces e gelo.
“Esse tipo de serviço não é pago com o cartão corporativo, uma vez que a empresa mantém relação contratual por meio de licitação realizada pela presidência. Ou seja, além de gastar milhões todo mês com cartão, Bolsonaro ainda usa mais dinheiro público para bancar luxos no avião presidencial”, explicou o deputado.
A deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, diz que os gastos representam R$ 76 mil por mês até outubro. “Esse não era o presidente simples que comia pão com leite condensado?”, indagou.
“Além de gastar milhões mensalmente com o cartão corporativo, Bolsonaro ainda usa mais dinheiro público para bancar luxos no avião presidencial: foram gastos mais de R$ 3,5 milhões em comida no avião durante o mandato. ABSURDO!”, escreveu no Twitter a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ).
Deputado Elias Vaz revelou que as despesas no período eleitoral chegaram a média de R$ 3 milhões por mês.
O general Braga Netto, candidato a vice na chapa do presidente, recebeu, em março e abril de 2020, pagamentos que, juntos, somaram R$ 925.950,40
“Ideia é aumentar a pressão sobre o atual ocupante Palácio do Planalto depois que ele deixar o governo, além de aumentar as chances de ele ser condenado e perder o direito de disputar eleições”, afirma a jornalista Malu Gaspar.
A ascensão de Bolsonaro à presidência da República, há 4 anos, coroou um movimento de múltiplas vertentes destinado a demonizar atividades políticas
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