Escândalo de corrupção em Alagoas tem ingredientes mafiosos – Diário do Poder

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PODER, POLÍTICA E BASTIDORES
O esquema de corrupção que resultou no afastamento do governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), classificado pela ministra relatora Laurita Vaz de “organização criminosa”, lembrou os métodos da máfia. A atividade criminosa, segundo ela, era mantida mediante intimidação e ameaças a testemunhas. Tudo foi descrito nos detalhes pela ministra Laurita Vaz perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Contados os votos, a Justiça aplicou uma goleada em Dantas e sua turma: 10×2.
O desfecho no STJ também fez lembrar o drama do ex-deputado Luiz Dantas, que se sentiu obrigado a denunciar o próprio filho em vídeo.
O esquema nomeou 93 pessoas pobres, cujos salários de R$15 mil eram sacados pela organização criminosa utilizando cartões de débito.
Enquanto o STJ decidia sobre seu afastamento, Paulo Dantas se juntava aos Calheiros para saudar outro aliado, Lula, em carreata em Maceió.
Atacada covardemente pela turma de Dantas, Laurita Vaz se emocionou com o aval dos colegas do STJ. Enxugou lágrimas e embargou a voz.
Foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a lei que pretextou o apoio de Simone Tebet (MDB) a Lula (PT) no segundo turno. O apoio de Tebet foi “condicional”, como trombetearam as manchetes sempre generosas, ao “compromisso” de sancionar uma lei cria multa para empresas que pagarem salários diferentes para homens e mulheres que exerçam a mesma função. Mas a Lei 14.457/22 já existe: foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. Prevê multa e muitas outras medidas.
A Lei 14.457/22 cria o Programa Emprega + Mulheres, dedicado “à inserção e à manutenção de mulheres no mercado de trabalho”.
Assinada pelo presidente duas semanas antes do 1º turno, a lei alterou a CLT para flexibilizar a jornada para mães de crianças de até 6 anos.
Até parcerias da União com entidades dos serviços nacionais de aprendizagem estão previstas na lei, assinada sem o apoio de Tebet.
Na Praça dos Três Poderes lotada, povão em transe, Fernando Henrique e Lula se enrolavam com a faixa presidencial. Um militante babando ressentimentos passou a xingar FHC com um potente vozeirão. Gritou todos os palavrões que aprendeu na vida, acompanhado em coro pela plateia, até esgotar o repertório. Coçou a cabeça e arrematou, para o delírio da galera: “…seu …seu… seu sociólogo!”
A Bahia parecia o único caso de pesquisas subestimando candidato de esquerda, mas só parecia. Petistas espalharam entre os mais humildes que não votar em Jerônimo para governador anularia o voto em Lula.
O ministro Jorge Mussi foi voto vencido ontem no STJ, mas fez o tempo do afastamento do governador Paulo Dantas diminuir: lembrou que se fossem 180 dias e ele reeleito, começaria o mandato afastado.
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), controlador de órgãos federais como Chesf e Codevasf, no primeiro turno fez corpo mole na campanha de Bolsonaro, mas ontem anunciou apoio ao presidente.
Candidata do bilionário União Brasil a presidente, Soraya Thronicke conquistou só 753 votos no exterior, muito atrás do candidato do Novo, Felipe D’Ávila, que recebeu 3.780 votos dos brazucas.
Ministro Fábio Faria (Comunicações) comparando os governos de direita e de esquerda
Institutos de pesquisas eleitorais têm até o dia 24 para registrar seus levantamentos no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo sob suspeita, serão divulgados até a véspera da votação do dia 30.
A CNI lembrou ao Diário do Poder que projeções do PIB de Serviços (3,8%) e da Indústria (0,2%) também foram revisadas para cima. “Assim, passamos a prever crescimento de 3,1% do PIB brasileiro em 2022”.
O jurista Tiago Pavinatto criticou a militância LGBT por criar rótulos que se tornam limitações de liberdade, tentando definir quem pode ou não opinar em certos debates. Como os que vitimam os gays de direita.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) revelou alta de 6,6% no número de consumidores do mercado livre de energia. São 10.585 grandes consumidores de energia, que criam empregos e renda.
…o superior se mostrou acima do supremo.
Poder, política e bastidores, sem perder o bom humor. Desde 1998.

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