Escola brasileira de futebol – UOL
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Cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970. É formado em medicina.
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No mundo atual, globalizado, em que todos os times e seleções utilizam esquemas táticos e estratégias conhecidas e parecidas, ainda existe uma escola de futebol brasileira ou de cada país ou mesmo de cada continente?
Após as conquistas dos mundiais de 1958, 1962 e 1970, o mundo ficou fascinado pelo jeito brasileiro de jogar, com muita habilidade, fantasia, improvisação e efeitos especiais. Era o futebol arte. É necessário enfatizar que a Seleção de 1970 foi o início do futebol científico no Brasil. A equipe unia talento individual com organização tática.
Apesar das grandes mudanças que aconteceram no futebol nos últimos 50 anos, existe ainda, no inconsciente coletivo de muitos brasileiros, um discurso saudosista, ultrapassado, que agrada a muitos, de que o Brasil precisa voltar às origens, jogar como no passado. O mundo caminha para frente. O passado é importante para entender o presente e para sonhar o futuro.
Evidentemente, as estratégias, a disciplina tática e a ciência esportiva, que são fundamentais, não podem anular a inventividade, o improviso e a ousadia. Existe, no Brasil, um discurso, às vezes, pseudocientífico, estatístico, como se tudo o que acontecesse no futebol fosse planejado. Na Copa do Qatar, as grandes personagens foram os craques, como era esperado. Esses craques são profundamente técnicos. Isso é mais que científico.
As grandes equipes, cada vez mais, alternam a maneira de jogar durante as partidas. O Brasil tem tido dificuldade em criar essas variações. Na Copa, o time ficou refém dos pontas dribladores e rápidos, os “extremos desequilibrantes”, como se fossem privilégios da seleção brasileira. Todos os grandes times e seleções tinham também ótimos pontas.
A escola do futebol brasileiro, por causa da divisão que houve, há décadas, no meio-campo, entre os volantes marcadores e os meias ofensivos, deixou de formar ótimos meio-campistas. A passagem da bola da defesa para o ataque passou a ser feita pelos laterais apoiadores. Surgiram grandes jogadores nessa posição, como Nílton Santos, Carlos Alberto Torres, Júnior, Roberto Carlos, Cafu, Daniel Alves, Marcelo e tantos outros.
Os europeus, ao contrário, usavam os laterais muito mais como marcadores e, com isso, formaram muito mais meio-campistas de talento, que atuam de uma intermediária à outra, que o Brasil. Isso ainda é evidente. A seleção brasileira não tem um único jogador nessa posição que esteja entre os melhores do mundo.
O Brasil continua formando um grande número de excelentes jogadores, mas, desde 2007, não tem um vencedor do prêmio de melhor do mundo. O único que teria chances é Neymar, que, por variados motivos, não chegou à conquista da premiação.
A Copa não foi vencida pela seleção que tinha melhores pontas, como previu o ex-treinador Arsène Wenger, observador da Fifa durante o Mundial. Não foi vencida também pelo time com os melhores meio-campistas ou com os melhores defensores ou com os melhores atacantes. Foi vencida pela seleção que alternou melhor as escalações e as estratégias, de acordo com o momento e com o adversário, e, principalmente, porque tinha Messi.
A chamada escola brasileira de futebol, que não sei se ainda existe, está confusa, esquizofrênica, por não saber o que quer, dividida entre a alma e o corpo, entre o individual e o coletivo, entre o passado e o presente, entre o planejado e o imprevisto. Não tem de ser uma coisa ou outra.
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